O trabalho buscou estimar a prevalência de inflamações reumatológicas crônicas em pacientes acometidos por Chikungunya. Tratou-se de uma revisão sistemática da literatura com buscas na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Publications e Scientific Electronic Library Online. A pesquisa foi realizada em maio de 2020 e a estratégia de busca incluiu as combinações dos termos: “Chikungunya”, “rheumatism”, “post chikungunya” e “follow up”. A maioria dos estudos (80%) foi de coorte. Em relação ao local de realização, 30% foram realizados na Colômbia. A prevalência das inflamações reumatológicas crônicas pós-infecção pelo vírus da Chikungunya variou de 25,3% a 83,1%. Há uma alta prevalência de lesões reumatológicas crônicas em pacientes, que não possuíam nenhuma doença reumatológica crônica preexistente e que foram infectados pelo vírus chikungunya. Além disso, grande parte dos estudos foi em países latino-americanos, possivelmente devido o fato de serem países tropicais.
Objetivo: Compreender os principais distúrbios do neurodesenvolvimento relacionados às alterações no gene GRIN2B. Metodologia: Foi realizado um relato de caso de caráter descritivo e documental. A coleta de dados foi realizada através de ferramentas específicas como entrevista com questionário estruturado, exames e formulários que continham informações sobre identificação da pesquisa; história da doença em estudo; interrogatório sintomatológico; antecedentes familiares patológicos; exame físico geral e direcionado aos órgãos e sistemas; hipóteses diagnósticas; condutas médicas já realizadas (exames e tratamento farmacológico e não farmacológico). Resultados: Constatou-se que o paciente do caso relatado é portador de Deficiência Intelectual Autossômica Dominante 6 (Distúrbio do Neurodesenvolvimento Relacionado a GRIN2B), com base nas suas características clínicas e identificação da variante patogênica em heterozigose no cromossomo 12 do gene GRIN2B excluindo a possibilidade de outras causas. Conclusão: Ressalta-se a importância do GRIN2B no desenvolvimento do cérebro humano aliado a compreensão dos principais distúrbios do neurodesenvolvimento relacionados à alterações no gene GRIN2B, sendo de relevância elevada para o diagnóstico e prognóstico desses pacientes ao contribuir para a formação de profissionais capazes de realizar um diagnóstico precoce, com conhecimento das características clínicas da alteração genética, medidas de tratamento imediato, melhorando, assim, a qualidade de vida e o prognóstico destes pacientes.
Objetivou-se analisar a influência do consumo do café sobre a Doença de Parkinson (DP) e correlacionar os possíveis efeitos dessa substância com o tratamento da DP. Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura a partir da busca do tema na literatura científica com os descritores controlados em ciência da saúde em inglês coffee OR caffeine AND "Parkinson Disease” As bases de dados eleitas foram Biblioteca Virtual em Saúde, Medical Publisher, totalizando 606 artigos. Os critérios de exclusão com o uso dos seguintes filtros: espécie humana, artigos completos, data de publicação (últimos cinco anos), palavras chave do título, abordagem da questão norteadora, delimitaram 24 artigos. Dentre os resultados, 74,19% relataram o efeito protetor do café, já 4,16% dos estudos apontaram efeitos deletérios de um componente do café - a cafeína, como dificuldade cognitiva, aumento da discinesia e até mesmo uma piora na progressão de DP, caso tenha associação com a substância creatina, por exemplo. Contudo, a maioria dos estudos defende a neuroproteção propiciada pelo café. De acordo com os artigos analisados, a ingestão de café apresenta mais reações benéficas do que prejuízos e demonstra uma melhoria sintomática da DP. A cafeína foi associada a diminuição de tremores concatenados ao comprometimento motor e não motor ao longo da evolução da patologia. Apesar, de notoriamente positiva na melhora parkinsoniana, ainda são necessários mais evidências clínicas para a inserção da cafeína num possível tratamento coadjuvante de DP.
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