RESUMO. O presente estudo teve o objetivo de analisar a interação educadora-criança em creches públicas, considerando os estilos linguísticos das educadoras e a comunicação infantil. O estudo dos estilos linguísticos destaca-se nas análises das interações entre adultos e crianças, especialmente em se tratando daquelas da faixa etária em torno dos 24 meses, devido à emergência das primeiras pequenas frases. Participaram do estudo seis educadoras e doze crianças com idade entre 23 e 25 meses, que frequentavam creches públicas de João Pessoa, Paraíba. As interações entre educadora e criança foram observadas sistematicamente em contextos diádicos e poliádicos de leitura. Categorias interacionais foram elaboradas a posteriori, para a análise dos dados. As educadoras utilizaram mais estilos associados à promoção do desenvolvimento linguístico nos contextos diádicos, enquanto os estilos relacionados à direção e ao controle dos comportamentos predominaram nos contextos poliádicos. As análises consideraram a influência mútua entre os estilos comunicativos e o nível de desenvolvimento linguístico infantil, além dos aspectos contextuais.
Neste estudo, objetivou-se investigar as concepções de educadoras de creches públicas e particulares sobre desenvolvimento infantil. Desse modo, aplicou-se uma entrevista semiestruturada a 24 educadoras. Os dados foram analisados a partir da técnica de análise de conteúdo categorial temática. De modo geral, verificou-se que, em relação às concepções sobre desenvolvimento infantil, predominou, nos dois grupos de educadoras, a subcategoria Desenvolvimento por estágios. Essas educadoras destacaram o Ambiente sociofamiliar desestruturado e o Despreparo do educador como sendo os principais aspectos desfavoráveis à promoção do desenvolvimento infantil e caracterizaram o desenvolvimento das crianças, quando inseridas narotina da creche, como sendo positivo. Almeja-se, com este estudo, oferecer subsídios para o planejamento de intervenções com vistas a promover o desenvolvimento infantil.
Obesity has become an epidemic that requires immediate control, mainly among the poor, particularly women and the less educated. The WHO requests and several studies confirm that support is needed for research projects examining psychological and social behavior that hampers compliance with weight loss diets. This paper uses the Theory of Reasoned Action (TRA) of M. Fishbein (1975) in social psychology, comparing two series of open interviews (conducted in 2001 and 2005) that disclosed positive (advantageous) and negative (harmful) beliefs about weight loss diets among low-income obese patients in João Pessoa, Paraíba State, as well as their guides (people of influential opinion) on following their diets. The 2001 findings were corroborated in 2005, revealing fears of diseases related to obesity and the wish to feel healthier and lighter. Mothers, children and above all spouses were mentioned as diet supporters. It was stressed that will-power is not be enough, but also reflection and building up control skills, in addition to allocating and altering life styles. Concerns related to appearance were not high priority. This information may lead to better diet compliance.
Neste artigo, objetivou-se caracterizar as manifestações de assédio sexual vivenciadas por estudantes de enfermagem, além de averiguar as estratégias utilizadas após a vivência do assédio sexual. Para tal, adotou-se a pesquisa transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, com 279 acadêmicas dos cursos de Enfermagem situados em diferentes campi e municípios, vinculados a uma Istituição Pública de Ensino Superior no estado da Paraíba. Constatou-se que 59,1% das estudantes ja foram vítimas de assédio sexual das mais variadas fomas e tiveram como principal estratégia de enfrentamento conversar com outras mulheres sobre o fato. Conclui-se que a situação identificada requer uma reflexão sobre a necessidade improrrogável de intervenções que objetivem reduzir e combater a ocorrência do assédio nas instituições de ensino. Para tanto, cabe impulsionar, dentro das universidades, discussões sobre o tema, promoção de um ambiente de acolhimento e confiança para as vítimas e a criação de estratégias concretas de punição para os assediadores.
Este artigo se propõe a discutir as possíveis relações entre corpo, meio ambiente e educação, considerando as contribuições de Foucault e Merleau-Ponty. Merleau-Ponty contribuiu para uma revisão das noções de corpo e de corporeidade, considerando seu papel na constituição do sujeito mediante sua experiência como ser-no-mundo. Partindo de uma perspectiva foucaultiana, pode-se dizer que esse processo se realiza imerso nas relações de poder, as quais se refletem na subjetividade do sujeito e no seu corpo, sendo instrumentalizadas, no contexto escolar, mediante as concepções de educação e de mundo. As repercussões dessa dinâmica sobre as formas como nos relacionamos com o mundo pode ser mais trabalhada nas escolas pela Educação Ambiental como espaço para se experimentar a carne, considerando a continuidade entre o corpo e o mundo.
Esse trabalho é fruto de muitas experiências e um esforço em tentar sistematizar o que foi a segunda aprovação e realização do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde) envolvendo a articulação entre o Centro de Educação e Saúde, da Universidade Federal de Campina Grande, campus de Cuité, as Secretaria Municipais de Saúde de Cuité e de Nova Floresta e a IV Gerência Regional de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba. As localidades e as instituições parceiras norteiaram-se pelo edital MS/SGTES n. 01/2022 de seleção para o PET-Saúde, sendo a décima edição a nível nacional.
O objetivo deste trabalho é caracterizar a percepção da educação interdisciplinar, das competências e do trabalho interprofissional entre os integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-Saúde), com vigência de 2022 a 2023, sob a coordenação geral do Centro de Educação e Saúde, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Cuité na Paraíba. Trata-se de uma pesquisa de caráter documental, descritivo, com dados quantitativos. Entre os respondentes, a maioria são mulheres; nascidos no estado da Paraíba; identificado como pardo(a); solteiro(a) e católico(a). Com relação a educação interdisciplinar, o item “Indivíduos na minha profissão acreditam no julgamento das outras profissões” foi que apareceu com menor frequência de concordância. Destaca-se nas competências transversais uma distribuição percentual menor (<34%) entre todos os cursos nos itens comunicação oral e escrita da língua portuguesa e estrangeira; e conhecimento em informática. Quanto aos conhecimentos com a educação interprofissional, as práticas corporais e a formação em saúde/ensino foram os que apresentaram menor frequência total (34,1%). Os resultados apontam percepções positivas dos estudantes ao ingressarem no programa, no entanto, não se descarta o papel fundamental do PET-Saúde no fortalecimento e qualificação da formação em saúde.
Objetivo: avaliar a autoimagem corporal, segurança alimentar e os fatores associados em residentes em um território de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde de um município do interior da Paraíba. Métodos: estudo transversal, descritivo com amostra intencional realizado em janeiro de 2020 no município de Nova Floresta, Paraíba. Utilizou-se questionário estruturado com dados socioeconômicos, autoimagem, segurança alimentar. Resultados: foram altas a prevalência nos diferentes níveis de insegurança alimentar, bem como, a autoimagem mais negativa, principalmente entre as mulheres, com mais baixo nível de escolaridade e com excesso de peso. A associação com o ganho de peso recente e o modo de consumo na hora das refeições teve relações com a autoimagem corporal, bem como nível leve de insegurança alimentar. Conclusão: O sexo, assim como o nível de escolaridade, o estado nutricional e o nível de insegurança alimentar e nutricional tiveram relação com a imagem corporal.
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