AGRADECIMENTOSCada pessoa que cruzou meu caminho fez parte desta história. Uma história construída pela alegria do encontro, através da escuta, dedicação, descobertas e também renúncias. Assim como uma colcha de retalhos, este trabalho trouxe em seu corpo um pedacinho de cada um que encontrei no ato de caminhar. Eternizo minha gratidão a essas pessoas.Agradeço primeiramente ao meu marido e amigo David G. de Oliveira pelo companheirismo e por estar sempre ao meu lado. Sua presença e encorajamento foram fundamentais para que este sonho fosse realizado.Agradeço ao meu filho Renan de Assis Gomes pelo carinho e pela alegria contagiante; peço também desculpas pelas vezes em que tive que me ausentar.Agradeço aos meus pais Antônio de Assis e Júlia Angélica que, em sua simplicidade, mesmo sem entender o caminho trilhado, me apoiaram e orgulharam-se de mim.Agradeço à minha sogra Alda Aparecida pelo carinho e pelo apoio constante.Agradeço às minhas companheiras Valéria da Silva, Roberta Carneiro, Carla Silva, Jaqueline de Cássia, Tania Silveira e Márcia Tannús pelas conversas, trocas de experiências e por terem compartilhado comigo as alegrias e as dificuldades da pósgraduação.Agradeço à minha amiga Caroline Abreu por ter me convidado a fazer parte do grupo de pesquisa GPHER, o qual contribuiu significativamente para minha formação.Em especial, agradeço à minha professora e orientadora Sandra Cristina Fagundes de Lima, por quem tenho enorme admiração, por compartilhar comigo seus conhecimentos com paciência, respeito e dedicação. Obrigada pelo carinho, pelas inestimáveis orientações e pelo incessante companheirismo. A seriedade de seu trabalho e a sensibilidade em conduzir seus ensinamentos permitiram que eu aprendesse muito nessa caminhada e foram essenciais na conclusão desta dissertação. Suas contribuições foram significativas não somente para este trabalho, mas para a vida.Agradeço a generosidade da professora Dra. Rosa Fátima de Souza Chaloba, presente na banca de qualificação. Li seus trabalhos, a admiro desde a graduação e tive o privilégio de ter suas valiosas contribuições para o aperfeiçoamento deste trabalho. Agradeço ainda ao professor Dr. Sauloéber Társio de Souza, também presente na mesma banca, pela leitura atenciosa e o comprometimento de pontuar questões que foram de grande importância para o enriquecimento desta dissertação.Agradeço novamente aos professores Rosa Fátima de Souza Chaloba e Sauloéber Társio de Souza pelo prestígio e por gentilmente aceitarem o convite de compartilhar comigo, mais uma vez, seus respeitáveis conhecimentos na banca de defesa.Por fim, agradeço às professoras das escolas rurais entrevistadas por mim, admiráveis "inventoras de trilhas", que compartilharam suas histórias de vida, seus medos, sonhos e vivências. Sem vocês, pouco poderia ser dito. Palavras-chaves: Professoras leigas. Escolas rurais. Memórias. Representações. Formação docente. Práticas pedagógicas. Condições de trabalho. Lei 5692/71. ABSTRACTThis study seeks to understand how rural school teachers of Uberlândia, state...
Pesquisamos a história e as memórias das professoras leigas das escolas rurais do município de Uberlândia-MG (1950 a 1979) tendo como objetivo apreender as suas práticas e os significados que atribuíram ao período em que lecionaram no meio rural. Entrevistamos professoras, consultamos registros de frequência, livros de matrículas de alunos, atas de reuniões escolares, relatórios de inspeção, fotografias, cadernos escolares, bem como recorremos à pesquisa bibliográfica. Os resultados obtidos possibilitaram compreender a formação e as práticas docentes das professoras, os conflitos sociais que envolviam os relacionamentos e também os sentidos construídos sobre a escola rural, marcados de um lado pela valorização das comunidades campesinas, de outro pelo desprestígio do governo municipal.
Este artigo tem como objetivo analisar a profissão docente em escolas rurais nos munícipios de Rio Claro-SP e Uberlândia-MG (1950 a 1980). Para responder às questões de como ocorreu a formação das professoras, como ingressaram nas escolas rurais e quais práticas desenvolveram, utilizamos como fonte de pesquisa: entrevistas com onze professoras, caderno escolar e a legislação que regulamentou a profissão em ambos os estados. Concluímos que, a despeito das particularidades em sua formação e no ingresso na carreira, tanto as professoras leigas quanto as certificadas tinham que transpor as fragilidades da escola instalada em meio rural para ministrarem as suas aulas.
Apreendemos a formação das professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG (entre 1960 e 1980) e os seus significados para a prática docente. Realizamos entrevistas com seis professoras e consultamos: censo escolar; jornais; relatórios; e atas das reuniões escolares da Prefeitura de Uberlândia. Quando iniciaram a carreira, cinco de nossas entrevistadas eram leigas e, somente ao final de 1960, começaram a frequentar cursos de formação que, segundo narraram, foram significativos para as suas práticas em sala de aula e para as promoções na carreira. Concluímos que, para construírem as suas próprias práticas e sem dominar os saberes sistematizados da profissão, as professoras apropriaram-se das experiências adquiridas quando se alfabetizaram e do pouco assimilado nos cursos de formação.
R e s u m o : O objetivo deste artigo é apreender as representações produzidas pelas professoras das escolas rurais de Uberlândia-MG e pelas elites locais sobre o espaço rural e o urbano, escolas rurais, professoras e alunos. Foram consultados jornais, atas do Legislativo e das escolas rurais, livros didáticos, cartilhas, cadernos escolares, fotografias e narrativas de seis professoras. Os resultados obtidos possibilitaram-nos compreender como essas representações contribuíram para compor o papel híbrido assumido pelas professoras rurais: ora eleitas como agentes de civilização, ora desprestigiadas. Ambiguidade que perpassou também a escola rural: formalmente instituída como espaço de civilizar o homem do campo, mas, paradoxalmente, núcleo de resistência e de cultura. P a l a v r a s -c h a v e : professor de escola rural, discentes, elites.A b s t r a c t : This paper aimed to understand the representations produced by rural teachers in Uberlândia, State of Minas Gerais, and by the local elites about the rural and urban areas, rural schools, teachers and students. We examined newspapers, minutes of both the legislative sector and rural schools, textbooks, booklets, school notebooks, photographs and narratives of six teachers. The results allowed us to understand how these representations contributed to the hybrid role assumed by rural teachers as follows: sometimes elected as agents of civilization, sometimes discredited. Ambiguity that also permeated the rural school, formally instituted as a space to civilize the rural man, but paradoxically it was a nucleus of resistance and culture.K e y w o r d s : rural school teacher, students, elites. R e s u m e n : El objetivo de este artículo es comprender las representaciones producidas por las profesoras de las escuelas rurales de Uberlândia-MG-Brasil y por las élites locales sobre el espacio rural y el urbano, las escuelas rurales, las maestras y los alumnos. Se consultaron periódicos, actas del legislativo y de las escuelas rurales, libros didácticos, cartillas, cuadernos escolares, fotografías y relatos de seis profesoras. Los resultados obtenidos nos posibilitaron comprender cómo esas representaciones contribuyeron a componer el papel híbrido asumido por las profesoras rurales: ora elegidas como agentes de civilización, ora desprestigiadas. Ambigüedad que llegó también a la escuela rural: formalmente instituida como espacio de civilizar al hombre del campo, pero, paradójicamente, núcleo de resistencia y de cultura. P a l a b r a s c l a v e : profesor de escuela rural, estudiantes, élites.Heróis sem nome: representações sobre o espaço rural e o urbano, as escolas rurais, as professoras e os alunos (Uberlândia-mg,
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