A falta de planejamento no processo de urbanização das grandes metrópoles tem produzido numerosas externalidades negativas, entre elas a supressão de sua cobertura vegetal e de áreas verdes. Inúmeros benefícios têm sido reportados sobre como a presença da vegetação no meio ambiente urbano favorece fatores ambientais, sociais e econômicos, influenciando na saúde da população. O presente trabalho busca apresentar uma série de estudos com enfoque na associação entre áreas verdes e saúde e também uma sucinta reflexão sobre a importância do assunto no município de São Paulo.
A arborização urbana em calçadas é fundamental para manutenção da qualidade de vida, proporcionando conforto aos habitantes das cidades. Contudo, existem problemas causados principalmente pela falta de planejamento na implantação e no manejo da arborização. O objetivo do presente trabalho foi a criação de um banco de dados relacional para auxiliar no cadastro informatizado, na avaliação e no manejo da arborização de vias públicas. Apresenta resultados sobre a valoração de indivíduos cadastrados, cálculo da diversidade entre os bairros, introdução de fotos digitais e relatórios para manejo em interface amigável, podendo servir de instrumento à manutenção da arborização e de vetor de comunicação para educação ambiental.
O presente trabalho é referente ao levantamento das espécies contidas na arborização viária da Estância de Águas de São Pedro-SP e sua distribuição. Para isso, foram inventariados todos os indivíduos ocorrentes nas vias públicas; o que totalizou 3.654 indivíduos. Destes, 70,85% são árvores, 19,90% arbustos, 6,05% palmeiras e 3,20% coníferas; perfazendo 161 espécies, 126 gêneros e 54 famílias; sendo 61,33% das espécies exóticas e 38,67% nativas. O índice de diversidade de Odum (d) calculado é de 19,50 e o índice de Shanon-Wiener (H) é de 3,90. Na Estância de Águas de São Pedro encontrou-se uma predominância da Caesalpinia pluviosa (sibipiruna) que representa 13,66% da arborização viária. A densidade média de indivíduos por quilômetro de rua percorrida é de 130. Conclui-se que a diversidade da arborização viária da Estância de Águas de São Pedro deve ser incrementada, o uso da flora nativa deve ser incentivado e a tendência de plantio de espécies arbustivas deve ser revertida; visando a sustentabilidade dessa arborização e consequentemente os benefícios ambientais proporcionados a população.
Background
Sociodemographic and environmental factors are associated with incidence, severity, and mortality of COVID-19. However, little is known about the role of such factors in persisting symptoms among recovering patients. We designed a cohort study of hospitalized COVID-19 survivors to describe persistent symptoms and identify factors associated with post-COVID-19 syndrome.
Methods
We included patients hospitalized between March to August 2020 who were alive six months after hospitalization. We collected individual and clinical characteristics during hospitalization and at follow-up assessed ten symptoms with standardized scales, 19 yes/no symptoms, a functional status and a quality-of-life scale and performed four clinical tests. We examined individual exposure to greenspace and air pollution and considered neighbourhood´s population density and socioeconomic conditions as contextual factors in multilevel regression analysis.
Results
We included 749 patients with a median follow-up of 200 (IQR = 185-235) days, and 618 (83%) had at least one of the ten symptoms measured with scales. Pain (41%), fatigue (38%) and posttraumatic stress disorder (35%) were the most frequent. COVID-19 severity, comorbidities, BMI, female sex, younger age, and low socioeconomic position were associated with different symptoms. Exposure to ambient air pollution was associated with higher dyspnoea and fatigue scores and lower functional status.
Conclusions
We identified a high frequency of persistent symptoms among COVID-19 survivors that were associated with clinical, sociodemographic, and environmental variables. These findings indicate that most patients recovering from COVID-19 will need post-discharge care, and an additional burden to health care systems, especially in LMICs, should be expected.
Poucas cidades brasileiras possuem planejamento efetivo para a arborização de suas vias públicas, com a definição de objetivos e de possíveis metas qualitativas e quantitativas. Outro aspecto das cidades brasileiras é a questão da baixa diversidade de espécies encontrada, prevalecendo a homogeneidade e, portanto, a possível dizimação da população arbórea pela ocorrência de uma praga ou uma doença. Os chamados índices de riqueza ou variedade são úteis como indicadores de diversidade, podendo ser utilizados nas decisões de manejo. Neste trabalho foram avaliados os índices de Shannon-Wiener e Odum; para tanto, utilizou-se o censo da arborização viária da Estância de Águas de São Pedro. Foram definidos índices máximos e mínimos de diversidade, que possibilitaram a quantificação de espécies e o número de árvores em cada via pública, subsidiando o planejamento do manejo, como introdução de novas espécies e de novos indivíduos, remoções de árvores e prioridades de intervenção.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.