Introdução: A razão entre células escamosas atípicas (ASC) e lesão intraepitelial escamosa (SIL) entre os citotecnologistas é um dos indicadores de qualidade no processo de trabalho de rastreamento colpocitológico e, de acordo com a literatura, seu índice não deve ser superior a três. Objetivo: Avaliar a razão ASC/SIL da Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (SITEC/INCA) como indicador de desempenho e qualidade entre citotecnologistas. Método: Análise retrospectiva e quantitativa da razão ASC/SIL. As informações foram extraídas do sistema informatizado da SITEC/INCA, instituição de referência em citopatologia oncológica, no período de julho de 2013 até junho de 2014. A amostra está representada por 35 citotecnologistas que participaram da rotina de primeira leitura de exames colpocitológicos, obtendo um total de 7.585 ASC e 3.829 SIL. Os dados obtidos para análise foram organizados em tabelas utilizando-se o programa Microsoft Excel 2010. Resultado: A média da razão ASC/SIL entre os citotecnologistas no período analisado foi de 2,2% e a mediana 1,9%. Conclusão: Os resultados demonstram que a razão ASC/SIL entre os citotecnologistas é um importante dado no Monitoramento Interno da Qualidade (MIQ) permitindo um planejamento adequado de educação permanente e que os profissionais tenham dados para reflexão sobre a qualidade do processo de trabalho.
Lesões precursoras do câncer uterino em mulheres HIV-positivo e sua relação com linfócitos CD4 + e carga viral do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle -UNIRIO Precursor lesions of cervical cancer in HIV-positive women and their relationship with CD4 + and viral load Artigo Original/Original Article Resumo Objetivo: Associar as alterações citológicas do colo uterino com a carga viral e a contagem de CD4 + das pacientes portadoras do vírus HIV. Métodos: O estudo realizado foi transversal e prospectivo, sendo 112 mulheres examinadas, e o exame citológico foi colhido no HUGG e corado pela técnica de Papanicolaou na SITEC/ INCA. A carga viral e contagem de CD4 + foram retiradas dos prontuários das pacientes. Resultados: A frequência das alterações citológicas foi de 15,2%, sendo 7,1% de LSIL, 4,5% de ASCUS e 3,6% de HSIL. Pacientes com CD4 + menor que 200 células ou sem adesão ao tratamento apresentaram maior frequência de alterações citológicas; pacientes com CD4 + maior que 500 células e carga viral indetectável apresentaram menor frequência de alterações citológicas. Conclusão: Esses resultados demonstraram que houve maior frequência de alterações citológicas nas mulheres com menor contagem de CD4 + ou sem adesão ao tratamento, demonstrando uma maior associação de alterações citológicas nas mulheres com doenças que provocam imunossupressão e reforçando a importância do rastreamento do câncer de colo uterino nas mulheres HIV positivo.
Palavras-chaveNeoplasias do colo do útero; HIV; Citodiagnóstico 1 Mestre em infecção HIV/AIDS e hepatites
Comunicação Breve/Short Communication Resumo O Monitoramento Externo da Qualidade (MEQ) é uma estratégia proposta pelo Ministério da Saúde a fim de monitorar a qualidade do trabalho de laboratórios públicos ou privados que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde, referentes aos exames colpocitológicos. Neste trabalho, o funcionamento do MEQ na Seção Integrada de Tecnologia em Citopatologia (SITEC), da Divisão de Patologia (DIPAT) do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é apresentado com o passo a passo de ações de laboratório tipo II e o manuseio das informações necessárias para levar a uma quantificação dos dados, transformando-os em indicadores. São abordadas a apresentação de fluxogramas, planilhas, a formatação de relatórios, além de enfatizada a literatura relacionada à implantação do MEQ no Brasil. O presente trabalho pretende contribuir para que o gestor saiba onde será necessário intervir visando melhorias no laboratório, seja no âmbito técnico ou profissional.
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