As pessoas portadoras de deficiências que afetam o sistema cerebral possuem limitações que dificultam suas atividades rotineiras, tornando-as dependentes dos cuidadores para lhes proporcionar melhores condições de sobrevivência e qualidade de vida. Ao encontro disso, nota-se que o bem-estar e a qualidade de vida desses cuidadores influenciam diretamente na assistência desses pacientes. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, baseado em um relato de experiência de um Enfermeiro que buscou compreender os aspectos relacionados à qualidade de vida de cuidadores de crianças portadoras de microcefalia em um município do interior de Minas Gerais, através de relatórios encaminhados pelas Esquipes de Saúde da Família. Nota-se, através da vivência do enfermeiro, que a mãe é a principal cuidadora dessa criança e abdica-se de viver sua própria vida em função dos cuidados que esses filhos necessitam, demonstrando sobrecarga em relação ao cuidado, além de estresse e desgaste físico e emocional. Diante dos achados, conclui-se que essas mães necessitam de uma atenção voltada à sua saúde física e mental e que são necessários mais estudos voltados à essa temática, afim de que haja maiores subsídios para a melhora da qualidade de vida destes indivíduos.
A úlcera venosa acomete cerca de 1% a 2% da população mundial, com evolução lenta, localizadas, geralmente, em membros inferiores. Sua principal etiologia é a insuficiência venosa crônica que causa obstrução parcial ou total do fluxo venoso. É considerada um problema de saúde pública, devido ao tratamento prolongado, sua cronicidade, complexidade e recidivas. O conhecimento e manejo correto das úlceras venosas, é imprescindível aos profissionais de Enfermagem que atendem a este tipo de lesão, sendo assim, o objetivo deste estudo é relatar a experiência de uma enfermeira de Estratégia Saúde da Família quanto aos cuidados de enfermagem prestados a um paciente portador de úlcera venosa. Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência. A assistência de enfermagem prestada pela Enfermeira com qualidade impactou não apenas na redução do diâmetro da lesão, como também na auto estima do paciente. Portanto, o cuidado à pessoa com úlcera venosa exige que o profissional enfermeiro tenha o vínculo com o paciente, conhecimento científico, utilização de terapia tópica adequada, terapia compressiva, além da adesão do paciente ao tratamento evoluiu para melhor cicatrização da lesão.
Objetivo: desvelar a percepção dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família sobre a assistência de enfermagem prestada aos idosos com sintomas depressivos. Metodologia: estudo de abordagem qualitativa com 33 profissionais de Enfermagem de nível superior das equipes de saúde da família na zona urbana, pautado na metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo, entre os meses de agosto e setembro de 2021. Para análise dos dados foi empreendida análise temática. Resultados: prevaleceu profissionais do sexo feminino (87,9%), com média de idade de 39,6 anos. Em relação aos discursos, foram identificadas 4 categorias temáticas: Conhecimento e formação para o manejo de paciente idosos com sintomas depressivos; Facilidades e dificuldades no atendimento ao idoso com sintomas depressivos; Estratégias de enfrentamento à depressão na terceira idade, e Principais sinais percebidos pelos profissionais enfermeiros em relação à depressão em idosos. Considerações Finais: ainda existem fragilidades no atendimento ao idoso com sintomas depressivos na Atenção Primária. Neste contexto a atuação da enfermagem nos períodos de depressão nos idosos é imprescindível, pois estes profissionais detêm as estratégias específicas para ações benéficas neste cenário.
Objetivo: Verificar quais são as estratégias utilizadas pelos professores de ensino médio para o enfrentamento de situações estressoras, no processo de ensino-aprendizagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados utilizadas para busca da literatura foram MEDLINE, PsycoINFO, COCHRANE library, CINAHL, e Web of Science. Resultados: Foram selecionados 13 estudos, onde oito deles utilizaram o delineamento transversal, dois longitudinais e três eram estudos de intervenção. Os artigos foram agrupados em duas categorias: avaliação de programas de gerenciamento do estresse e mecanismos de enfrentamento utilizados pelos professores. Os estudos mostraram que, após a aplicação de programas de gerenciamento do estresse, houve uma redução do nível de estresse e aumento na utilização de estratégias de enfrentamento do mesmo. Dentre essas estratégias, estavam a realização de atividades de lazer, prática de atividades físicas, caminhadas com animais de estimação, convívio com familiares e amigos, a capacidade de controlar as tarefas de trabalho, evitar acúmulo de atividades e entender que essas nem sempre sairão perfeitas. Além disso, foram citadas estratégias de enfrentamento disfuncionais, em que os professores apresentavam desengajamento comportamental, negação, distração, sentimento de culpa, uso de substâncias, e técnicas de respiração, a fim de controlar o estresse. Conclusão: Os professores recorrem às estratégias para o enfrentamento de situações estressoras, sendo elas focadas no problema, na emoção, relacionamento, enfrentamento disfuncional e as de foco evitativo. Os programas de gerenciamento do estresse mostraram-se eficientes no auxílio aos professores no enfrentamento dos desafios impostos pela profissão.
Introdução: Pacientes pós-acidente vascular encefálico (AVE) apresentam alterações motoras, causando perda de força muscular, que afeta inclusive os músculos do assoalho pélvico. Essa perda de força pode levar a incontinência urinária que consiste na perda involuntária de urina. A Sociedade Internacional de Incontinência Urinária (SIC) indicou a fisioterapia como tratamento de primeira linha para a incontinência urinária, mas ainda não foram encontradas revisões sistemáticas da literatura que avalie o efeito do fortalecimento muscular do assoalho pélvico em pacientes pós-AVE com IU. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática da literatura sobre os efeitos do fortalecimento do assoalho pélvico em pacientes pós-AVE com IU. Métodos: Buscas nas bases Medline, Lilacs, Scielo, PEDro, sem restrição de data ou idioma de publicação. Foram utilizadas combinações de palavras-chave, tais como: acidente vascular encefálico, reabilitação, incontinência urinária, fisioterapia, assoalho pélvico, além de seus respectivos termos em inglês. Os estudos foram analisados por dois avaliadores independentes. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi avaliada de acordo com a escala PEDro. Resultados: A estratégia de busca resultou em 693 artigos, e após a análise de títulos, resumos e textos completos, realizados por dois avaliadores independentes, foram excluídos 688, restando cinco artigos selecionados para a presente revisão sistemática. Em geral, os estudos mostraram que os pacientes pós-AVE obtiveram melhora em todas as medidas de desfecho investigadas (força, resistência e atividade dos músculos do assoalho pélvico, frequência de micção, número de episódios de incontinência, número de absorventes usados, quantidade da perda de urina, função do trato urinário inferior, sintomas da bexiga hiperativa e independência funcional), exceto na qualidade de vida e impacto da incontinência, tanto a curto como a longo prazo. Conclusão: Os resultados parecem promissores em relação à eficácia do fortalecimento muscular do assoalho pélvico como uma intervenção para a reabilitação de indivíduos com IU pós-AVE. No entanto, tais conclusões se baseiam em apenas cinco estudos, de qualidade metodológica moderada, necessitando de mais estudos sobre o assunto.Palavras-chave: acidente vascular encefálico, reabilitação, incontinência urinária, fisioterapia, músculos do assoalho pélvico.
Objetivo: Analisar a assistência de enfermagem no pré-natal segundo os indicadores do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, desenvolvida através da base de dados Scientific Electronic Library Online, em publicações indexadas no período de 2010 a 2015. Resultados: Notou-se que a assistência de enfermagem no cuidado pré-natal enfrenta uma realidade diferente do preconizado pelo Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, envolvendo vários fatores que dificultam essa assistência, entre eles o despreparo dos profissionais, divergências entre médico e enfermeiro, dificuldades na captação precoce da gestante, avaliação do risco gestacional, divergências no registro de fichas importantes para o acompanhamento da gestante, entre outros. Conclusão:A capacitação do profissional de enfermagem, tendo como base os princípios do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento, torna-se fundamental para uma assistência pré-natal efetiva, humanizada e de qualidade, contribuindo assim para a redução da morbimortalidade materna e perinatal. Descritores: Cuidado Pré-Natal. Parto Humanizado. Enfermagem. Programa Saúde da Família. Assistência Pré-natal.
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