A doença de Behçet é uma patologia multissistêmica, prevalente na idade adulta, com etiologia ainda desconhecida. Na forma grave, indivíduos acometidos desenvolvem sequelas físicas em decorrência do comprometimento do Sistema Nervoso Central. O objetivo deste trabalho foi descrever o caso de uma paciente de 36 anos de idade, diagnosticada com Neuro Behçet, que apresentava-se consciente, oscilando momentos de orientação e desorientação, mobilidade reduzida em consequência do comprometimento neurológico, além de alterações nos exames de imagem. Diante do quadro, foi implementada medidas assistenciais de enfermagem, levando em consideração as complicações da doença e ausência de tratamento adequado. Permitiu-se a construção de um plano de cuidados que desencadeassem uma melhora no quadro atual da doença.
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico da intoxicação exógenas causadas por medicamento na região Nordeste do Brasil no período de 2012 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo, abordando o método quantitativo da pesquisa, com a coleta de dados realizada entre os meses de setembro a outubro de 2022, através do acesso ao Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN), que é uma base de dados pertencente ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram notificados 277.306 casos de intoxicação exógenas na região Nordeste, deste 111.748 (40,30%) foram ocasionadas por medicamentos, revelando-se o ano de 2012 (4,89%) com o menor ano de notificação e o 2019 (17,26%) o maior. Com maior predominancia do sexo feminino (69,48%), de raça parda (59,88%), com a faixa etaria dos 20-39 anos (38,55%) seguido dos individuos pediatricos dos <1-9 anos (18,95%), com baixa escolaridade. As variaveis clinicas mostram uma maior circunstância devido a tentativa de suicídio (51,46%) com a confirmação feita apenas através dos aspectos clinicos (67,48%) evoluindo para cura sem sequelas (77,77%). Conclusão: Conclui-se que a intoxicação exógenas causadas por medicamentos é um grave problema de saúde pública da região Nordeste, a subnotificação e problemas de notificação se configura com uma problemática importante.
OBJETIVO: Identificar na literatura estratégias eficazes na prevenção de danos e promoção da segurança do paciente na administração de medicamentos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir da questão norteadora: Quais as estratégias comprovadas na prevenção de danos e promoção da segurança do paciente no processo de administração de medicamentos? Os dados foram obtidos por meio da seleção de artigos pesquisados nas bases de dados: DOAJ, LILACS e SciELO, utilizando as palavras-chave: Cuidados de Enfermagem, Erros de Medicação e Segurança do Paciente. Foram incluídos, artigos publicados entre os anos de 2015 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol. E, excluídas, produções científicas que não estavam disponíveis na íntegra, que não abordaram o tema ou duplicadas em mais de uma base de dados. RESULTADOS: Foram analisados 33 artigos. Sendo vinte e sete produções brasileiras e, seis estrangeiras. Destes, trinta e dois escritos por enfermeiros, e um por médicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante das situações que podem fragilizar a segurança do paciente, tem-se trabalhado a fim de aumentar as medidas de promoção e prevenção na administração de medicamentos.
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Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase na região nordeste do Brasil no período de 2016-2020. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa sobre o perfil epidemiológico dos casos de hanseníase na região nordeste do Brasil no período de 2016 a 2020, com dados coletados no Sistema de Notificação de Agravos de Notificação no período de outubro a novembro de 2021. Resultados: Foram diagnosticados 67.070 de casos de hanseníase na região nordeste no período de estudo, com predominância do sexo masculino (56,2%), faixa etária dos 40-49 (18,4%), a classificação operacional mais encontrada foi a multibacilar (73,9%), com forma clínica dimorfa (42,9%), a maioria foi de casos novos (79,5%) com a maioria dos pacientes evoluídos para cura clínica (59,5%), sendo que a maioria do grau de incapacidade após cura estando em branco (48,5%) seguido de grau zero (32,2%). Conclusão: Os resultados evidenciam para ações em saúde voltadas para o diagnóstico precoce da doença e para a educação continuada dos profissionais de saúde.
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