Esse artigo buscou discutir o processo de adaptação à estomia, visando principalmente os aspectos emocionais e sociais envolvidos na vida dos pacientes que possuem a bolsa coletora após passarem por esse procedimento cirúrgico, que pode ser realizado a nível de trato gastrointestinal ou em região de trato urinário, conforme a necessidade. Avaliou-se os impactos em seu meio de convívio social, como os preconceitos e estigmas sofridos, expondo como a realização dos novos cuidados indispensáveis devido a essa modificação no corpo, ou a falta dessa realização, afetará a saúde física e até mesmo psíquica dos indivíduos que necessitam conviver com um estoma, analisando as possíveis repercussões frente a essa situação. O trabalho mostra os cuidados diários dos pacientes com a bolsa coletora, observando o desconforto com o objeto, além da dedicação no cotidiano para a manutenção e higiene da mesma, gerando a necessidade de um autocuidado mais intenso. Esse processo de adaptação à convivência com a alteração corporal descrita é responsável muitas vezes pelo aparecimento de sentimentos negativos, que precisam ser revertidos em um bem-estar para esses indivíduos.
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