This study was conducted in order to evaluate the transmission of caprine lentivirus to sheep using different experimental groups. The first one (colostrum group) was formed by nine lambs receiving colostrum from goats positive for small ruminant lentiviruses (SRLV). The second group (milk group) was established by nine lambs that received milk of these goats. Third was a control group, consisting of lambs that suckled colostrum and milk of negative mothers. Another experimental group (contact group) was formed by eight adult sheep, confined with two naturally infected goats. The groups were monitored by immunoblotting (IB), enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), agar gel immunodiffusion (AGID) and nested polymerase chain reaction (nPCR). All lambs that suckled colostrum and milk of infected goats and six sheep of the contact group had positive results in the nPCR, although seroconversion was detected only in three of the exposed animals, with no clinical lentiviruses manifestation, in 720 days of observation. There was a close relationship between viral sequences obtained from infected animals and the prototype CAEV-Cork. Thus, it was concluded that SRLV can be transmitted from goats to sheep, however, the degree of adaptation of the virus strain to the host species probably interferes with the infection persistence and seroconversion rate.
This study aimed to carry out a serum epidemiological survey of goat arthritis encephalitis in the sisal region of Bahia, Brazil, and to evaluate risk factors. We evaluated 831 samples of goat blood serum among males and females older than six months, from 49 farms distributed among the municipalities of Araci, Cansanção, Conceição do Coité, Itiúba, Monte Santo, Nordestina, Queimadas, Santa Luz, São Domingos and Valente. An epidemiological questionnaire for the analysis of possible risk factors was applied. All sera were tested for immune-agar gel. The seroprevalence obtained in surveyed herds was 1.56% (13/831). There was significant difference (p<0.05) for animal racial pattern, type of farming and breeding systems. However, when considering herds with predominantly dairy breeds (Saanen and Alpine Pardo), the seropositivity in animals from Valente, Conceição do Coité and São Domingos amounted to 5.06% (12/237). In these municipalities, from 14 properties analyzed, five (38.5%) had at least one positive-testing animal. This result is extremely worrying when one considers that few control measures are adopted by farmers to prevent the goat arthritis encephalitis in the most important dairy region of Bahia state.
O tétano é uma doença infecciosa não contagiosa, causada por exotoxinas produzidas por Clostridium tetani (C. tetani), um microrganismo de distribuição mundial, gram-positivo, encontrado sob a forma vegetativa ou esporulada. O objetivo do presente trabalho é apresentar o relato de caso de um equino, macho, adulto, com 450 kg de peso corporal, sem histórico de vacinação e acometido por tétano. O animal foi atendido no Hospital Universitário de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e apresentou ao exame clínico trismo mandibular, andar rígido, musculatura contraída e prolapso de terceira pálpebra. A partir do diagnóstico clínico, instituiu-se o tratamento com soro antitetânico, penicilina, acepromazina 1%, fluidoterapia e suplementação com soluções energéticas e vitaminas. Foram realizados ainda, o debridamento da lesão do casco e enema para a remoção das fezes da ampola retal. No décimo primeiro dia de internamento o animal apresentou significativa melhora clínica, e após 29 dias de internamento o animal teve alta médica. O diagnóstico precoce associado ao manejo do local de infecção e o tratamento intensivo foram fatores que contribuíram para a recuperação deste animal.
A pitiose é uma dermatopatia granulomatosa, exsudativa, e altamente pruriginosa causada pelo agente etiológico Pythium insidiosum que pode afetar diversas espécies, incluindo alguns animais domésticos, silvestres, e também o ser humano. O P. insidiosum é um oomiceto, classificado como zoospórico, termófilo, sendo habitante comum do solo e de regiões alagadiças. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de pitiose atendido no Hospital Universitário de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Uma égua da raça Mangalarga, com cinco anos de idade, com 380 kg de peso corpóreo, e com gestação estimada entre 9 e 10 meses. Na avaliação clínica inicial foi constatada a presença de lesões cutâneas pruriginosas e sugestivas de pitiose, com presença “kunkers” e com secreção filamentosa. O diagnóstico foi confirmado por meio de exames citológicos através de imprint e swab direto das lesões, corados por panóptico e por meio da maceração e clarificação com hidróxido de potássio 10%. No exame hematológico o animal apresentou além de anemia, intensa leucocitose (54.750/µL) por neutrofilia, linfocitose, eosinofilia e monocitose. Em função da gestação avançada, optou-se pela terapia com imunoterápico Pitium-vac®, pelo manejo diário do ferimento, antibioticoterapia com penicilina, intramuscular, terapia antiinflamatória com meloxican, intramuscular, suplementos vitamínicos, via oral e pelo uso de colar de contenção para evitar a automutilação. Durante o período de internamento aconteceu o parto, e a partir de então, foi instituído o tratamento com o acetonida de triacinolona (50 mg semanais) 1 vez ao dia, a cada 8 dias, no total de 3 doses e por via intramuscular. O animal permaneceu internado por 130 dias, e a remissão total das lesões foi observada após 230 dias de iniciado o tratamento. A pitiose deve ser considerada um diagnóstico diferencial de dermatopatias granulomatosas em equinos no Recôncavo da Bahia, o tratamento instituído foi eficaz, verificando-se expressiva recuperação após a aplicação da acetonida de triacinolona.
A exungulação é caracterizada por processos de separação do casco do tecido subcórneo, levando à perda da cápsula ungueal. O animal acometido perde a função do membro, ficando vulnerável a complicações mais severas se não tratado adequadamente. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de exungulação em equino SRD, atendido no Hospital Universitário de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. O animal com idade estimada de três anos, pesando 210 kg, foi atendido com histórico de lesão traumática com aproximadamente 15 cm na região de boleto e quartela, e com avulsão do casco do membro pélvico direito. Ao exame de sistema locomotor o animal apresentava claudicação de grau 4, tecido pododermal com áreas de necrose, com edema, sinais de infecção e presença de miíase, mas com preservação da borda coronária e de parte dos talões e da ranilha. A terceira falange encontrava-se exposta e com coloração enegrecida. Foi instituída terapia baseada em limpeza local, imersão do membro em solução de permanganato de potássio, uso de antibiótico e cicatrizante local a base de penicilina G benzatina, penicilina G procaína, diidroestreptomicina e ureia (Ganadol®) e bandagem. A terapia antimicrobiana foi instituída com penicilina (20.000 UI/kg) a cada 24h - (Bravecilin®) - IM SID no total de três aplicações, sulfato de gentamicina (2mg/kg) - (Gentasil®) por via subcutânea por cinco dias e a terapia anti-inflamatória foi realizada com fenilbutazona (2,2mg/kg) - (Equipalazone®) – BID nos primeiros três dias, seguida pela utilização de meloxicam 2% (0,6mg/kg) SID por sete dias. Após 45 dias observou-se aumento da área de infecção e optou-se por três aplicações de 1g de ceftriaxona por perfusão regional com intervalos de 48 horas. Foi realizada suplementação por via oral com biotina, DL-metionina e zinco em líquido - Bio-Hoof®. Apesar do prognóstico de exungulação em equino ser em sua maioria desfavorável, com tratamento oneroso e por tempo prolongado, a condição clínica observada no equino deste caso permitiu que fosse instituída a terapia conservativa, com casqueamento corretivo a partir do oitavo mês de tratamento. O animal teve alta médica após 239 dias de internamento.
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