<p>Este artigo analisa os processos identitários vivenciados pelos imigrantes japoneses no Brasil no século XX, ressaltando o período de privações e discriminações enfrentadas por eles durante a Segunda Guerra Mundial. A marginalização dos japoneses acarretou a união desses imigrantes em torno de associações de caráter ultranacionalistas, como a Shindo Renmei. Essa conjuntura fortaleceu ainda mais o sentimento de ser um japonês que vive no Brasil, mas é um súdito fiel e leal às autoridades japonesas. Décadas mais tarde, quem perderia a guerra – dessa vez econômica – seria o Brasil, e os descendentes de japoneses viviam o fluxo inverso de seus pais e avós. Contudo, enquanto no Brasil são tratados como “japoneses”, no Japão vivem a estranha experiência de serem brasileiros com “cara de japonês”. O artigo está alicerçado em pesquisas teórico-empíricas das autoras que trazem à tona questões relevantes, como o impacto das restrições, censura na formação de identidades e o dinamismo do sentimento de pertencimento, que molda-se de acordo com o contexto histórico que o representa.</p><p> </p><p> </p>
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