Na obra de Maurice Halbwachs, pensador das primeiras décadas do século XX, se encontra uma reflexão sobre a relação entre linguagem e memória. Trata-se de uma reflexão precoce, pois acontece numa época bem anterior ao desenvolvimento da filosofia da linguagem e à “virada linguística”. Esse artigo apresenta a forma como Halbwachs entendia a relação entre linguagem e memória. O pensamento de Maurice Halbwachs é ainda pouco conhecido no campo dos estudos de religião na América Latina. Seus estudos pioneiros sobre a memória social e a memória religiosa foram retomados na França só no final do século XX. Os estudiosos do pensamento de Halbwachs e os estudiosos da religião tem prestado pouca atenção à forma como ele entendia a relação entre linguagem, memória e religião. A linguagem, o tempo e o espaço, são revisados neste texto como quadros sociais que dão suporte à memória coletiva. Destacamos na análise do tema proposto as caraterísticas da memória coletiva religiosa.
O presente artigo estuda um “Johrei Ceter” da IMM localizada na periferia urbana do Município de Guarulhos na cidade de São Paulo. Trata-se do Johrei Center do bairro de São João. Foca-se a atenção nas interações entre os seguidores da IMM e o bairro em condições de vulnerabilidade social. Estuda-se a forma como o Johrei Center e os próprios fieis entendem o seu papel em relação a seu entorno social. A pesquisa utiliza diversos dados e informação colhida em observação de campo das atividades do grupo religioso, em entrevistas e em questionários aplicados aos seguidores.
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