Este estudo apresenta, a partir da Teoria da Ação Planejada, uma análise sobre a ausência masculina na Atenção Primária à Saúde. Objetivou-se identificar as crenças positivas e negativas e definir as crenças modais salientes relativas ao comportamento de "procurar a Unidade Básica de Saúde" de homens de um distrito sanitário de Maceió (AL). Participaram do estudo 25 homens, entre 25 e 59 anos, cadastrados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de um distrito sanitário de Maceió. Utilizou-se entrevista semiestruturada e adotou-se análise de conteúdo de Bardin. Os homens apresentaram crenças comportamentais que tanto favorecem como dificultam o comportamento. As crenças normativas demonstraram maior influência das mulheres para a adoção do comportamento. As crenças de controle foram representadas pelos participantes como negativas, mesmo que algumas delas tenham facilitado a realização do comportamento. Isto comprova que a procura masculina à UBS está relacionada às crenças que envolvem o seu universo cognitivo.
Este estudo teve como objetivo avaliar a intenção de homens, entre 25 e 59 anos, em um distrito sanitário de Maceió (AL), por procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS). Realizaram-se duas etapas: (1) análise das crenças de uma parcela da amostra, para a confecção de um instrumento quantitativo (N=25); (2) aplicação desse instrumento em uma amostra maior dessa população (N=106). Os resultados demonstraram que a intenção dos homens em procurar a UBS está associada aos atributos que facilitam e/ou dificultam a realização desse comportamento. Concluiu-se que apenas o construto Percepção de Controle se relacionou com a Intenção Comportamental. No entanto, os construtos Norma Subjetiva e Atitude não apresentaram impacto significativo sobre a Intenção dos homens de procurar a UBS. Discutiu-se a importância da elaboração de políticas públicas mais eficientes para o cuidado da saúde masculina, bem como a relevância de evidências empíricas para reflexões mais consistentes nessa área.
Este trabalho visa analisar as questões que surgiram no cotidiano de serviços de atenção psicossocial, evidenciando a importância do manejo da relação entre técnicos, usuários e familiares na efetivação da clínica oferecida. A partir de exemplos clínicos e utilizando o conceito de transferência como contribuição da clínica psicanalítica à clínica ampliada, propõe-se a inclusão do sujeito do inconsciente como fundamental ao processo de Reforma Psiquiátrica, já que este sujeito, que difere do cidadão de direitos, é radicalmente responsável por sua posição.
RESUMOO presente estudo objetivou analisar as relações entre julgamento moral, racismo e empatia em crianças. Participaram 76 estudantes de Maceió, entre 7 e 12 anos (M= 9,71; DP= 1,65). Utilizou-se um dilema moral, com duas versões de desfecho, para análise do julgamento moral em duas dimensões: generosidade e justiça. Para empatia, utilizou-se a Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes (EECA). Por fim, utilizou-se uma história sobre preconceito racial. Os resultados apresentaram maior adesão das crianças à generosidade e à empatia, com baixa adesão ao racismo. As dimensões generosidade e justiça se apresentaram inversamente correlacionadas, havendo também correlação inversa entre um dos fatores de empatia e racismo. ABSTRACTThis study aimed to analyze the relations between moral judgment, racism and empathy in children. Participants included 76 students from Maceió city, Brazil, aged 7 to 12 years (M = 9.71, SD = 1.65). A moral dilemma was used, with two versions of the outcome, to analyze moral judgment in two dimensions: generosity and justice. For empathy, the Empathy Scale for Children and Adolescents (ESCA) was used. Finally, a story about racial prejudice was used. The results showed greater children's adherence to generosity and empathy, with low adherence to racism. The dimensions of generosity and justice were inversely correlated, and there was also inverse correlation between one of the empathy factors and racism.Recebido em: 29 NOVEMBRO 2017 | Aprovado para publicação em: 07 AGOSTO 2018 Este é um artigo de acesso aberto distribuído nos termos da licença Creative Commons do tipo BY-NC.
Este estudo objetivou descrever como a Teoria da Ação da Planejada (TAP) vem sendo utilizada como suporte teórico e metodológico no estudo e predição do comportamento. Pretendeu-se identificar quais áreas de conhecimento vêm utilizando a TAP, analisar os diferentes tipos de comportamento em que vem sendo utilizada e investigar as intervenções elaboradas. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura, a partir das bases: SciELO, PePSIC, Index Psi, LILACS, PsycINFO, Web of Science, PsyArticles e PubMed, com os descritores: “teoria da ação planejada”, “teoria do comportamento planejado”, “planned behavior theory” e “teoría del comportamiento planificado”. O banco final contou com 183 artigos, onde a psicologia se destaca, aparecendo em 98 deles. Estes apresentaram, em sua maioria, questões relacionadas à saúde. Os estudos a partir da TAP podem favorecer a construção de políticas públicas e a realização de campanhas educativas, visando minimizar a ocorrência de comportamentos que comprometem à saúde da população.
O presente artigo parte da experiência clínica em uma unidade de internação psiquiátrica para homens com diagnóstico de dependentes químicos. Tal experiência foi tomada a partir do que se extrai do discurso do analista (Lacan 1969-70/1992). O agenciamento do objeto a revela que nem sempre a relação com a substância é a causa do sofrimento psíquico. Um dos aspectos presentes nessa clínica, na qual predominam sujeitos neuróticos, é o empuxo à repetição do fracasso, engendrando o sem-sentido. Tal atuação não diz respeito à relação com a droga, mas revela-se modus operandi do sujeito. Apontando a antítese entre falo e supereu, como a única instância que impõe o gozo, estabelecemos a diferença entre o uso da droga como suspensão do gozo fálico como indicado por Lacan (1975/1976) e a repetição compulsiva que exaure o sujeito e realiza o fracasso.
Este estudo se trata de um Trabalho de Conclusão de Residência, a partir da inserção enquanto Residente de Psicologia em um programa de Residência Multiprofissional de um hospital público do Nordeste. De modo geral, objetivou-se analisar como o processo de adoecimento e hospitalização é vivenciado por pacientes internados na clínica médica, um dos primeiros cenários de prática do referido programa de residência. Especificamente, buscou-se identificar: os aspectos emocionais do processo de adoecimento e hospitalização; as percepções dos pacientes a respeito do acompanhamento psicológico durante o período de hospitalização; e, por fim, as percepções dos pacientes acerca das contribuições do acompanhamento por uma equipe multiprofissional. Utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturada. Contou-se com a participação voluntária de 5 pacientes, que tiveram seus discursos gravados e analisados através da análise de conteúdo de Bardin. Para esses sujeitos, o hospital transita ora como um espaço que proporcionará alívio de sintomas e recuperação da saúde, ora como um ambiente que pode acarretar em ansiedade e angústia. A atuação em equipe de forma interprofissional e articulada é imprescindível, de modo a ampliar as possibilidades de intervenção. Portanto, os resultados provenientes do estudo podem servir de subsídios para a atuação de diversos profissionais no contexto hospitalar
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