Modificações nos níveis de luminosidade, aos quais uma espécie está adaptada, podem condicionar diferentes respostas fisiológicas em suas características bioquímicas, anatômicas e de crescimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento inicial de plantas de licuri (Syagrus coronata (Mart.) Becc.) submetidas a diferentes condições de luminosidade. Neste estudo foram utilizadas plântulas de licuri com cinco meses de idade, cultivadas em substrato composto de terra + adubo orgânico e mantidas a 30 e 100% de luminosidade. Mensalmente foram tomadas medidas de altura, diâmetro do colo e número de folhas das plantas, durante um período de 12 meses. Ao final do experimento, determinaram-se a massa seca, a área foliar e o teor de clorofila. O maior crescimento em altura, diâmetro do colo, número de folhas emitidas e massa seca total foram verificados nas plantas submetidas a 30% de luz. A proporção de massa seca direcionada para as raízes foi maior à medida que houve aumento da intensidade luminosa. Já a parte aérea, diferentemente do sistema radicular, apresentou uma diminuição com o aumento da luminosidade. Em 100% de luz, as plantas apresentaram maior área foliar total, bem como maior razão das clorofilas a/b, enquanto a área foliar específica mostrou-se inversamente proporcional à intensidade luminosa. Com os resultados obtidos, pode-se inferir que a condição de sombreamento favoreceu o crescimento inicial das plantas de licuri.
A presença de sódio (Na) e de cloro (Cl) no substrato tem ocasionado redução no crescimento dos vegetais, em virtude desses íons causarem, entre outros efeitos negativos, mudanças na capacidade das plantas em absorver, transportar e utilizar alguns dos nutrientes. Assim, o objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a influência da salinidade sobre o crescimento e a absorção e distribuição do Na e Cl e dos macronutrientes em plântulas de Maracujazeiro-amarelo, durante 50 dias de crescimento sob condições salinas, em vasos com capacidade para 2,2 dm³. Foram utilizados três níveis de NaCl (0, 50 e 100 m mol L-1). Observou-se que a altura, o número de folhas, a área foliar e a massa seca de todas as partes da planta foram significativamente reduzidas pela salinidade. A concentração dos íons Na e Cl aumentaram com o acréscimo da salinidade no meio de cultivo, porém, foram parcialmente retidos na raiz, no caso do Cl, e nas folhas mais velhas, no caso do Na. As concentrações de nitrogênio (N), fósforo (P) e cálcio (Ca) não foram afetadas pela salinidade. As concentrações de potássio (K), ao contrário, decresceram em todas as partes da planta, enquanto as do enxofre (S) foi reduzida apenas nas raízes. Dada a pequena redução nas características de crescimento conclui-se que o Maracujazeiro-amarelo é uma espécie moderadamente tolerante ao estresse salino.
RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento germinativo de sementes de Myracrodruon urundeuva sob diferentes temperaturas e potenciais hídricos, a combinação destes, assim como a viabilidade das sementes após condicionamento osmótico. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes/tratamento. Foram testadas as temperaturas constantes de 20, 25, 30, 33, 35 e 40 ºC, com as sementes embebidas em água destilada. Em outro ensaio, testou-se os potenciais osmóticos de 0,0 (testemunha); -0,2; -0,4; -0,6; -0,7; -0,8; -0,9; -1,0 e -1,2 MPa, utilizando-se soluções de PEG (6000). A partir desses ensaios estabeleceram-se as temperaturas e os potenciais osmóticos de máxima germinação (temperatura e potencial ótimo), o de 50 % e a de germinabilidade nula. Ao final do ensaio de screening hídrico foi realizada uma averiguação da capacidade germinativa das sementes não germinadas nos potenciais osmótico onde a germinabilidade foi nula. Também foram combinados diferentes temperaturas com diferentes potenciais osmóticos. As sementes de Myracrodruon urundeuva iniciam a germinação em dois dias. na temperatura de 25 ºC foi obtida a germinação máxima para as sementes da espécie, na de 33 ºC 50 % das sementes germinaram e na de 40 ºC, a germinabilidade foi nula. Com relação à restrição hídrica induzida, -0,2 MPa foi o potencial ótimo de germinabilidade, -0,7 MPa o potencial de 50 % de germinação e a partir de -0,9 Mpa a germinabilidade foi nula. Os potenciais osmóticos de -0,9; -1,0 e -1,2 MPa, podem ser utilizados para condicionamento osmótico desta espécie. As sementes de Myracrodruon urundeuva não toleram os estresses de altas temperaturas e diminuição dos potenciais osmóticos, concomitantemente, uma vez que reduzem a germinabilidade e o vigor das sementes. Palavras-chave: aroeira-do-sertão; screening térmico; screening hídrico. ABSTRACTThe aim of this work was to evaluate germinating seeds of Myracrodruon urundeuva under different temperatures and hydrous potentials, the combination of both and the seeds viability after osmotic conditioning. The assay was conducted in a totally casual analysis with four repetition contained 50 seeds by treatment. The temperatures of 20, 25, 30, 33, 35 and 40 ºC were tested with seeds soaked in distilled water. In another assay, the osmotic potentials of 0,0 (evidence) were tested; -0,2; -0,4; -0,6; -0,7; -0,8; -0,9; -1,0 e -1,2 MPa using PEG 6000 solutions. Based in these tests, it was established the
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da salinidade sobre alguns parâmetros fisiológicos do limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia Osbeck), principal porta-enxerto da citricultura baiana. Esses estudos são importantes, porque podem viabilizar a utilização de água de baixa qualidade para irrigação, com vistas a melhoria da produtividade dessa cultura. Sementes de limão 'Cravo' foram selecionadas quanto ao tamanho e colocadas para germinar em areia lavada. Três dias após a germinação as plantas foram transferidas para vasos plásticos contendo solução nutritiva. Após um período de adaptação de dez dias, os tratamentos salinos foram induzidos pela adição de quantidades de NaCl à solução de crescimento para a obtenção das concentrações finais de 0, 20, 40 e 80 mM de NaCl. O experimento foi montado em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (concentrações de NaCl) e cinco repetições. Quarenta e dois dias após o início da imposição do estresse salino o experimento foi encerrado. Observou-se que a salinidade reduziu as produções das matérias secas totais, do caule e das raízes. Nos níveis intermediários de NaCl (20 e 40 mM) nem a área foliar e nem a matéria seca das folhas foram afetadas; esses caracteres foram afetados apenas no nível de 80 mM. O aumento dos níveis de salinidade determinou reduções na relação raiz:parte aérea das plantas, na condutância estomática, na transpiração e na temperatura foliar.
Two experiments were conducted independently with plants of cassava (Manihot esculenta Crantz) growing in sand with nutrient solutions with four nitrate concentrations (0.5, 3, 6 or 12 mM). In leaves, nitrate-N was undetectable at the low nitrate applications; total-N, ammonium-N, amino acid-N, reduced-N and insoluble-N all increased linearly, while soluble proteins did it curvilinearly, with increasing nitrate supply. In contrast, soluble-N did not respond to N treatments. Total-N and soluble proteins, but not nitrate-N or ammonium-N, were much higher in leaves than in roots. Plants grown under severe N deficiency accumulated ammonium-N and amino acid-N in their roots. Further, plants were exposed to either 3 or 12 mM nitrate-N, and leaf activities of key N-assimilating enzymes were evaluated. Activities of nitrate reductase, glutamine synthetase, glutamate synthase and glutamate dehydrogenase were considerably lower in low nitrate supply than in high one. Despite the low nitrate reductase activity, cassava leaves showed an ability to maintain a large proportion of N in soluble proteins.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.