Human T lymphotropic virus (HTLV)-I is known to cause HTLV-I-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and other pronounced disease in less than 4% of those infected. However, evidence is accumulating that a proportion of HTLV-I carriers have neurological and urological symptoms without fulfilling criteria for HAM/TSP. Brain white matter (WM) lesions on magnetic resonance imaging (MRI) are frequently seen in HAM/TSP. HTLV-I carriers with MRI scans for other neurological diagnoses have WM lesions more frequently than expected. We studied 10 patients with HAM/TSP and 20 HTLV-I carriers without overt neurological disease and evaluated clinical characteristics, viral load, total, small, large, confluent WM lesion number, and lesion volume on MRI. Cerebral WM lesions were found in of 85% of HTLV-I carriers and 80% of HAM/TSP patients. Lesion number, size or location was no different between carriers and HAM/TSP. Cognitive function was lower in HAM/TSP (p = 0.045) but did not correlate with WM lesion number. Viral load and peripheral blood mononuclear cell interferon-γ production correlated positively (p = 0.001) but did not correlate with lesion number or volume. Conventional brain MRI frequently shows WM lesions in HTLV-I-infected individuals suggesting potential early central nervous system inflammation with rare development of progressive disease.
O desarranjo articular interno é a principal causa de disfunção da articulação temporomandibular e é definido como uma anormalidade anatômica na relação entre o disco articular e o côndilo da mandíbula. Clinicamente, os principais sintomas são dor, estalidos e limitação da excursão articular. A ressonância magnética é o método de imagem de escolha para a avaliação diagnóstica, pois apresenta excelente resolução de imagem para delimitar o disco articular propriamente dito e a sua relação com as estruturas ósseas adjacentes, inclusive durante estudo dinâmico de abertura da boca. O objetivo deste trabalho é descrever os aspectos de imagem pela ressonância magnética da anatomia normal e do desarranjo articular interno da articulação temporomandibular.
INTRODUÇÃOComo outros métodos de diagnóstico por imagem, a ressonância magnética (RM) está sujeita a inúmeros tipos de artefatos que podem comprometer a qualidade das imagens e interferir na sua interpretação. Por isso, é necessário reconhecer os artefatos e diferenciá-los de variantes anatômi-cas e de processos patológicos. Os artefatos podem resultar tanto da aquisição e manipulação dos dados quanto de características inerentes ao paciente.Neste artigo apresentaremos os principais artefatos na RM do abdome, realizando um breve comentário das suas causas, efeitos no diagnóstico, e a forma de eliminá-los ou minimizá-los. Proporemos também uma classificação, com o intuito de caracterizá-los e reconhecê-los. ARTEFATOS RELACIONADOS AO MÉTODO1 -Artefato de "retroprojeção" ou "dobradura" (em inglês, "aliasing" ou "wraparound" ou "fold-over") (1)(2)(3)(4) Este artefato ocorre quando uma ou mais dimensões do objeto de estudo são maiores do que o campo de visão (FOV) para aquela imagem. Dessa forma, as regiões fora do campo de visão são erroneamente codificadas e aparecem "dobradas" e em cima da estrutura examinada, sobrepondo-se a esta última (Figuras 1 e 2). Este artefato pode ser suprimido tornando-se o FOV suficientemente grande para incluir toda a área a ser estudada(1-4) . Existem outras maneiras para reduzir os efeitos deste artefato. Uma é a utilização de bobinas de superfície que excluem o sinal da área do paciente que apresenta o artefato. Outros artifícios são o uso de pulsos de pré-saturação, que suprimem o sinal de partes do paciente situadas fora do campo de visão, e a utilização de filtros para remover as freqüências fora da faixa . -Artefato de "truncamento" ou de "truncagem" (em inglês, "truncation") (1,4)Este artefato tem aspecto semelhante ao artefato de movimento, mas não tem relação com este, e ocorre devido a erros de Ensaio Iconográfico truncamento da transformada de Fourier. São observados nas interfaces de estruturas com alto contraste entre si e aparecem como uma série de bandas, ou linhas, alternadas, de hipo e hipersinal, paralelas à interface entre os tecidos de sinal muito diferente. Tal efeito é acentuado quando se utiliza matriz com pixels muito espessos (128 × 128), e na prática é mais freqüen-temente observado no sentido da codificação de fase(1,4) . A sua prevenção consiste no uso de matriz mais fina, com elevada resolução espacial e métodos de filtragens matemáticas da imagem, que alguns equipamentos dispõem e que diminuem as oscilações originárias do artefato (filtros de Haning)(1,4) . -Artefato em "zebra" (em inglês, "zebra stripes") (1,4)Estes artefatos podem ser vistos na periferia de imagens gradiente-eco quando há
OBJETIVO: Comparar, qualitativa e quantitativamente, as imagens de ressonância magnética do fígado, ponderadas em T2, utilizando-se seqüências rápidas, diferenciadas pela técnica de controle respiratório, pela utilização de supressão de gordura e pelo tipo de bobina de radiofreqüência. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo em 71 pacientes consecutivos, sendo realizadas seis seqüências para comparação: 1) supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de corpo; 2) supressão de gordura em apnéia e bobina de corpo; 3) sem supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de corpo; 4) sem supressão de gordura em apnéia e bobina de corpo; 5) com supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de sinergia; 6) com supressão de gordura em apnéia e bobina de sinergia. A avaliação qualitativa foi baseada em três critérios: detecção de determinadas estruturas anatômicas do fígado, definição dos contornos hepáticos, e presença de artefatos de respiração. A análise quantitativa foi obtida através da relação das intensidades de sinal do fígado e do ruído de fundo. RESULTADOS: O valor médio dos índices globais de qualidade de imagem para cada uma das seis seqüências supracitadas foi de 7,8, 4,6, 7,9, 5,2, 6,7 e 4,6, respectivamente. As seqüências obtidas com sincronização respiratória apresentaram melhor qualidade de imagem e relação sinal/ruído superiores às seqüências com apnéia (p < 0,001). As seqüências realizadas com e sem supressão de gordura apresentaram qualidade de imagem e relação sinal/ruído semelhantes (p > 0,05). As seqüências obtidas com bobina de sinergia apresentaram qualidade de imagem semelhante (p > 0,05) e relação sinal/ruído inferior àquelas com bobina de corpo (p < 0,001). CONCLUSÃO: Associando-se as análises qualitativa e quantitativa das imagens, as melhores seqüências foram aquelas obtidas com sincronização respiratória e bobina de corpo, utilizando-se ou não supressão de gordura.
Desde o início da década de 80 a ressonância magnética vem sendo utilizada para o estudo do abdome e principalmente na detecção de nódulos hepáticos. As imagens ponderadas em T2 são as que trouxeram maior benefício quando comparadas à tomografia computadorizada com contraste. Inúmeras técnicas e seqüências de ressonância magnética ponderadas em T2 surgiram desde então, na tentativa de aumentar a eficácia diagnóstica, com menores tempos de exame. Neste sentido, foram publicados inúmeros trabalhos demonstrando a utilidade de seqüências rápidas e ultra-rápidas, com e sem supressão de gordura, em apnéia, com sincronizador respiratório e com bobinas de sinergia, entre outros avanços tecnológicos. No entanto, não há um consenso sobre qual a técnica mais apropriada e sensível para a detecção de lesões hepáticas focais. Neste artigo fazemos uma revisão bibliográfica e análise crítica das diversas técnicas de imagens ponderadas em T2, no que diz respeito às suas sensibilidades na detecção de nódulos hepáticos.
A Tomografia Computadorizada (TC) sem contraste venoso é o método de escolha para o estudo dos seios da face, pois as patologias inflamatório-infecciosas são as mais comuns e o estudo por imagem é solicitado para avaliar a extensão da doença, detectar variações anatômicas e auxiliar no planejamento do tratamento cirúrgico-endoscópico. A injeção do contraste venoso é reservada para a suspeita clínica de complicações orbitárias e intracranianas. Neste estudo, são demonstrados alguns sinais tomográficos que sugerem a presença de uma neoplasia em permeio ao processo inflamatório e, consequentemente, também indicam o uso do contraste venoso, representados por áreas com densidade tomográfica diferente no seu interior e por alterações ósseas subjacentes.
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