Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS -uma revisão conceitualIntegrality, health professional education, health education and SUS proposals -a conceptual review
Trata-se de um estudo com mulheres portadoras de HPV, que busca identificar o nível de conhecimento, os sentimentos e as expectativas das mulheres portadoras de HPV frente ao diagnóstico da doença e a interferência da patologia nas relações conjugais. Pesquisa exploratória, realizado no Centro de Treinamento em Atenção Primária situado na Escola de Saúde Pública do Ceará. Foram entrevistadas 20 mulheres com diagnóstico de HPV. A análise das falas referentes ao nível de conhecimento da doença e as formas de prevenção revelaram que todas as mulheres portadoras do HPV tinham consciência da forma de transmissão e da gravidade da doença. Foram analisados os sentimentos vivenciados frente à descoberta da patologia e à mudança no relacionamento após o diagnóstico da doença, havendo-se construído duas temáticas: A primeira referente às reações emocionais, de onde emergiram as categorias: 1) medo e preocupação; 2) tristeza e impotência diante da cura; 3) surpresa; 4) traição, culpa, raiva e 5) indiferença diante dos resultados; e a segunda relativa às repercussões no relacionamento que permitiram a distribuição nas categorias: 1) descontinuidade da relação com mudança de atitude do casal, 2) separação, 3) sem interferência na relação e 4) negação diante da doença. Consideramos que o nível de conhecimento, os sentimentos e as expectativas das mulheres revelados neste estudo reforçam que abordar as DST nos últimos anos tem sido um desafio para os profissionais de saúde. Muito há de se fazer para alcançar uma mudança de comportamento social que garanta o exercício de uma sexualidade segura
RESUMOA hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae e que atinge principalmente pele e nervos periféricos. Em relação a hanseníase, utilizam-se graus de incapacidade como indicadores epidemiológicos. Nesse contexto, no presente estudo, objetivou-se identificar o grau de incapacidade dos pacientes com hanseníase no diagnóstico inicial em um centro de referência. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo com abordagem quantitativa realizada no Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libânia, localizado em Fortaleza/CE. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários de casos diagnosticados com hanseníase no período de 2008 a 2012. Para a consulta aos prontuários foi elaborado roteiro contendo variáveis sociodemográficas e clínica, tais como: procedência, renda, sexo, escolaridade, padrão racial, faixa etária e grau de incapacidade no diagnostico inicial. Verificou-se que a hanseníase é mais comum em homens, adultos, de baixa escolaridade e renda, moradores das grandes cidades. Metade dos pacientes chegou ao centro de referência com ausência de incapacidades e a outra metade apresentou graus de incapacidades 1 e 2. No geral, para evitar diagnósticos e tratamentos tardios e a evolução das incapacidades, a população mais afetada ainda necessita de mais informações sobre a doença, bem como os profissionais de saúde necessitam de participação mais efetiva para a realização de diagnostico inicial antes do paciente apresentar algum grau de incapacidade.
Construção e validação de tecnologia para identificar o risco de complicações e amputação do pé diabéticoConstruction and validation of a technology to identify the risk of complication and amputation of diabetic foot
Com o aumento da expectativa de vida e a mudança demográfica da população brasileira os idosos estão levando suas vidas com maior qualidade, dessa forma se mantêm mais sexualmente ativos e estão mais expostos a infecções sexualmente transmissíveis (IST), entre as quais se destaca o HIV. Objetivo: Caracterizar os idosos vivendo com HIV quanto ao perfil sociodemográfico e clínico. Metodologia: Estudo retrospective, documental e quantitativo. As informações foram coletadas pelas fichas e prontuários do ambulatório de infectologia de um Serviço de assistência Especializada para pessoas vivendo com HIV. Resultados: Incluiu 25 idosos com HIV, com idades de 60 a 80 anos. A maior parte foi de idosos com idades entre 60 e 69 anos, 75% dos idosos não completaram o ensino fundamental da 5° a 8° série. Identificou-se que 96% dos idosos tomam os antirretrovirais e apenas 4% desses idosos não toma o antirretroviral, 84% tiveram o resultado não detectável no resultado do exame da carga viral, dois deles não foi possível ter informações no prontuário e um deles estava com a carga viral elevada, pois só tomava os antirretrovirais ocasionalmente. Faz-se importante o diagnóstico precoce do HIV no idoso, para que possa ter acesso ao tratamento e receber atendimento de qualidade.
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