Resumo: Este artigo discute a polissemia de quando, isto é, as várias acepções que o termo pode assumir, para além da sua denotação canônica de expressar temporalidade, a saber: causalidade, concessividade, condicionalidade, adversatividade e proporcionalidade. Tratamos, especificamente, das orações-quando temporais-condicionais. Nosso objetivo é investigar as propriedades relevantes para a formação desse tipo de sentença. Concluímos, na análise, que há, na verdade, apenas duas restrições operando: uma de leitura (causaefeito) e uma aspectual (imperfectivo). Argumentamos, por fim, quanto à existência de um operador genérico, GEN, nos termos da semântica formal, com escopo sobre a sentença temporalcondicional. Nesse caso, quando funciona como um quantificador genérico, ou melhor, um advérbio de quantificação, à semelhança de outras sentenças que expressam genericidade. Palavras-chave:Orações Abstract: This article discusses the polysemy of when, that is, the several meanings that the term can assume beyond its canonical denotation of expressing temporality, namely: causality, concessiveness, conditionality, adversity and proportionality. We specifically approach the temporal-conditional when-clauses. Our goal is investigate the properties for the formation of these sentences. We conclude, in the analysis, that there are, in fact, only two restrictions operating: a reading restriction (cause-effect) and an aspectual restriction (imperfective). We argue, finally, about the existence of a generic operator, GEN, on formal semantic basis, with scope over the temporalconditional clause. In this case, when function as a generic quantifier or, better put, as an adverb of quantification, in the same way others sentences which express genericity.
Analisamos as alternâncias ergativa e média em duas classes de verbos – abrir e pintar. Ambas admitem sentença transitiva com argumentos Agente/Causa e Tema. Todavia, enquanto a classe de abrir admite tanto alternância ergativa como média, a classe de pintar permite apenas alternância média, sendo agramaticais as sentenças ergativas. Discutimos as propriedades de ergativas e médias, reduzindo-as a duas – uma aspectual (evento ou estado), e uma semântica (Modo/Instrumento) –, e propusemos que essa diferença é captada, em termos estruturais, pela projeção de um núcleo Asp (além de T) em sentenças ergativas, e pela projeção apenas do núcleo T, em construções médias
RESUMO Este artigo discute as propriedades morfossintáticas de sentenças do português e do espanhol em que quando/cuando introduz um sintagma adjetival/nominal (jovem, menino), como em quando jovem/ menino; cuando joven/niño, e um sintagma determinante (a chuva/ la lluvia; a guerra/ la guerra), como em quando da guerra; cuando la guerra. Para o primeiro caso, por um lado, aventamos a existência de um predicado secundário depictivo nas duas línguas. Para o segundo, por outro lado, supomos que quando, em português, é advérbio e requer a presença da preposição dummy ‘de’ para introduzir o DP (quando + de + DP). Diferentemente, em espanhol, cuando tem caráter preposicional, por introduzir diretamente o DP (cuando + (*de) + DP). Nesse aspecto, propomos um contraste quanto ao tratamento de quando/cuando como categoria adverbial ou preposicional nas duas línguas analisadas.
Este trabalho não teria sido possível sem o apoio e o suporte dos meus pais, meus irmãos e familiares. Serei eternamente grata a vocês. Aos meus amigos de toda vida, obrigada pelo apoio e pela amizade. À orientadora deste trabalho, professora Dra. Heloisa Salles, agradeço por ter partilhado seu saber, pelo tempo dedicado a mim e a leitura deste trabalho e pelos momentos de orientação.Aos participantes da banca examinadora: os professores doutores Carlos Felipe da Conceição Pinto, Paulo Medeiros Junior e Enrique Huelva Unternbäumen e as professoras doutoras Rozana Reigota Naves e Helena Guerra da Silva Vicente. Muito obrigada por terem aceitado o convite, pela leitura do trabalho e pelas contribuições. Produzir, compartilhar e discutir conhecimento é o que verdadeiramente traz sentido para tudo isso.Aos meus professores da graduação e da pós-graduação pelos momentos de aprendizagem e orientações acadêmicas.Ao professor Marcus Lunguinho por compartilhar conhecimento e pelas assessorias linguísticas e editoriais.Aos informantes que gentilmente e pacientemente me atenderam e me ajudaram com a formulação e pesquisa dos dados em espanhol e em outras línguas.
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