Este artigo buscou reunir, avaliar e sintetizar estudos acerca dos sintomas e dos cuidados gerais em mulheres com Transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), bem como a interferência de tais sintomas nos campos de atuações sociais e na qualidade de vida dessas mulheres. O diagnóstico do TDPM é feito com base no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) e caracteriza-se por um grupo de manifestações com exacerbação grave na semana anterior à menstruação. As consequências do TDPM na qualidade de vida das mulheres são, sobretudo, nos quesitos de relacionamentos e trabalho, com possibilidade de desfechos graves, como o suicídio. Os resultados apontam que o TDPM é um distúrbio grave que influencia a vida particular e profissional da paciente e, por isso, deve ser feita entrevista e anamnese precisa a fim de reconhecer o quadro clínico e, por conseguinte, dar seguimento ao tratamento adequado para um melhor prognóstico e bem estar global da paciente.
Este artigo buscou enfatizar a importância de uma abordagem precoce da SOP nos diversos setores da medicina. Concomitantemente, expôs o quadro clínico das pacientes afetadas, nos âmbitos psicológico, endócrino e dermatológico. Pode-se destacar como principais mudanças estéticas a acne, o hirsutismo, a dermatite seborréica, a alopecia androgênica, a acanthosis nigricans e a obesidade, todas influenciadas por fatores genéticos e ambientais. Além disso, a infertilidade também é uma consequência agravante para quadros depressivos. Para essas manifestações, respectivamente, a isotretinoína, o anticoncepcional combinado, mudanças dos hábitos de vida e a metformina devem ser utilizados para minimizar os efeitos deixados pela síndrome, podendo, ou não, serem usados em associação, conforme a necessidade individual de cada paciente. Nesta revisão bibliográfica, concluiu-se que um tratamento prévio e multidisciplinar evita fármacos desnecessários e transtornos psicológicos (estresse, ansiedade, depressão e quadros psicóticos), advindos das sequelas deixadas por esta doença, quando não há o acompanhamento conveniente.
Objetivo: Ressaltar e revisar os principais fatores de risco para a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e explorar os métodos terapêuticos capazes de promover uma melhora na qualidade de vida das pacientes. Revisão bibliográfica: É possível verificar a abordagem das suas principais alterações fisiopatológicas, sendo a hipersecreção de LH patognomônica da doença e, em consequência, o aumento de hormônios androgênicos. A obesidade, o desequilíbrio hormonal, o aparecimento precoce de pelos e o baixo peso em recém-nascidos e o processo de resistência à insulina são descritos como alguns dos fatores predisponentes dessa patologia. A SOP cursa com manifestações clínicas variadas dos sistemas endócrino e ginecológico, podendo se somar a sinais e sintomas do sistema cardíaco e psicológico. Sua terapêutica deve ser baseada na sintomatologia, conforme a individualidade de cada paciente, buscando benefícios na vida reprodutiva e mudança no estilo de vida para melhor promoção de saúde das pacientes. Considerações finais: O artigo conclui que a Mudança do Estilo de Vida (MEV), com a melhora da alimentação e a prática de exercícios físicos, é a base terapêutica para essa síndrome. Aliada ao MEV, a Metformina tem mostrado bons resultados nos transtornos menstruais e indução ovulatória, importante na vida reprodutiva dessas mulheres.
Esse artigo buscou analisar, por meio de uma revisão de literatura, a produção científica acerca da abordagem aos pacientes com doença trofoblástica gestacional (DTG), a fim de discutir os conhecimentos atuais sobre seu diagnóstico e tratamento. As DTGs constituem-se um grupo de tumores relacionados à gestação, e que apresentam em comum, uma hiperproliferação trofoblástica. Dentre as DTGs, a condição mais frequentemente observada é a mola hidatiforme (MH). A MH apresenta desafios para a realização do diagnóstico precoce, tratamento imediato, controle de complicações iniciais e tardias, e seguimento pós-molar adequado. O diagnóstico na maioria das vezes é feito através do exame clínico, da dosagem do hormônio beta hCG e da avaliação ultrassonográfica, mas em alguns casos pode ser necessário o exame histopatológico, considerado padrão ouro. É fundamental no segmento pós gestação molar, uma anticoncepção eficaz e avaliação do risco de transformação maligna, se fazendo de extrema importância no segmento das pacientes com mola hidatiforme, identificar aquelas que apresentam persistência da doença.
Objetivo: Comparar e revisar as diversas características do Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre com o DIU hormonal, apontando seus mecanismos de ação, eficácias, contraindicações, vantagens e desvantagens, além de sua relação com o HIV. Revisão Bibliográfica: O DIU é um método anticoncepcional altamente eficaz, com taxas de falha em torno de 1%. Não é abortivo e não interrompe a gravidez. O principal mecanismo de ação do DIU de cobre é prejudicar a fecundação do oócito pelo espermatozóide. O DIU hormonal, por sua vez, constituído de levonorgestrel, tem como principal mecanismo de ação o espessamento do muco cervical (impedindo a passagem do esperma pelo colo do útero) e a diminuição da motilidade dos espermatozóides. A taxa de eficácia do DIU hormonal é muito alta, podendo ser representada através do índice de Pearl 0,1. Já o DIU de cobre, que é provavelmente o mais utilizado em todo mundo, tem durabilidade de dez anos e o índice de Pearl muito baixo, ocorrendo uma gravidez ou menos em cada 100 mulheres durante o primeiro ano de uso. Considerações finais: Os dispositivos intrauterinos hormonais e de cobre apresentam características específicas em relação à sua indicação, eficácia, repercussões sistêmicas e principalmente os efeitos colaterais.
O artigo busca analisar os diferentes tratamentos hormonais e alternativos, que visam atenuar as ocorrências vasomotoras e sua relação com a melhora na qualidade de vida das mulheres climatéricas. O climatério é definido como o período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, marcado pela diminuição da secreção de estrogênio. Os desequilíbrios hormonais que ocorrem durante esse período, são responsáveis pelas manifestações que prejudicam a qualidade de vida da mulher, como os sintomas vasomotores, dentre eles fogachos e sudorese, sendo estes os fenômenos mais comuns no diagnóstico do climatério. Nesse período de transição, cerca de 25% das mulheres irão necessitar de terapia para o alívio dos sintomas. O tratamento durante essa fase deverá ser individualizado para cada caso específico, avaliando sempre as características apresentadas por cada paciente, e pode variar entre Terapia de Reposição Hormonal (TRH), não hormonal e tratamento não farmacológico. A TRH utilizada para o controle dos fenômenos climatéricos possui variação de resultados, conforme o esquema de utilização das drogas, e não é aconselhado o uso prolongado, devido ao aparecimento de reações adversas, como a trombose venosa.
O presente estudo buscou evidenciar quais técnicas trazem mais benefícios às pacientes quanto ao tempo de cirurgia e internação, alívio dos sintomas pós-operação e recorrência de miomas. Popularmente conhecidos como miomas, os leiomiomas uterinos, são neoplasias uterinas benignas hormônio-sensíveis comuns em mulheres com idade fértil. Eles podem trazer um grande impacto negativo na qualidade de vida das mulheres, como dor pélvica, sangramento uterino e infertilidade. Existem diversas formas de tratamento dos miomas uterinos, tal como medicamentos, ablação por radiofrequência, embolização da artéria uterina e abordagem cirúrgica. Para as mulheres que desejam preservar a fertilidade, a miomectomia se mostra uma intervenção que resguarda as chances de gravidez, independente da abordagem cirúrgica adotada. Com relação à incidência de miomas em mulheres grávidas houve um aumento no seu aparecimento em decorrência do atraso de suas vidas reprodutivas. A recorrência dessa neoplasia se mostrou menor em pacientes que apresentaram menos de dois miomas e maior conforme a quantidade de miomas, presença de alguma doença pélvica e paridade pós operatória. Observou-se também superioridade dos procedimentos menos invasivos em relação aos invasivos ao analisarem perda sanguínea e recuperação pós-operatória.
Este artigo buscou realizar uma revisão a respeito de qual momento a episiotomia deixa de ser benéfica e se torna uma violência obstétrica. Sabe-se que durante o parto natural é necessário que ocorra uma expansão vaginal e cervical de forma lenta, permitindo, assim, a passagem do feto. Porém, muitas vezes, na justificativa de facilitar o nascimento e prevenir lesões perineais, as mulheres são submetidas a uma incisão cirúrgica na região do períneo, processo denominado episiotomia. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é que o índice de realização dessa intervenção não ultrapasse 30%, todavia no Brasil esse número é superior ao proposto. Tal procedimento resulta em impactos negativos à mulher, tanto físicos quanto psicológicos, tais como incontinência urinária e fecal, dispareunia, sentimentos de vergonha e medo. Além disso, muitas gestantes não são informadas previamente sobre o procedimento a ser realizado, ou seja, seus direitos e autonomia são violados. Portanto, é necessário que as gestantes sejam informadas durante o pré-natal sobre as possíveis intervenções que possam ocorrer durante o processo de parto e, ademais, que os profissionais de saúde realizem a episiotomia apenas em casos seletivos, visando à humanização do parto.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.