This quantitative study aimed at drawing the profile of nursing workers with a confirmed RSI/WRMD diagnosis, seen at the Center of Workers' Health Studies (Cesat) in Salvador, Bahia, from 1998 to 2002. Data collection was performed based on medical reports and, complementarily, guidelines with items of interest for this investigation. Out of the medical reports, only those of nursing workers were selected. There was the identification of 79 workers--four nurses, 74 assistants, and one technician. There was a prevalence of women aged between 30 and 49, with high school and a monthly income from three to six minimum wages. Out of the total numbers, at the time of data collection, 77.22% were employed, 15.19% were unemployed, and 7.5% were retired. Among the injuries found, carpal tunnel syndrome and cervicalgia prevailed.
Tendo em vista que o câncer de colo uterino é uma das causas mais importantes de morbidade feminina no Brasil, um dos grandes desafios dos países em desenvolvimento é a ampliação dos programas de prevenção e detecção precoce. O câncer de colo de útero é uma neoplasia que apresenta elevada taxa de incidência e de mortalidade, passível de detecção precoce e de cura quando realizado diagnóstico em seu início. Vários são os fatores de risco que levam ao acometimento desse tipo de neoplasia, tendo o HPV como principal causa. Este estudo teve como objetivo descrever a importância do exame preventivo e os motivos que levam algumas mulheres a não realizarem o mesmo. Para a elaboração deste trabalho de revisão de literatura foram realizadas buscas em artigos científicos, livros e manuais que descrevessem o câncer, o exame preventivo, e a importância de sua realização para uma redução na incidência de novos casos. Os resultados mostram que a falta de adesão ao preventivo pela população feminina deve-se a fatores como o desconhecimento do câncer uterino, do exame e da sua realização, medo e vergonha e outros de ordem pessoal.
Objetivo: Descrever a autoavaliação negativa do estado de saúde entre adultos no Brasil no período de 2011 a 2020. Método: Estudo ecológico descritivo de série temporal realizado com dados secundários oriundos da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). As variáveis consideradas foram: ano, região de residência, capitais, sexo, idade e escolaridade. Resultados: No período ocorreu uma redução das taxas de adultos brasileiros com autoavaliação negativa do estado de saúde. A região Norte apresentou o maior percentual de autoavaliação negativa de saúde (3,9%). A frequência de autoavaliação negativa do estado de saúde foi maior nas mulheres (4,9%), entre as pessoas na faixa etária de 65 anos ou mais e em adultos com menor escolaridade (7,5%). Conclusão: As mulheres, adultos com mais idade e com menor grau de escolaridade tem uma maior autoavaliação negativa de saúde. Descritores: Autoavaliação; Avaliação em Saúde; Saúde do Adulto; Epidemiologia Descritiva.
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) representa importante problema de saúde pública e quando não tratada adequadamente pode acarretar graves complicações. O descontrole da HAS decorre principalmente da não adesão ao tratamento. Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos que influenciaram na adesão à terapêutica anti-hipertensiva de pessoas acompanhadas em uma Unidade de Saúde Ambulatorial. Trata-se um estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado com 15 adultos usuários de um ambulatório na cidade de Salvador-BA. A coleta de dados se deu por meio de uma entrevista semiestruturada e os dados foram analisados mediante análise temática. Da análise dos depoimentos emergiram duas categorias: Aspectos que dificultam a adesão; Aspectos que favorecem a adesão. Na primeira categoria foi o esquema terapêutico, quantidade de fármacos, efeitos colaterais, condições financeiras, dificuldade de acesso ao medicamento, desconhecimento da doença, da terapêutica bem como esquecimento. A segunda categoria inclui a predisposição para o autocuidado, conhecimento da doença e terapêutica, sentimentos de medo da morte e de complicações, participação dos profissionais, dos familiares e a facilidade de acesso aos medicamentos. Conclui-se que a adesão aos anti-hipertensivos é uma questão complexa, pois sofre influência de vários aspectos: alguns influenciando negativamente enquanto outros colaborando para uma melhor adesão. Compreender os fatores que interferem na adesão é útil para uma melhor assistência e controle mais efetivo da doença.
Objetivo: caracterizar o acesso aos medicamentos anti-hipertensivos pelas pessoas com hipertensão arterial atendidas em uma unidade ambulatorial. Metodologia: estudo descritivo, quantitativo, desenvolvido com 103 pessoas com hipertensão arterial em uso de anti-hipertensivos. Os dados foram coletados por meio de questionário com perguntas sociodemográficas, sobre tratamento e acesso aos medicamentos anti-hipertensivos. Utilizou-se a estatística descritiva e teste qui-quadrado de Pearson ou exato de Fisher para análise dos dados. Resultados: Predominou a faixa etária de 50-69 (68,9%), sexo feminino (85,4%) e raça/cor autodeclarada preta (46,6%). Quanto ao acesso aos anti-hipertensivos, 70,9% relataram ter acesso gratuito, 60,2% os obtêm nas unidades de saúde, 65,7% não referiram dificuldades na aquisição e 86,4% que tinham acesso total. Todos os participantes que tinham dificuldade econômica também tinham dificuldade de acesso aos anti-hipertensivos. Verificou-se associação significativa entre a dificuldade de acesso aos anti-hipertensivos com forma de acesso (total ou parcial), quantidade de drogas e disponibilidade do medicamento nas farmácias (p<0,005). Conclusão: observou-se que, embora a maioria dos participantes do estudo não encontre dificuldades para obtenção dos anti-hipertensivos nas farmácias das unidades básicas de saúde, ainda assim, existe uma parcela da população sem acesso total aos anti-hipertensivos de forma gratuita, sendo essencial melhorias dos programas de fornecimento de medicamentos.
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