À Marlene pela inspiração, dedicação e confiança.Aos meus pais e irmãos que estiveram ao meu lado, incondicionalmente.À Janaina pelas incansáveis leituras e por todos os momentos em que acreditou que esta aventura era possível.À Cristina, Adriana e Malu por ocuparem com tanta seriedade e delicadeza o lugar da interlocução.Aos meus escudeiros do grupo de orientação, sempre atentos e dispostos.À Yara por ter guiado meus primeiros passos no contato direto com as crianças e adolescentes.A todos do abrigo Casa das Expedições pelos exercícios de resistência, descoberta e invenção que me fizeram aprender, diariamente, as dores e as delícias de se trabalhar nesta área.Aos meus amigos pela disposição, cuidado e por todos os sambas que fizemos juntos.Aos abrigos que gentilmente aceitaram esta pesquisa. E, sobretudo, às meninas e meninos que corajosamente se puseram a falar.Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas. Este trabalho pretendeu delinear, pela análise do discurso em entrevistas, modos de subjetivação no acolhimento institucional de adolescentes em situações de vulnerabilidade. Nossas perguntas centrais eram: Que sujeitos se constituem e como se reconhecem neste contexto? Que relação os jovens estabelecem com o abrigo e com os outros atores institucionais? Que fazeres definem a rotina de um abrigo? Para formular e tentar encontrar respostas cabíveis a estas e outras perguntas, nos apoiamos na Psicologia Institucional proposta por Marlene Guirado e em seu método de pesquisa -a Análise Institucional do Discurso. Assim, foram realizadas dez entrevistas com adolescentes de três abrigos da cidade de São Paulo e, a partir dos discursos ali produzidos, procuramos delimitar os lugares que se configuravam, assim como as tensões, expectativas e efeitos deles advindos. Estivemos atentos aos modos como os entrevistados falavam de si, dos outros, do abrigo, do futuro, da família e, além disso, as maneiras sempre peculiares com as quais se posicionavam na própria cena da entrevista. Os fazeres descritos como cotidianos foram ocasião para pensarmos os processos de subjetivação que, em uma via de mão-dupla, configuravam e eram configurados pelo acolhimento institucional. Por fim, marcamos aqueles que nos pareceram ser os principais desafios e potências desta instituição-abrigo. This study sought to delineate through the Institutional Analysis of Discourse in interviews, modes of subjectivity in a shelter for adolescents in situations of vulnerability. Our central questions were: What subjects are constituted and how they recognize themselves in this context? What is the relationship that young people establish with shelter and other institutional actors? What actions define a shelter's routine? To formulate and try to find reasonable answers to these and other questions, we rely on the Institutional Psychology by Guirado and her method of research -Institutional Analysis of Discourse. So, ten interviews were conducted with adolescents of three shelters in the city of São Paulo, and fr...
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