Este artigo mostra o experimento do Ground Penetrating Radar (GPR) aplicado no rio Aturiaí (Augusto Corrêa, Pará, Brasil), que é um dos mais importantes da bacia hidrográfica do município de Augusto Corrêa. Este rio tem um comprimento de 15 km e uma largura que varia entre 8 m e mais de 200 m na foz, com profundidade entre 0,8-1 m na cabeceira, 1,2-1,5 m na parte média e 1,6-2 m na foz. Durante o período seco, a salinidade é mais alta e com valores entre 0,05 (parte interna) e 30,9 (foz), bem próximos da salinidade oceânica. O rio atravessa o manguezal na planície costeira Bragantina e desagua no estuário do rio Caeté. Os resultados mostram que com a antena de frequência de 200 MHz, o GPR consegue obter registros (radargramas) da subsuperfície do rio, com mais de 3 m de profundidade, atingindo a sequência transgressiva basal (S1), sendo constituída por areias e lamas de origem marinha/estuarina na base (3-6 m). A granulometria dos sedimentos revela que a areia é a principal classe dominante (58%) nos fundos do rio, e o tamanho das partículas diminui da montante à foz. Avaliou-se a performance do GPR na detecção dos estratos do subfundo do rio Aturiaí, durante um ciclo sazonal, com salinidade alta e baixa.
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