O ensino superior no Brasil tem experimentado um relevante crescimento nos últimos anos, ao passo que as questões de permanência, retenção e evasão de alunos têm exigido crescentes esforços dos gestores das Instituições de Ensino Superior (IES) para garantir que o aluno ingresse, receba a formação e ao final o diploma. Este trabalho teve como objetivo identificar atributos de permanência de alunos em uma instituição pública de ensino superior do Paraná. Para tal, foi realizada uma pesquisa com 228 alunos matriculados no primeiro semestre de 2014. A pesquisa foi descritiva com abordagem quantitativa. O instrumento de coleta dos dados foi um questionário estruturado dividido em duas partes, na primeira, questões fechadas com uma escala de sete pontos do tipo Likert, na segunda, variáveis quantitativas e qualitativas para a descrição do perfil da amostra. A análise de regressão indicou que Confiança do aluno na instituição, Situação financeira do aluno e Atendimento às expectativas, foram os explicadores diretos da Permanência. Estes construtos explicaram 11,3% da variabilidade total da tendência à permanência. Considerações finais, limitações da pesquisa e sugestões para investigações futuras fazem parte da etapa final do trabalho.
Muitos são os fatores que determinam a decisão dos indivíduos de iniciar um empreendimento. Neste sentido, o artigo busca analisar a influência de fatores sociodemográficos e comportamentais sobre dois grupos de indivíduos: os que possuem intenção de empreender e os que não possuem intenção de empreender. O estudo caracteriza-se como quantitativo e descritivo, adotando questionário e método de regressão logística. A amostra considerou 371 estudantes universitários de cursos de graduação em Administração, de 11 instituições de ensino superior, localizadas na região sudoeste do Paraná. Este tem sido o delineamento da maioria das pesquisas realizadas, nesta temática de interesse (RUEDA; MORIANO; LIÑÁN, 2015). Os resultados indicam que os fatores comportamentais são os que possuem maior poder de explicação nas intenções empreendedoras. Em seguida, destacam-se os fatores referentes ao acesso à educação para o empreendedorismo e a atividade profissional atual. Gênero, familiar empreendedor e renda não se mostraram significativos no modelo adotado. PALAVRAS-CHAVEIntenção empreendedora. Fatores sociodemográficos. Fatores comportamentais. Acesso à educação empreendedora.
Os empreendedores destacam-se como agentes de fortalecimento das economias locais pelo seu poder de promover o crescimento econômico ligado aos seus negócios. Investigar a formação da Intenção Empreendedora (IE) é determinante para o entendimento do processo de empreendedorismo. Baseando-se na Teoria do Comportamento Planejado (TCP) de Ajzen (1991) e na Teoria dos Valores Humanos de Schwartz (2001), este trabalho objetivou identificar a influência do comportamento planejado e dos valores humanos na IE de estudantes universitários de 11 instituições de ensino do Sudoeste do Paraná. O universo de pesquisa abrangeu os discentes do 3° e 4° anos dos cursos de Administração. Para coleta dos dados utilizou-se um questionário composto pelos itens: Sociodemográfico; Questionário de Perfis de Valores (QPV) de Schwartz (2001); Questionário de Intenção Empreendedora (QIE) de Liñán e Chen (2009); e três itens da Escala de Intenção Empreendedora de Thompson (2009). Por meio da análise de Regressão Linear Múltipla, os resultados evidenciaram que o constructo Atitudes Pessoais, da TCP, mostrou-se como o mais influente, na IE, em relação aos demais. Percepção de Controle do Comportamento posicionou-se em segundo lugar. Para os constructos da Teoria dos Valores Humanos, os valores de autopromoção se mostraram significativos, desempenhando influência positiva na IE dos alunos pesquisados. O modelo baseado na TCP permitiu explicar 51,1% da variância da IE, o que constitui um valor médio. O modelo dos valores humanos adicionados permitiu explicar 51,8% da variância na IE. Esta pesquisa evidenciou ainda, o fator regionalidade, possibilitando futuros estudos comparativos entre estados e regiões brasileiras.
Resumo: O desempenho organizacional tem requerido comportamentos empreendedores nas organizações, e a satisfação no trabalho é fator importante para esse desempenho. Objetivou-se avaliar a relação positiva entre as competências empreendedoras e a satisfação no trabalho com o desempenho organizacional de micro e pequenas empresas, em cidade do Nordeste do Brasil. Foram pesquisadas 35 empresas que apresentavam o Setor de Recursos Humanos estruturado, com Gestor de Recursos Humanos. A pesquisa foi descritiva, com método quantitativo. Adotaram-se questionários para a coleta de dados. A análise estimou média, desvio padrão, coeficiente de variação, assimetria e curtose de cada variável; adotou a análise de variância (ANOVA) e a análise de correlação. Os resultados confirmaram, positivamente, as três hipóteses do estudo. Ficou evidente o forte índice do conjunto de planejamento quando comparado à satisfação no trabalho e ao impacto significativo sobre o desempenho. Palavras-chave: Competências empreendedoras. Satisfação no trabalho. Desempenho organizacional. Micro e pequenas empresas.
Animais de estimação estão presentes na vida das pessoas e o mercado de produtos pet possui fatores que influenciam no valor de compra. O objetivo foi analisar a influência de variáveis demográficas e atitudinais no valor de compra mensal. O delineamento foi descritivo, com pesquisa quantitativa, de levantamento, utilizando instrumento de coleta de dados na forma de um questionário estruturado, validado e adaptado na pesquisa de Sakai (2018). A amostra foi por acessibilidade, reunindo consumidores de uma rede de supermercados da região Sudoeste do Estado do Paraná, Brasil, na modalidade on-line. Como respostas válidas para a pesquisa foram consideradas as de 466 respondentes, de acordo com a identificação dos consumidores da região estabelecida na base de dados. A pesquisa foi aplicada em agosto de 2019. As influências no valor mensal gasto no segmento pet foram quantidade de animais (β = 0,560), atendimento (β = 0,207) e renda (β = 0,090). As variáveis atitudinais não foram significativas.
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