Embora ainda não haja evidência da relação direta causa-efeito da doença venosa com o trabalho, existe consenso atual na opinião médica de que a postura de trabalho pode agravar o desenvolvimento da mesma. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da permanência prolongada na postura ortostática com o desencadeamento e/ou agravamento de sinais e sintomas referentes aos transtornos venosos de membros inferiores em funcionários de uma gráfica em Recife, entre maio e julho de 2008. Foram analisadas as condições e os meios que são colocados à disposição do trabalhador para desenvolver sua atividade laboral. Os funcionários responderam a um questionário onde foram abordadas questões referentes aos transtornos circulatórios de membros inferiores com queixas ao longo do dia e no final do expediente de trabalho. Também foi realizada a perimetria dos membros inferiores antes e após a jornada de trabalho. Foi observada a presença de varizes em 64% dos funcionários e o aumento das medidas de perimetria em todos os funcionários após a jornada de trabalho. Dentre as queixas relatadas, destaca-se a sensação de peso e cansaço, dores, cãimbras e presença de edema nos membros inferiores. Os resultados indicam uma associação positiva entre as condições de trabalho no setor investigado e o surgimento ou agravamento de sinais e sintomas referentes aos transtornos venosos nos membros inferiores nos funcionários.
Introdução: A cirurgia de mastectomia radical modificada pode acarretar alterações na postura das mulheres acometidas por câncer de mama. Para guiar mais precisamente a conduta fisioterapêutica, a fotogrametria computadorizada vem sendo amplamente difundida como recurso diagnóstico, especialmente em avaliações posturais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a postura de pacientes submetidas à cirurgia de mastectomia radical modificada através da fotogrametria computadorizada. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado no setor de Fisioterapia do Hospital de Câncer de Pernambuco, no período de março a maio de 2007. A amostra foi constituída por 22 mulheres submetidas à cirurgia de mastectomia radical modificada para tratamento do câncer de mama, com idades entre 37 e 60 anos, sem avaliação postural fisioterapêutica na fase pré-cirúrgica. As imagens foram capturadas em quatro protocolos de análise postural e obtidas na visão anterior e posterior, laterais direita e esquerda. Posteriormente, as imagens foram analisadas pelo software SAPO versão 0.67. Nas análises comparativas foi utilizado o teste t-Student, sendo p<0,05 para todas as variáveis e realizadas no programa SPSS, versão 8.0. Resultados: Foram observadas diversas alterações posturais, porém as principais estão relacionadas à anteriorização de cabeça (25,84±11,33; p=0,001) e protrusão de ombro homolateral (29,79±7,64; p=0,001) à intervenção cirúrgica. Conclusão: Mulheres que realizam tratamento cirúrgico do tipo mastectomia radical modificada para tratamento do câncer de mama podem apresentar alterações posturais e as principais estão relacionadas a anteriorização de cabeça e protrusão de ombro homolateral à cirurgia.
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