Embora ainda não haja evidência da relação direta causa-efeito da doença venosa com o trabalho, existe consenso atual na opinião médica de que a postura de trabalho pode agravar o desenvolvimento da mesma. O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da permanência prolongada na postura ortostática com o desencadeamento e/ou agravamento de sinais e sintomas referentes aos transtornos venosos de membros inferiores em funcionários de uma gráfica em Recife, entre maio e julho de 2008. Foram analisadas as condições e os meios que são colocados à disposição do trabalhador para desenvolver sua atividade laboral. Os funcionários responderam a um questionário onde foram abordadas questões referentes aos transtornos circulatórios de membros inferiores com queixas ao longo do dia e no final do expediente de trabalho. Também foi realizada a perimetria dos membros inferiores antes e após a jornada de trabalho. Foi observada a presença de varizes em 64% dos funcionários e o aumento das medidas de perimetria em todos os funcionários após a jornada de trabalho. Dentre as queixas relatadas, destaca-se a sensação de peso e cansaço, dores, cãimbras e presença de edema nos membros inferiores. Os resultados indicam uma associação positiva entre as condições de trabalho no setor investigado e o surgimento ou agravamento de sinais e sintomas referentes aos transtornos venosos nos membros inferiores nos funcionários.
OBJETIVO: Analisar quantitativamente o tecido muscular esquelético de ratos com insuficiência arterial periférica induzida após treinamento de endurance. MÉTODOS: Os animais foram preparados cirurgicamente para a oclusão total da artéria femoral direita. Após o procedimento cirúrgico os ratos foram limitados a atividades na própria gaiola (sedentários, n = 10) ou submetidos a treinamento de endurance com ciclo ergômetro de forma contínua (treinados, n = 10), que consistia em caminhada 2x/dia (manhã e tarde) a 17 m/min, por 5 minutos, 5 dias/semana por 8 e 12 semanas. Os grupos foram subdivididos com seus respectivos grupos sedentários. A análise foi realizada pela observação histológica do músculo vasto medial direito após o período de teste. RESULTADOS: No grupo de animais treinados durante 8 semanas, o número médio de capilares no tecido muscular foi maior (5,2 ± 3,834) do que no grupo sedentário (0,6 ± 0,894). No grupo de animais treinados durante 12 semanas o número médio de capilares foi maior (6,8 ± 3,033) do que no grupo sedentário (3,0 ± 2,345). O número médio de capilares entre os grupos treinados de 12 e 8 semanas também foi maior no primeiro, entretanto, não estatisticamente significante. O número médio de capilares do grupo sedentário de 12 semanas foi maior (3,0 ± 2,345) do que no grupo de 8 semanas (0,6 ± 0,894). CONCLUSÃO: Em animais com insuficiência arterial periférica induzida submetidos a treinamento de endurance, há um processo de adaptação muscular com um aumento no número de capilares.
A doença arterial periférica faz parte de um grupo de patologias vasculares que evolui de forma lenta e progressiva. A proposta deste artigo foi avaliar, por meio de revisão bibliográfica, os possíveis benefícios da eletroestimulação crônica como tratamento coadjuvante para pacientes arteriopatas. De acordo com a literatura analisada, concluímos que a eletroestimulação é capaz de provocar alterações importantes no perfil metabólico das fibras musculares, convertendo-as do tipo II para o tipo I, o que induz o crescimento capilar, a densidade capilar e o suprimento de oxigênio. Desta forma, este recurso terapêutico aumenta a capacidade aeróbica oxidativa e a resistência à fadiga dos músculos isquêmicos. Assim, a eletroestimulação é mais um recurso terapêutico capaz de melhorar a habilidade para caminhar destes pacientes, diminuindo gastos com cirurgias de revascularização e complicações maiores.
Purpose:To quantify the capillaries in the skeletal muscular tissue of mice with induced peripheral arterial insufficiency, after endurance training. Methods: It was used Wistar mice in 70 days age range, subjected to the total occlusion of right femoral artery. The animals were divided into two groups: sedentary group (SG; n = 05), subjected to activities in the cage; and trained group (TG; n = 05), subjected to an endurance training in cycle ergometer twice a day 17m/min, by 5 minutes, 5 days per week during 10 weeks. The analysis was realized by the histologic observation of the vastus medialis muscle of injured member. Results: The average number of capillaries in the muscular tissue was greater in TG (5,2 ± 0,83) than in SG (1,6 ± 1,14) (p < 0,05). Conclusion: In animals with induction of peripheral arterial insufficiency, the endurance training provides a process of muscular adaptation which is observed by the increase in the number of capillaries of animals subjected to this kind of training.
It was possible to study non-invasively the sensitive conduction of the caudal nerve of normal developing rats and describe reference values. The technique and data may be used as animal model in physiological and pathological studies.
TEMA: mastigação e postura de cabeça e pescoço. OBJETIVO: realizar uma revisão sistemática para observar se existe uma interferência recíproca entre a função da mastigação e a postura de cabeça e pescoço. CONCLUSÃO: existe reciprocidade entre a função da mastigação e alterações na região de cabeça e pescoço, apesar de existirem dúvidas quanto a qual região promove primariamente as alterações na outra. Assim, são importantes mais estudos utilizando métodos de avaliação mais direcionados e mensuráveis para cada região para fornecer dados mais acurados.
Introdução: A cirurgia de mastectomia radical modificada pode acarretar alterações na postura das mulheres acometidas por câncer de mama. Para guiar mais precisamente a conduta fisioterapêutica, a fotogrametria computadorizada vem sendo amplamente difundida como recurso diagnóstico, especialmente em avaliações posturais. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a postura de pacientes submetidas à cirurgia de mastectomia radical modificada através da fotogrametria computadorizada. Métodos: Trata-se de um estudo do tipo transversal, realizado no setor de Fisioterapia do Hospital de Câncer de Pernambuco, no período de março a maio de 2007. A amostra foi constituída por 22 mulheres submetidas à cirurgia de mastectomia radical modificada para tratamento do câncer de mama, com idades entre 37 e 60 anos, sem avaliação postural fisioterapêutica na fase pré-cirúrgica. As imagens foram capturadas em quatro protocolos de análise postural e obtidas na visão anterior e posterior, laterais direita e esquerda. Posteriormente, as imagens foram analisadas pelo software SAPO versão 0.67. Nas análises comparativas foi utilizado o teste t-Student, sendo p<0,05 para todas as variáveis e realizadas no programa SPSS, versão 8.0. Resultados: Foram observadas diversas alterações posturais, porém as principais estão relacionadas à anteriorização de cabeça (25,84±11,33; p=0,001) e protrusão de ombro homolateral (29,79±7,64; p=0,001) à intervenção cirúrgica. Conclusão: Mulheres que realizam tratamento cirúrgico do tipo mastectomia radical modificada para tratamento do câncer de mama podem apresentar alterações posturais e as principais estão relacionadas a anteriorização de cabeça e protrusão de ombro homolateral à cirurgia.
PURPOSE: To investigate sensory nerve conduction of the caudal nerve in normal and diabetic rats. METHODS: Diabetes was induced in twenty 8-weeks old Wistar male rats. Twenty normal rats served as controls. Caudal nerve conduction studies were made before diabetes induction and the end of each week for six consecutive weeks. The caudal nerve was stimulated distally and nerve potentials were recorded proximally on the animal's tail using common "alligator" clips as surface electrodes. RESULTS: After induction, nerve conduction velocities (NCV) increased slower in the diabetic than in the control group. Sensory nerve action potentials (SNAP) conduction velocities increased slower in the diabetic than in the control group (slope of regression line: 0.5 vs 1.3m/s per week; NCV in the 15th week = 39±3m/s vs 44±4m/s). Tukey's tests showed differences between groups at the 11th, 13th and 15th weeks old. From the 10th week on, SNAP amplitudes increased faster in the diabetic than in the control group (slopes of the regression line: 10 vs 8µV per week; SNAP amplitudes in the 15th week: 107±23µV vs 85±13µV). Differences at the 12th, 13th and 15th weeks were significant. CONCLUSION: In diabetic rats nerve conduction velocities were slower whereas amplitudes were larger than in normal rats.
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