Polipharmacy and medication non-adherence are problems faced frequently in the treatment of elderly patients. An exploratory cross-sectional study and quantitative approach were conducted to assess the frequency of treatment-adherence in elderly and how polipharmacy can affect adherence. Four hundred and sixty six elderly answered a questionnaire in Porto Alegre, RS in individual interviews. The adherence frequency found was 173 (37.1%) and was higher among those, who use less medication. These results indicate the need for implementing educational programs for the elderly in order to help them to follow their drug therapy.
Introdução: O uso de medicamentos possui várias vertentes. Por um lado,pode aumentar a expectativa de vida,tratamento de doenças; por outro lado, podem aumentar os custos da atenção à saúde se utilizados inadequadamente e/ou levar à ocorrência de reações adversas a medicamentos (RAM). As ações de farmacovigilância no âmbito hospitalar possibilitam a detecção precoce dos riscos associados a medicamentos e prevenção de RAM. Entretanto, vários estudos demonstram a subnotificação desses eventos, configurando um problema de saúde pública. OBJETIVO: Avaliar o impacto do número de notificações de suspeitas de RAM após implementação de ações educativas em um hospital sentinela. Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo coorte, realizado em um hospital sentinela em Salvador – Bahiano período de outubro de 2018 a junho de 2019. Para avaliação do desfecho foram considerados informações advindas do banco de dados do serviço de farmacovigilância. Foram comparados o número de notificações mensais nos períodos pré e pós ações educativas que ocorreram no mês de abril. Para análise dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2016®. Resultados: Foram contabilizadas 418 notificações de reações adversas a medicamentos no período estudado. Destas 243 (58%) foram referentes ao período que antecedeu às ações educativas. Isso reflete uma média de 41 notificações/mês. Enquanto no período pós alcançou-se uma média de 59 notificações/mês. Outro achado significativo foi o aumento de notificações por parte da equipe assistencial. No primeiro período, a média mensal de notificações realizadas por enfermeiros foi igual a 10 e farmacêuticos igual a 12. Em contraste, no segundo período o número de notificações aumentou para ambos os grupos, sendo uma média mensal de 12 para enfermeiros e 20 para farmacêuticos. Conclusão: Mediante os resultados supracitados, foi notório o aumento no número de notificações de suspeitas de RAM. Esse resultado corrobora para a importância de medidas educativas como forma de sensibilização da equipe assistencial no que tange a percepção e consequente notificação de suspeitas de reações adversas no âmbito hospitalar. Sendo assim, essas ações devem ocorrer de forma contínua de modo a abranger todos os membros da equipe multidisciplinar, uma vez que o cuidado do paciente é compartilhado.
Introdução: A queixa técnica ou desvio de qualidade é qualquer alteração ou irregularidade de um produto ou empresa, relacionada a aspectos técnicos ou legais,podendo ou não causar danos à saúde do indivíduo. Diante do crescente número de indústrias farmacêuticas, é de grande importância o acompanhamento e monitoramento do desempenho de materiais hospitalares e medicamentos visando a minimização de erros de medicação e eventos adversos associados ao uso dos mesmos. Entretanto, vários estudos demonstram a subnotificação de queixas técnicas, configurando um problema de saúde pública. Objetivo: Avaliar o impacto do número de notificações de queixa técnica após implementação de ações educativas em um hospital sentinela. Métodos: Trata-se de um estudo observacional do tipo coorte, realizado em um hospital sentinela em Salvador – Bahiano período de outubro de 2018 a junho de 2019. Para avaliação do desfecho foram consideradas informações advindas do banco de dados do serviço de farmacovigilância. Foram comparados o número de notificações mensais nos períodos pré e pós ações educativas que ocorreram no mês de abril.Para análise dos dados foi utilizado o programa Microsoft Office Excel 2016®. Resultados: Foram contabilizadas 114 notificações de produtos com desvio de qualidade no período estudado. Destas, 64 (56%) foram referentes ao período que antecedeu às ações educativas. Isso reflete uma média de 11 notificações/mês. Enquanto no período pós alcançou-se uma média de 17 notificações/mês. Não houve diferença na média de suspeitas de desvio de qualidade excluídas (3 notificações/mês em ambos os períodos). Conclusão: Mediante os resultados supracitados, foi notório o aumento no número de notificações de produtos com desvio de qualidade. A nível institucional, esse resultado foi importante para a qualificação de fornecedores, ressarcimento de custos devido a compra destes produtos e prevenção de erros de medicação secundários a esses desvios.
Introdução: A Cobertura de Estoque (CE) na farmácia hospitalar reflete o período de tempo em que é possível atender à demanda de dispensação sem necessidade de abastecimento, importante indicador de desempenho. A falta de um item pode comprometer o tratamento do paciente, aumentar o tempo de internamento reduzindo o giro dos leitos. Por outro lado, grandes estoques podem configurar recursos financeiros imobilizados, espaços mal utilizados, consumo excessivo de energia e maior risco de perdas. Assim a busca constante pela eficiência deve garantir a qualidade do serviço com otimização dos recursos. Metodologia:s de trabalho estratégicas aliadas a sistemas robustos de gestão de estoque permitem maximizar o desempenho, reduzir desperdícios, evitar não conformidades acarretando no aumento da produtividade. Objetivo: Reduzir a CE de 12 para 08 dias em uma farmácia satélite de um hospital privado de grande porte em Salvador de março a junho 2019. Metodologia: Utilizou-se a Metodologia: LEAN SIX Sigma para análise do processo de ressuprimento diário da farmácia satélite e a ferramenta GTplan Supply Chain Intelligence, módulo DRP, Distribution Requirements Planning, para análise do estoque, monitoramento da CE e realização dos pedidos a Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF). Resultados: A cobertura de estoque em março era de 12 (doze) dias o que representava um valor de R$119.030,00 reais em estoque, sendo que 4,9% desse valor estava sem movimentação há pelo menos 90 dias. Foram identificados 672 itens com estoque alto ou muito alto considerando o consumo diário previsto que somavam um valor de R$ 63.230,14 reais em excesso no estoque. Por outro lado, a farmácia também apresentava histórico de rupturas frequentes no estoque, realizando uma média diária de 06 (seis) pedidos extras e/ou urgentes à CAF. Com a identificação dos itens em excesso foi possível remanejá-los para outras farmácias satélites do hospital com maior consumo, com isso em junho a CE alcançou 09 dias representando R$ 107.083,79 reais e a taxa de itens parados a pelo menos 90 dias caiu para 2,79%. Ainda encontram-se em excesso no estoque R$ 31.225,09 reais a serem consumidos ou remanejados para alcançar o alvo de CE em 8 dias. Para isso estão sendo tomadas as seguintes ações: treinamento do pessoal responsável pelo pedido para reduzir a insegurança com o novo sistema, monitoramento diário dos pedidos extras e urgentes para ajuste de parametrização e remanejamento de itens ainda em excesso para outras farmácias satélites com maior consumo. Conclusão: Com a visão do Lean Six Sigma de otimização dos processos e eliminação dos retrabalhos, aliado a possibilidade de automação do pedido de ressuprimento via ferramenta gtPLan foi possível identificar os itens em excesso no estoque e as falhas no processo de programação do ressuprimento o que viabilizou ações diretivas para a redução de três dias de cobertura com garantia de baixo risco de ruptura de estoque.
Introdução: A gestão do estoque na farmácia hospitalar tem como desafio garantir o abastecimento com baixo risco de rupturas, evitar perdas e otimizar o uso dos recursos financeiros. As perdas podem afetar a sustentabilidade da instituição e evidenciam oportunidades de melhorias na gestão da farmácia. Os indicadores de desempenho são ferramentas que permitem comparar resultados, prever tendências e planejar ações efetivas. Objetivos: Analisar as perdas nas farmácias satélites de um hospital privado de grande porte em Salvador, ocorridas nos primeiro trimestre de 2019 comparando com o mesmo período do ano anterior. Métodos: Realizou-se uma avaliação retrospectiva das perdas em 16 farmácias satélites, ocorridas no primeiro trimestre de 2018. Utilizou-se o sistema de gerenciamento de estoque SOUL MV Hospitalar ® para extrair os dados que foram tratados no Excel® onde se obteve os indicadores de perda mensal geral, por farmácia e por motivo. Esta análise foi realizada em dezembro/2018 e um plano de ação passou a ser executado a partir de em janeiro/2019 com monitoramento contínuo dos indicadores acima descritos. Resultados: As perdas no 1º trimestre de 2018 representaram 2,07% do valor do estoque no final deste período, sendo vencimento o principal motivo (88,19%), seguido das quebras (5,86%), outros motivos somaram 5,95%. Assim as ações foram direcionadas à prevenção do vencimento. Na dispensação além das rotinas já implantadas: PVPS (primeiro que vence, primeiro que sai) e identificação dos produtos com validade ≤ 90 dias com etiqueta diferenciada para priorizar saída, as prescrições desses itens passaram a ser monitoradas diariamente. Quando a prescrição era identificada, o item era transferido para a farmácia responsável pelo atendimento do paciente. Para os materiais hospitalares o acompanhamento foi feito pelo relatório de consumo a partir das solicitações avulsas da enfermagem. Em relação a programação do ressuprimento pela CAF foi implantado pedido por COTAs o que auxiliou evitando excessos, reduzindo itens parados e a probabilidade de perdas que ao final do 1º trimestre de 2019 representaram 0,54% do valor total do estoque. O vencimento manteve-se como principal motivo (69,28%) mas foi um ¼ do valor perdido por esta causa no mesmo período em 2018. As quebras representaram 24,37% e outros motivos somaram 6,35%. Conclusão: A performance de prevenção de perdas no 1º trimestre de 2019 foi superior comparado ao mesmo período de 2018, representando uma redução de perda de ¼ do valor total. Como estratégia ao alcance do objetivo destaca-se o monitoramento diário do consumo, o remanejamento de itens entre farmácias satélites, a parametrização das COTAs no sistema informatizado e o uso das ferramentas de controle como os Indicadores de Gestão. Tais medidas contribuíram significativamente em um ganho na perspectiva econômica do Planejamento Estratégico da Instituição.
Introdução: A Farmacovigilância é uma ciência que expande sua alçada além da prevenção ou minimização de eventos relacionados a medicamentos. Tratando-se de queixas técnicas (QT), também abrange em sua incumbência as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) que se adequam ao recente campo da tecnovigilância. Em um hospital de alta complexidade onde se configuram como unidades assistenciais centros cirúrgicos, setores de Gastrologia e Hemodinâmica, além de Oncologia, itens OPME e sua disponibilidade funcional são imprescindíveis. Objetivo: Analisar o cenário de QT de OPME em Hospital Sentinela de Salvador-Ba após a implantação do Serviço de Farmacovigilância. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e unicêntrico. Foram incluídos resultados referentes a notificações de desvio de qualidade entre os meses de outubro de 2018 e maio de 2019. O estudo foi realizado em um hospital filantrópico de alta complexidade, com capacidade para 549 leitos, referência em Cardiologia, Ortopedia, Neurologia e Pediatria, com expressiva rotatividade de itens OPME, entre compras e consignações. Dessa forma, através desse estudo se buscou estratificar as ocorrências de acordo com os tipos de itens e motivos das QT, bem como avaliar, em termos financeiros, qual foi o retorno obtido quanto a ressarcimentos. Resultados: Encontrou-se em uma totalidade de 85 queixas técnicas notificadas pela equipe assistencial desde a implantação do serviço em outubro de 2018. Dessas, 36,5% (n = 31) notificações foram referentes a artigos do tipo OPME. Destacaram-se: cateteres/fios (29%; n = 9), sistemas de grampeamento (19,4%; n = 6) e problemas em kits (29%; n = 9), com 22,6% (n = 7) em heterogeneidade. Em relação aos motivos dos desvios de qualidade sobressaíram o não funcionamento total ou parcial [(29% n = 9) e (19,4% n = 6), respectivamente] e estreitamento ou resistência relacionados ao lúmen dos artigos, 19% (n = 6). Todavia, considerando os 31 itens dispostos, 9 notificações tiveram como desfecho o ressarcimento do valor de compra. Assim, a instituição evitou uma perda de R$ 4266,85 com o ajuste desses artigos mediado pelo serviço. Todos os casos foram notificados para a vigilância sanitária e foi realizado o contato com o fornecedor do produto com o intuito de reduzir o ônus financeiro para a instituição. Conclusão: Através desse estudo foi possível mostrar o cenário das queixas técnicas referentes a OPME em um hospital sentinela de Salvador-Ba. Não obstante, pode-se perceber o ganho que um fluxo consolidado garante à economia, não só institucional, mas de forma macroscópica, uma vez que auxilia na tratativa entre fornecedores e eventos relacionados aos onerosos itens por eles vinculados em todo país, promovendo uma cultura de segurança. Ainda nesse intuito, espera-se ampliar o entendimento da equipe diante da identificação de eventos adversos para melhoria de processos.
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