Objective: To evaluate the knowledge, routine, and perception of older adults from four countries about dealing with COVID-19 in the social isolation period. Methods: Qualitative study with semistructured interviews. Older persons (60 years old), who lived in the urban centers of four different countries (Brazil, United States, Italy, and Portugal), were asked about the changes experienced during the pandemic, new habits or restrictions during isolation, sources of social and emotional support, and their knowledge about COVID-19 pandemic. Data was transcribed, codified, and submitted to content analysis. Results: Twenty-five older persons (10 from Brazil, 5 from Italy, 5 from Portugal, and 5 from the United States) were interviewed. Participants reported feeling restricted in their daily life activities and emotional instability. Described adaptations in habits, coping strategies, and greater understanding of the diseased based on information available in the media. There was homogeneity in the statements of the elderly, showing that the pandemic affected them in a similar way, even though they lived in different cultures and contexts. Conclusion: The social isolation caused by the COVID-19 pandemic changed the structure for the performance of many occupations, having an impact in the perception social participation and wellbeing of elders. This data can aid health professionals to outline strategies to deal with the impact of the social isolation in older persons.

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com o objetivo de identificar e descrever os fatores que levam à desmotivação acadêmica em um grupo de estudantes em uma universidade pública, realizada em 2018, através de entrevista semiestruturada. As informações foram analisadas segundo o Discurso do Sujeito Coletivo. Participaram 11 estudantes de diversos cursos, das quais nove do sexo feminino. Construiu-se quatro categorias: Processo adaptativo, Contexto universitário, Aspectos socioeconômicos e Aspectos emocionais. Identificou-se que a desmotivação acadêmica se deu por: distanciamento da família e as especificidades da nova demanda estudantil; infraestrutura, sobrecarga de atividades e conduta docente; dependência financeira em relação aos pais; e, sentimentos de tristeza, nervosismo, estresse e irritabilidade. As instituições de ensino precisam de um olhar atento e acolhedor para com seus estudantes através de estratégias para promover saúde e prevenir agravos, além de considerar o indivíduo como um ser biopsicossocial e espiritual, possibilitando melhora no processo ensino-aprendizagem e a motivação.

Introdução: O trabalho do psicólogo no ambulatório objetiva oferecer suporte ao paciente durante todo o processo de adoecimento, auxiliar na compreensão da vivência do adoecimento, fortalecer o enfrentamento a doença, suscitar maior adesão ao tratamento e promover saúde mental como forma de potencializar as possibilidades de autocuidado. Objetivo: Descrever as percepções de residentes de diversas áreas acerca da atuação do psicólogo na equipe multiprofissional. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência que descreve percepções de residentes de diferentes áreas de formação a respeito do papel do psicólogo na equipe. A experiência ocorreu de março a junho de 2021 em um ambulatório multiprofissional especializado em saúde da mulher, de um Hospital Universitário. O ambulatório oferece consultas multiprofissionais contando com a presença de psicólogo, farmacêutico, nutricionista e profissional de educação física. A atuação do psicólogo se estende também a realização de triagens estendidas com algumas pacientes e intervenções pontuais com a equipe. Resultados: A participação do psicólogo nas consultas multiprofissionais contribuiu para uma maior organização psíquica das pacientes, de forma que puderam elaborar melhor seus relatos e receber as orientações mais satisfatoriamente. Ao realizar intervenções diretamente com a equipe, o profissional contribuiu para a prática de atendimentos mais humanizados. Já nas consultas de triagem estendida, foi possível identificar demandas psíquicas, oferecendo então escuta e encaminhamentos adequados. Considerações Finais: A presença do psicólogo na equipe multiprofissional contribuiu para uma visão integral da saúde das pacientes, considerando os fatores psíquicos inerentes ao processo saúde-doença. Ao contar com a perspectiva deste profissional a equipe tornou-se mais humanizada em seus atendimentos e mais atenta a sinais de risco que alertem para o adoecimento psíquico das mulheres atendidas.