ResumoNo intuito de estudar a temática da diminuição da população rural, objetivou-se nesta pesquisa analisar os fatores identificados com o modelo de desenvolvimento agrícola da região do Alto Jacuí/ RS relacionados com a diminuição da população rural. O campo empírico do estudo foram os 14 municípios da região do Alto Jacuí, por meio do recorte espacial metodológico do Corede Alto Jacuí. Foram realizadas 51 entrevistas com os responsáveis pelos segmentos rurais nos municípios. A análise dos dados qualitativos foi realizada pelo método de análise de conteúdo. Assim, a descrição dos dados da pesquisa apresentam extratos retirados diretamente das anotações originais. Os resultados da pesquisa indicam que esta região tem alcançado expressivo desenvolvimento agrícola e consequente desenvolvimento de outros setores econômicos. Por outro lado, este modelo não tem conseguido desenvolver o meio rural, pois não depende fundamentalmente da população rural para sua consolidação. A inviabilidade de pequenos produtores e consequente busca por melhores condições de vida no meio urbano, o investimento em aquisição de novas áreas em razão da necessidade de economia de escala, a saída de jovens e de idosos aposentados para a cidade do seu município, parece transparecer um processo natural neste modelo de desenvolvimento, tendo como fio condutor o elevado preço da terra. Palavras-chave:População. Rural. Desenvolvimento. Migração.
A criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) visa promover o desenvolvimento da agricultura familiar a partir do oferecimento de crédito rural, diferenciando-se dos disponíveis para as demais classes de produtores rurais. O enfoque principal deste estudo é descrever de que forma estão sendo aplicados os recursos do PRONAF pelos agricultores familiares do municipio de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Verifica-se que o programa não está conseguindo cumprir seus objetivos, seja pela falta de fiscalização e/ou de informação, não contribuindo para a manutenção do agricultor em sua atividade.
Atualmente, verifica-se que o leite é um produto com uma grande importância econômica em países em desenvolvimento, relacionada à produção via agricultura familiar. Na condição de país em desenvolvimento, o Brasil tornou-se o terceiro maior produtor mundial de leite, onde a região sul do Brasil é a maior região produtora do país. Sendo que o estado do Rio Grande do Sul (RS) é o segundo estado que apresenta a maior produção de leite. O objetivo desse trabalho é trazer aspectos relacionados à evolução histórica da produção leiteira, do estado do RS no período de 1996 e 2017. Esse trabalho é uma pesquisa descritiva, documental baseada em dados do IBGE. Neste, as variáveis analisadas foram número de animais, a produção, a produtividade e o preço. Buscando entender as características da produção desse estado, foi possível verificar que a produção leiteira teve um crescimento de 134,4% nesse período, já o rebanho bovino aumentou 28,9% e a produtividade 82,7%. Em relação ao preço pago ao produtor pelo litro, este teve um crescimento real de 24,4%. A produtividade por lactação da região sul é de 3.285 kg, sendo superior que a produtividade brasileira que é de 1.963 kg. Evidencia-se com o presente trabalho que a pecuária brasileira sofreu transformações, em especial a pecuária do RS, a qual apresentou um importante acréscimo de produção, relacionada ao aumento de produtividade, decorrentes do melhoramento genético, nutricional e incremento tecnológico. Porém, ainda enfrenta alguns entraves relacionados à competividade e alto custo de produção.
Um dos setores que menos tem sentido a desaceleração da economia brasileira é o agronegócio. Este setor conta com uma grande participação de organizações do tipo cooperativas, formadas pela união jurídica de pessoas com um objetivo comum: o sucesso, a produtividade e benefícios econômicos e sociais. Entretanto, o sucesso da gestão de um negócio depende de inúmeros fatores mercadológicos e sociais; dentre eles, pode-se destacar o grau de fidelidade do cliente e/ou associado ao empreendimento. Neste sentido, o presente estudo buscou identificar o nível de satisfação dos associados de uma cooperativa agropecuária da Região Norte do Rio Grande do Sul. Para tanto, efetuou-se uma pesquisa do tipo descritiva com abordagem qualitativa e quantitativa usando como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado. Observou-se que em sua maioria os associados adquirem insumos da cooperativa e, no geral, encontram-se satisfeitos com os serviços e produtos oferecidos pela cooperativa agropecuária em que são associados. Entretanto, foram verificadas observações dos associados que permitem inferir que a melhoria contínua nos serviços prestados deve ser menos dependente do poder aquisitivo do cooperado. Por fim, conclui-se que a cooperativa agropecuária estudada possui elevado grau de satisfação, bem como a intenção destes associados em continuar participando da mesma.
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A sucessão familiar, ou a falta dela, tem sido tema recorrente no debate sobre o desenvolvimento do meio rural. Muitos filhos de agricultores migram para cidade para estudar e trabalhar e não voltam para dar continuidade à atividade de suas famílias. Assim, o processo sucessório é um tema complexo e dinâmico e que precisa ser discutido sob diferentes contextos. Este estudo tem como objetivo analisar as relações familiares na propriedade rural e a permanência do jovem na atividade leiteira. Como metodologia foi realizada uma pesquisa exploratória, bibliográfica e descritiva, com coleta de dados estruturados qualitativos e quantitativos. Fizeram parte da pesquisa 82 jovens produtores rurais, com idade entre quinze a trinta anos, solteiros, residentes nas unidades de produção rural juntamente com a família, abrangendo 34 Municípios no Rio Grande do Sul. De modo geral, o estudo observou que as famílias são menores e com menos filhos, mesmo assim mais da metade delas tem no mínimo dois sucessores, dentre estes a maioria tem intenção de permanecer no empreendimento da família e como fatores que podem contribuir para a permanência, destacaram-se principalmente, a renda e a convivência familiar.
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