Resumo Este artigo analisa a importância da região metropolitana do Rio de Janeiro no mercado de trabalho da indústria de construção naval brasileira, especialmente as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. Destaca a desconcentração regional da indústria naval e a evolução do emprego nas diferentes fases de sua história, com foco no período recente de início de uma provável nova crise, além de caracterização do mercado de trabalho e descrição de uma provável nova crise a partir de 2014 nessa indústria. A produção naval brasileira sempre foi concentrada no Sudeste, em especial no estado do Rio de Janeiro, berço do setor, historicamente detentor dos principais estaleiros e dos principais indicadores de produção e emprego.
Este artigo tem como objetivo analisar o papel da mineração no desenvolvimento regional, utilizando o caso de Minas Gerais como objeto de pesquisa. Com base em um conjunto de indicadores selecionados, mostra-se como os municípios mineiros foram impactados pela mineração nas duas primeiras décadas do século atual, notadamente durante o chamado boom dos preços das commodities. A metodologia da pesquisa foi qualitativa, apoiada tanto na revisão da literatura como em indicadores secundários sobre mineração e na análise de dados socioeconômicos. Como resultado geral, destaca-se que a dependência da mineração segue como um desafio em termos de desenvolvimento social e urbano no estado em foco. Como a mineração é ancorada na produção de bens não renováveis, o que tem afetado as relações urbanas e ambientais, esse modelo de crescimento exige um debate profundo sobre seus potenciais e riscos para a economia e a subsistência.
O artigo analisa a trajetória da indústria de construção naval brasileira no século XXI, destacando o processo de crescimento concomitante a desconcentração produtiva e posterior crise da indústria de construção naval brasileira. Historicamente, os principais estaleiros nacionais estavam concentrados geograficamente no estado do Rio de Janeiro, após o período denominado de reativação/retomada da indústria as políticas direcionaram para uma desconcentração com a abertura de novos estaleiros em polos regionais pelo país, destacando a perda da participação do Rio de Janeiro nesse processo. A região Nordeste, que até o ano de 2007 não possuía participação nessa indústria, atualmente possui mais de trinta por cento da capacidade produtiva. Uma nova crise se configura no setor devido a descontinuidade das políticas governamentais direcionadas ao setor. Em termos metodológicos, o estudo baseou-se em pesquisas qualitativa e quantitativa estruturada a partir de revisão de literatura, nacional e internacional, e em dados secundários indústria em instituições oficiais como SINAVAL, COPPE-UFRJ, PIA/IBGE e RAIS/MTE.
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