O objetivo deste estudo foi de identificar os perfis de acadêmicos do curso de bacharelado em educação física conforme o estilo de vida (EV). Participaram deste estudo 157 universitários de uma universidade pública brasileira. Os instrumentos de pesquisa foram: a “Escala do Estilo de Vida Fantástico” e um questionário sociodemográfico. Para a análise de dados utilizou-se a Análise de Cluster e os testes de Kruskal-Wallis e Qui-Quadrado. Em todas as analises adotou-se nível de significância de 95%. Os resultados evidenciaram quatro grupos distintos no que se refere ao estilo de vida, sendo que o Grupo 1 apresentou EV positivo nas dimensões: atividade física e estresse. O Grupo 2 apresentou o EV positivo nas dimensões: família, estresse, drogas ilícitas, comportamento, introspecção e trabalho. No Grupo 3 os estudantes apresentaram comportamento negativos do EV nas dimensões: estresse, introspecção, drogas ilícitas, comportamento, introspecção e trabalho. Por fim, os discentes no Grupo 4 apresentaram comportamentos negativos do EV nas dimensões: atividade física e estresse. Destaca-se que faixa etária apresentou associação significativa com os grupos de estudantes, sendo que os Grupos 1 e 2 eram compostos por universitários mais velhos. Os diferentes perfis de estudantes de Educação Física podem estar vinculados ao fenômeno espelhado na maioria das dimensões compostas na avaliação do instrumento, sendo que a idade é um fator preponderante para diferenciar os grupos que apresentaram comportamentos positivos e negativos frente ao EV.
O objetivo do estudo foi comparar o nível de atividade física, hábitos de lazer e estilo de vida de estudantes de licenciatura e bacharelado em Educação Física. A amostra foi constituída por 157 estudantes de bacharelado e 51 de licenciatura em Educação Física de uma universidade pública do estado do Paraná. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Hábitos de Lazer, o Questionário Internacional de Atividade Física – Versão Longa, o Questionário Estilo de Vida Fantástico e o Questionário Sociodemográfico. Para a análise dos dados foi utilizada o teste Prova U de Mann Whitney para a comparação entre grupos e e o Qui-quadrado para grupo único para verificar a tendência das variáveis sociodemográficas. Todas as análises obedeceram o nível de significância de 95% (p<0,05). Os resultados evidenciaram que os estudantes de licenciatura apresentaram maiores índices de lazer instrutivo e realizam mais atividades físicas domésticas. Ao avaliar os estudantes dos cursos de bacharelado e licenciatura conforme o sexo evidenciou-se que os homens apresentaram melhores índices nas variáveis: lazer lúdico, avaliação geral do lazer, atividade física no lazer e a comportamento. Entretanto, na variável introspecção evidenciou-se que as mulheres que cursavam licenciatura apresentavam menor índice quando comparado aos homens.
É comum que jovens passem adotar comportamentos negativos a saúde por causa das mudanças do estilo de vida e dos hábitos de lazer. Estudantes de Educação Física aparentam adotar comportamentos de risco à saúde mesmo adquirindo conhecimentos sobre hábitos saudáveis durante a graduação. Assim, o objetivo do estudo foi de relacionar os hábitos de lazer com os comportamentos do estilo de vida de universitários. A amostra foi constituída por alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física da Universidade Estadual de Londrina. Os instrumentos de coleta de dados foram: Questionário Sociodemográfico, a Escala de Hábitos de Lazer e Questionário Estilo de Vida Fantástico. A análise das características sociodemográficas caracterizou a amostra. Para a verificação das relações entre hábitos de lazer e o estilo de vida dos estudantes, empregou-se o coeficiente de Correlação de Spearman. Em todas as análises foi adotado o nível de significância de 95% (p<0,05). Os índices de correlação entre os hábitos de lazer e o estilo de vida demonstraram que a escolha dos hábitos de lazer interfere significativamente nas dimensões do estilo de vida e foi possível observar que há distinções entre os comportamentos dos estudantes de bacharelado em comparação aos de licenciatura.
El objetivo de este estudio fue identificar los perfiles académicos del curso de bachillerato en educación física según el estilo de vida (EV). Un total de 157 estudiantes universitarios de una universidad pública brasileña participaron en este estudio. Los instrumentos de investigación fueron: la Escala del estilo de vida “FANTASTICO” y un cuestionario sociodemográfico. Para el estudio de datos, se utilizó el análisis de Cluster y las pruebas de Kruskal-Wallis y Chi-Square. En todos los análisis, se adoptó un nivel de significación de 95%. Los resultados mostraron cuatro grupos distintos con respecto al estilo de vida, como siguen: el grupo 1 presentó EV positivo en las dimensiones de actividad física (p <0.001) y estrés (p <0.001), el grupo 2 presentó EV positivo en las dimensiones de familia, estrés, drogas ilícitas, comportamiento, introspección y trabajo, en el grupo 3, los estudiantes presentaron comportamientos negativos de EV en las dimensiones de estrés, introspección, drogas ilícitas, comportamiento, introspección y trabajo; finalmente, los estudiantes en el grupo 4 presentaron comportamientos negativos de VE en las dimensiones de actividad física y estrés. Se señala que el grupo de edad presentó una asociación significativa con los grupos de estudiantes, y los grupos 2 y 3 estaban compuestos por estudiantes universitarios mayores. Los diferentes perfiles de los estudiantes de Educación Física pueden estar vinculados al fenómeno reflejado en la mayoría de las dimensiones compuestas en la evaluación del instrumento, y la edad es un factor predominante para diferenciar los grupos que presentaron comportamientos positivos y negativos con respecto al EV.
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