O trabalho objetivou determinar a fragilidade ambiental de um segmento de área da Região Geoeconômica Médio Mogi(SP), utilizando-se a técnica de avaliação por múltiplos critérios, presente no SIG Idrisi 32®. No mapa de fragilidadeambiental gerado na escala 1:50.000 predominou as áreas classificadas como de baixo e médio risco à erosão.Aclasse defragilidade muito baixa reflete uso conservacionista do solo, porém com pouca influência devido a sua área reduzida.Houve maior influência do material geológico representado pela Formação Serra Geral, das unidades de mapeamentocom Latossolos Vermelhos, das áreas com várias fisionomias de cerrado, mata e pastagem. As áreas com vegetaçãonatural são restritas e esparsas, de modo que a ocorrência do Latossolos Vermelhos foi o fator determinante na contribuição percentual da classe de fragilidade muito baixa. A classe de fragilidade muito alta apresentou baixa participaçãoespacial, sendo influenciada pela ocorrência de declividades com maior grau de influência nos processos erosivos, por planícies aluviais, pelas unidades de mapeamento Neossolos e pela existência de solos expostos, área urbana e minera-ção. As formas de uso e ocupação que condicionariam alta fragilidade ambiental potencial tiveram suas influênciasminimizadas pela ocorrência de fatores como declividades com menor grau de influência nos processos erosivos, solospermeáveis e formas de relevo suavizadas, resultando na classe de média fragilidade ambiental.
Resumo: Devido aos impactos ambientais e custos de coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos domiciliares, a compostagem descentralizada da fração orgânica desses resíduos (próximo à fonte geradora como condomínios, escolas, restaurantes etc.) representa uma estratégia financeira, social e ambiental atraente. A compostagem descentralizada é recomendada principalmente para países em desenvolvimento, nos quais, a maior porcentagem do lixo gerado é constituída de matéria orgânica passível de compostagem. O objetivo do presente estudo foi testar e aprimorar um reator de compostagem de aeração forçada com fluxo ascendente para tratar resíduos de cozinha de restaurantes de uma área turística e portuária na cidade de Kalmar, na Suécia. O equipamento foi originalmente desenvolvido por um grupo de técnicos e pesquisadores suecos com a capacidade para processar aproximadamente 120 kg dia -1 . O estudo, com vistas à tropicalização da mencionada tecnologia fez parte de um projeto mais amplo de cooperação entre a antiga Universidade de Kalmar (atualmente Linnaeus University) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O presente artigo baseou-se nos resultados obtidos durante o período de treinamento e teste do reator, no verão europeu, para o tratamento dos resíduos orgânicos provenientes de três restaurantes de pequeno porte localizados na marina, e cujos resíduos orgânicos apresentavam alto percentual de carboidratos, gordura e frutas cítricas, característico das comidas servidas no local.Palavras-chave: compostagem, reator de aeração forçada, pH, resíduo orgânico domiciliar.
É sempre um desafio abordar a sustentabilidade no âmbito da gestão uma vez que este tema, neste cenário, sempre esteve muito relacionado ao seu aspecto econômico. Entretanto, é necessário e oportuno, considerando que o contexto socioeconômico-ambiental contemporâneo vêm exigindo novas responsabilidades a ser assumidas por parte das organizações, e neste sentido, as mesmas são impulsionadas a buscar redesenhar de forma mais ampla e abrangente sua atuação, de forma a caracterizar-se cada vez mais como agentes atuantes na transformação na sociedade. É fato que mudanças de todos os tipos vem sendo vivenciadas amplamente pela humanidade ao longo de sua história: são alterações nos conhecimentos, valores, tecnologias, clima, populações, padrões produtivos e organizacionais-que, por sua vez, evidenciam a necessidade de que a sociedade também reveja seus papéis, relações e responsabilidades. Com isso, surgem avanços, com possibilidades de melhorias na qualidade de vida das populações; mas também, muitos desafios sociais e ambientais, que necessitam ser enfrentados tanto pelos indivíduos quanto pelas instituições do seu meio (Estado, sociedade civil, mercado ou terceiro setor). E, desta forma, novas responsabilidades são atribuídas pela sociedade às organizações, despontando os preceitos da sustentabilidade empresarial e responsabilidade social. Essa tomada da consciência sobre a Sustentabilidade e Responsabilidade Social, e percepção de que as responsabilidades vão muito além do caráter econômico, vem avançando gradativamente na sociedade, à medida que se realizam discussões embasadas em práticas e vivencias passadas e contemporâneas, e na realização de ações possíveis a partir da experiência identificada. Nesta perspectiva, a presente coletânea traz 16 artigos que contemplam uma abordagem teórica e prática referente à sustentabilidade e responsabilidade social, e seus aspectos de gestão, experiências, atividades empresariais e inovação. O objetivo é proporcionar subsídios para os debates contemporâneos acerca do tema, constituindo assim um instrumento de apoio aos profissionais, empresas e sociedade como um todo, para que sejam conscientes de seus desafios e que trabalhem em conjunto para uma economia em que os recursos ambientais e as necessidades da sociedade como um todo estejam equilibrados, sem comprometer as gerações futuras. Para tanto, o conteúdo está organizado em cinco temas, como apresentado a seguir: Na Seção 1-Gestão e Sustentabilidade, são apresentados dois artigos (um com foco no setor público e outro com foco no setor privado) que trazem contribuições específicas no que diz respeito ao manejo das ferramentas e processos de gestão no sentido de maximizar os objetivos estabelecidos pelas organizações e promover uma melhoria permanente no curso de sua existência, com benefícios recíprocos para a empresa assim como para o meio-emergindo a questão da sustentabilidade e, principalmente, a responsabilidade das organizações e sua gestão perante a sociedade. Na Seção 2-Práticas e Experiências na Gestão e Aproveit...
Este trabalho investiga se a forma como a política habitacional realizada no Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte nos últimos anos, especialmente no caso da ocupação “Isidoro”, pode identificar-se como política de reconhecimento, na acepção de Axel Honneth de que as lutas sociais permitiriam a realização pessoal – e também dos próprios movimentos populares que reivindicam a efetividade de direitos fundamentais. Critica-se a legislação urbanística, sobretudo num nível de produção municipal, na medida em que venha a legitimar a opção do Estado pelo não-reconhecimento, se não efetivar o direito à moradia e concomitantemente não reverenciar a dignidade humana e a democracia.
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