O presente trabalho é recorte de uma pesquisa de mestrado em andamento, que visa analisar o processo de elaboração de uma trajetória de ensino e de aprendizagem – envolvida no contexto de plantas baixas – para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. Toda reflexão fundamenta-se nos princípios da abordagem de ensino Educação Matemática Realística que: reconhece a matemática como uma atividade humana, propõe um contexto de sala de aula em que o aluno se reconhece protagonista e responsável por seu processo de aprendizagem e, o professor como um guia que orienta e acompanha seus alunos, por meio de intervenções, na direção dos objetivos da educação desejada. De modo específico, neste trabalho, o objetivo é apresentar uma reflexão construída a partir de um ciclo iterativo de aplicação e refinamento de uma das tarefas que compõem o primeiro design da trajetória de ensino e de aprendizagem, na direção de apresentar e discutir aspectos de sua aplicação, análise, avaliação e reformulação para novo design e novo ciclo iterativo. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa de cunho interpretativo em que o processo de sua elaboração baseia-se na Pesquisa de Desenvolvimento (Design Research). A fase de aplicação do primeiro ciclo iterativo ocorreu com um grupo de oito alunos do 6º ano do Ensino Fundamental em uma escola estadual do Paraná, no segundo semestre de 2017. Pudemos inferir que para um professor vivenciar e analisar o processo de evolução e delineamento de enunciados de tarefas matemáticas possibilita uma reflexão e aprimoramento de sua prática pedagógica, assim como explorar contextos em tarefas de matemática em aulas desenvolvidas à luz dos princípios da Educação Matemática Realística faz-se uma alternativa para superar uma abordagem de ensino de matemática convencional.
O presente estudo apresenta alternativas que podem ser exploradas, por professores, a fim de tornar a avaliação escolar um processo que contribua, adequadamente, ao ensino e à aprendizagem, tais como: o questionamento oral, a autoavaliação e a escrita avaliativa. Desse modo, o ato de avaliar vai além de certificar e atender as demandas burocráticas do contexto escolar. Por meio de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, realizou-se um recorte, com base no qual se buscou promover um diálogo entre as perspectivas de avaliação de autores, que versam a respeito de seu propósito formativo como contexto apropriado para favorecer a regulação da aprendizagem, especificamente, Hadji (1994), Santos (2008) e Allal (2010). Neste trabalho, se reconhece a função reguladora da avaliação formativa em que a ação do professor não se limita em verificar o aprendizado, mas trabalhar com o intuito de intervir no processo de aprendizagem e desenvolvimento do pensamento do aluno. Ao aluno não cabe somente observar o que acertou ou errou, em uma prova, mas participar e ser responsável pelo processo de regulação de sua aprendizagem. Dessa forma, o aluno se assume protagonista tanto na busca de diminuir as lacunas entre as expectativas e a realidade do seu aprendizado quanto no desenvolvimento das competências previstas no currículo escolar.Palavras-chave: Avaliação da Aprendizagem. Avaliação Formativa. Regulação da aprendizagem.AbstractThe present study presents alternatives that can be explored by teachers in order to make school evaluation a process that contributes adequately to teaching and learning, such as: oral questioning, self-evaluation and evaluative writing. Therefore, the act of evaluating goes beyond certifying and meeting the bureaucratic demands of the school context. Through a qualitative research of a bibliographical character, a cut was made, based on which, it was tried to promote a dialogue among the perspectives of authors’ evaluation that deal with their formative purpose as an appropriate context to favor the regulation of the learning, specifically, Hadji (1994), Santos (2008) and Allal (2010). In this work, we recognize the regulatory function of formative evaluation in which teacher action is not limited to verifying learning, but working with the intention of intervening in the learning process and the student’s thinking development. The student does not only have to observe what was right or wrong in a test, but participate and be responsible for the process of regulating his or her learning. Thus, the student is assumed asthe protagonist both in the search to reduce the gaps between the expectations and the reality of his learning as well as in the competences development foreseen in the school curriculum.Keywords: Learning Assessment. Formative Evaluation. Learning Regulation.
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