O presente trabalho tem como objetivo narrar a experiência do “Projeto Capoeira no corpo e no livro - um diálogo com a cultura afro-brasileira através da literatura de cordel” contemplado por edital público promovido pela Secretaria Municipal da Educação de Salvador/ BA que visava promover o ensino da cultura popular em escolas do município. As restrições de atividades tidas como não essenciais e o distanciamento social sugeridos pelas autoridades sanitárias em todo o país fizeram com que as atividades tivessem que ser adaptadas para o formato remoto, experiência inédita para os mestres e mestras que participaram do Projeto. Nesse sentido, optamos pelas videoaulas, de forma assíncrona para que os/as discentes pudessem assistir aos conteúdos em consonância com seus responsáveis. Para além disso, com a implementação deste projeto, tivemos que ressignificar a nossa prática, antes presencial, o que nos fez refletir a pensarmos sempre em avaliarmos o nosso trabalho.
Este trabalho é uma pesquisa de campo realizada durante a disciplina de alfabetização do Curso de Pedagogia na Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Teve como objetivo geral verificar as relações da criança com a escrita e observamos em qual nível as crianças se encontravam. A teoria central que norteou a pesquisa foi da Psicogênese da Língua Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky (2012), apoiando-se também nos autores: Artur Gomes de Morais (2012) e Eliana Borges Correia de Albuquerque (2007), Magda Soares (2019). Foi realizada no ano de 2022, com três crianças do meio familiar da rede pública de ensino no município de Teresina-pi. A pesquisa aconteceu em um ambiente doméstico. Como resultado, observou-se que a criança número 1 concluímos que ela estaria na fase pré-silábica, ou seja, no nível 1 e as crianças 2 e 3 estão em um processo satisfatório e logo estariam resolvendo questões ortográficas. As crianças pesquisadas demonstraram que se encontram em níveis de escrita compatível com a idade e com a série em que estudam.
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