Neste escrito busca-se refletir sobre o uso de imagens da obra do pintor holandês Vincent Van Gogh na criação do espetáculo Vincent, da Cubo1 Cia. de Arte estreado no ano de 2016 na cidade de Porto Alegre-RS. Compreende-se aqui o conjunto de obras-imagens-artefatos visitadas na composição do espetáculo de Dança Performativa, analisando-os a partir dos campos da Dança, da Cultura Visual e da Comunicação, na perspectiva de pesquisas baseadas na prática. Neste estudo apontam-se escolhas, estratégias, desdobramentos e suscitações imagéticas para elaborar afetos, ruídos e ficções como mote para a criação em Dança Performativa. Esboça-se por fim, a noção de imagem ruído como abordagem pertinente a criação em dança na contemporaneidade.
Na entrevista, a Professora Doutora Sayonara Pereira discorre sobre o legado de Rudolf Laban e Kurt Jooss no seu trabalho, desde sua experiência de quase 20 anos como bailarina e coreógrafa na Alemanha, até os desdobramentos de sua prática artística e acadêmica no Brasil nos últimos 15 anos. Palavras-chavesDança. Tanztheater. Carreira em Dança. Sayonara Pereira.
Este livro se destina a todos aqueles sujeitos dançantes que na cidade de Santa Maria desenvolvem suas danças e seus interesses de pesquisa. Nasce do desejo de timbrar de forma escrita uma pequena parcela dos fazeres de dança que por aqui se encontram ou que aqui demarcaram alguma importante camada de suas trajetórias. Com isso abrimos uma chamada para publicação de textos que se inspirassem metodologicamente em procedimentos e abordagens historiográficas, produzindo e/ou analisando materiais e dados com ênfase nas atuações no campo da dança santa-mariense, de modo a retomar seus aspectos históricos e socioculturais, resultando em manuscritos elaborados por quem conhece e vivencia esta manifestação cultural.
Este escrito apresenta um levantamento de dados sobre produções audiovisuais de dança realizadas em período de confinamento social decorrente da pandemia da COVID-19. Sob a perspectiva da crítica genética e da memória na internet foram analisados e contextualizados, reflexivamente, os relatos de participantes artistas, gestores e docentes em Dança do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), que responderam a um formulário distribuído digitalmente. Concluiu-se que há uma dimensão expandida dos processos de criação em dança para o audiovisual apresentando menor ênfase no aspecto analógico de sua documentação e um dissenso sobre o que considerar enquanto registro dos mesmos.
O presente texto apresenta o relato de experiência acerca do retorno à cena, ocorrido no ano de 2021 durante a período de confinamento social. Tal fenômeno se deu na ocasião da participação no espetáculo online, da portuguesa CIM Cia de Dança. Na composição da narrativa biográfica aqui exposta, utilizou-se como inspiração metodológica a escrita criativa, como exercício de composição de quatro pontos de vista em torno de um narrador em primeira pessoa. O relato aborda questões de dança e deficiência, educação somática, criação em dança e mediações tecnológicas.
Este estudo trata da criação em dança com mediação tecnológica observando os procedimentos de criação em videodança analisados a partir da perspectiva do artista Gustavo Gelmini. Esta pesquisa percorre o campo das práticas artísticas para compreender o princípio de contaminação elaborado nesta escrita, e problematizar aspectos das danças criadas para o vídeo e dos corpos engendrados neste fazer.
Resumo: A Dança Contempop, elaborada por Berté (2015), surge da junção dos termos Dança Contemporânea e Cultura Pop e propõe a criação em Dança tendo como mote imagens popularizadas no cenário cultural contemporâneo. A partir desta proposição, este estudo analisa os procedimentos de criação da Dança Contempop no contexto escolar em uma experiência de práticas artísticas com duas alunas do Ensino Médio na cidade de Santa Maria/RS. Este estudo qualitativo percorre por discussões da Dança na Escola e busca inspiração na coreógrafa alemã Pina Bausch como ferramenta de autonomia e aproximação do contexto dos alunos nos processos de criação coreográfica. Palavras-chave: Dança; Dança Contempop; Dança na Escola.
Este artigo reflete sobre como restrições de movimento constituem efeito da violência colonial nos corpos em situação de educação. Para tal, se relata a experiência da performance Corpos-cadeira, realizada no contexto universitário, com objetivo de analisar os lugares do corpo e suas movenças como elementos questionadores de experiências pedagógicas, metodológicas e estruturantes de hegemonias pautadas no controle sobre os corpos. Os pressupostos teóricos giram em torno da descolonização da educação com foco nos corpos de seus agentes, indicando possibilidades de fraturar as lógicas de violência e domesticação em prol de uma educação emancipadora, capaz de cegar a mira colonial.
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