Características fisiográficas de bacias hidrográficas são todos os dados que podem ser extraídos de mapas, fotografias aéreas e imagens de satélites com auxílio de sistemas de informações geográficas. Essas características possuem importância expressiva para a modelagem hidrológica, a regionalização de vazões e a gestão de recursos hídricos. Objetivou-se determinar as características fisiográficas de cinco sub-bacias nas regiões do Médio e Alto Rio Teles Pires, localizadas na região Amazônica do estado de Mato Grosso. Os exutórios das sub-bacias foram definidos como as localizações de estações fluviométricas pertencentes à Rede Hidrometeorológica Nacional. As áreas de drenagem foram delimitadas com um modelo digital de elevação Shuttle Radar Topography Mission e a hidrografia vetorizada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Após a individualização das sub-bacias, foram determinadas as seguintes variáveis: área de drenagem, perímetro, comprimento axial, fator de forma, coeficiente de compacidade, índice de circularidade, comprimento total dos cursos de água, densidade de drenagem, altitude e declividade média da bacia. As bacias estudadas são classificadas como "Macro Bacias", possuem formato estreito e alongado, baixa variação de altitude na área de drenagem e relevo plano. A análise isolada do fator de forma, do coeficiente de compacidade e do índice de circularidade indica que as sub-bacias não apresentam susceptibilidade a cheias. No entanto, destaca-se que essa afirmação deve ser corroborada com análises mais detalhadas com outros fatores que também interferem no escoamento, como ocupação do solo, características das precipitações, entre outros.
O impacto gerado a partir das modificações do uso do solo reflete expressivamente nos componentes do ciclo hidrológico, impactando no uso dos recursos naturais. O objetivo desse trabalho foi avaliar a dinâmica da ocupação do solo nas bacias hidrográficas do rio Caiabi, Nandico e Celeste, situadas na região médio norte do Estado de Mato Grosso, entre os períodos de 1986 e 2015. Foram aplicadas técnicas de geoprocessamento como combinações coloridas falsa-cor e classificação supervisionada empregando o algoritmo de máxima verossimilhança (maxver). Foram definidas duas classes temáticas de ocupação do solo, sendo elas floresta e área antropizada. Os resultados são apresentados em mapas temáticos que mostram a distribuição espacial das mudanças ocorridas na cobertura do solo. Concluiu-se que 44% da área de floresta foi removida entre 1986 e 2015. A maior mudança na cobertura do solo ocorreu entre os anos de 1997 e 2006, resultando em uma redução de 1017,0 km2 de área de floresta.
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