Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar qualitativamente e quantitativamente o sêmen de tambaqui durante o período reprodutivo. Foram realizadas três coletas, com intervalos regulares de aproximadamente 30 dias no período reprodutivo de 2012/2013. Foram utilizados dez reprodutores de no mínimo três anos de idade. Para a coleta de sêmen foi realizada indução hormonal com extrato de hipófise de carpa, e a extração do sêmen ocorreu por massagem abdominal. Após coleta, o sêmen foi submetido a avaliações de motilidade, vigor, tempo de vida, volume do ejaculado e concentração espermática. As variáveis quantitativas foram submetidas à análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, e as variáveis qualitativas ao teste de Friedman, com significância de 0,05. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) para a maioria dos parâmetros avaliados. A concentração espermática variou significativamente entre as coletas (14,5, 3,7, e 8,3x10 9 espermatozoides/mL) e o tempo de vida diminuiu significativamente entre a segunda e terceira coletas (267,8 e 98,5 segundos, respectivamente).
Aquicultura tem crescido constantemente no Brasil e no Paraná, apresentando-se como oportunidade de diversificação da produção rural e geração de renda, sem aumento de mão de obra. No entanto, a atividade está pouco estruturada, com poucos estudos realizados sobre sua situação, viabilidade e caminhos para o desenvolvimento sustentável na região estudada. Objetivou-se com este trabalho diagnosticar a situação da aquicultura na região geopolítica de Laranjeiras do Sul – Paraná. A pesquisa é um estudo transversal descritivo baseado em entrevistas com questionário semiestruturado in loco em todas as entidades envolvidas no setor aquícola e em amostra aleatória de 70 de 190 aquicultores existentes, proporcionalmente, nos dez municípios avaliados. Dados foram submetidos ao teste qui-quadrado, nos softwares R e Sphinx. Entre entidades, observou-se que a maioria desconhece a cadeia, realizou projetos pontuais e sem continuidade, mas consideram alto o potencial de desenvolvimento. A maioria das políticas públicas até o momento buscaram apoiar o aquicultor na assistência técnica e construção de viveiros. O foco da produção apontou a venda direta e autoconsumo, havendo abate informal. Propriedades são majoritariamente pequenas, com outra atividade como principal, pequena lâmina de água, mão de obra predominantemente familiar e chefiadas por homens. A produção principal é de tilápia em policultivo semi-intensivo. Parte significativa relatou problemas na venda e entrega produção diretamente ao consumidor. Conclui-se que os principais problemas são: acesso a mercados, falta de abatedouros ou frigoríficos regularizados e assistência técnica. Considera-se que, solucionando-se estes, a aquicultura na região tem potencial de crescimento e pode representar forma de diversificação.
O objetivo deste artigo é compreender a história e os desafios para o cooperativismo no Brasil como meio de desenvolvimento de agricultores familiares na superação das barreiras mercadológicas. Com enfoque exploratório, o método principal consistiu na análise da literatura sobre o tema, bem como sistematização de dados secundários do cooperativismo agropecuário no país. Os dados analisados apontam aumento na proporção de associados a cooperativas agropecuárias e concentração do cooperativismo no Sul do país, mas pouco se sabe o quanto essas cooperativas têm de fato cumprido com seu papel social, assim como se há fidelidade desses novos associados. Os estudos revisitados apontam para a necessidade de mais processos de capacitação de associados e dirigentes, como também o desenvolvimento de ações sociais que permitam a construção de fidelidade.
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