Objetivo: analisar o que a literatura científica aponta sobre produções das ligas acadêmicas (LA) em ciências da saúde do território brasileiro; conhecer os perfis das ligas acadêmicas apresentados na literatura e descrever os impactos gerados pelas produções das ligas acadêmicas para o ensino da graduação e sociedade. Método: estudo de revisão do tipo integrativa, de natureza quantitativa, com artigos publicados entre os anos de 2013 a 2019, com o uso dos descritores: Ensino Superior; Estudantes de Ciências da Saúde e Sucesso Acadêmico e do termo “liga acadêmica”. As bases utilizadas foram MEDLINE, LILACS e SCIELO. Resultados: 10 estudos atenderam aos critérios de inclusão, sendo estes analisados através dos eixos Ensino, Pesquisa e Extensão. No presente estudo, as LA se mostraram oriundas majoritariamente da região sudeste, vinculadas ao curso de graduação em medicina e às Instituições públicas de ensino. Aulas expositivas e participação em eventos científicos foram as estratégias com maior frequência em Ensino e Pesquisa e atividades de educação em saúde e atividades assistenciais para Extensão. Quanto ao impacto as LA trouxeram contribuições através da viabilização do contato com o campo prático sob supervisão, promoção ao acesso à saúde pela população e educação em saúde. Conclusão: as LA abarcaram variados temas e formas de atuação não havendo padrões de distribuição sobre tais fatores. Os eixos analisados se mostraram amplamente atendidos contribuindo ao entendimento da importância do desenvolvimento das LA. O impacto não pôde ser fortemente avaliado devido à ausência de tais dados nos estudos primários.
Objetivo: Identificar, na literatura, as estratégias de ensino para a prática de cuidado em oncologia nos cursos de graduação da área da saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa nas bases de dados: LILACS; BDENF; MEDLINE; CINAHL e Web of Science, publicados no período de 2014 a 2020. Utilizou-se os descritores: Ciências da Saúde; Oncologia; Avaliação do Ensino e Universidades (Pesquisados no DeCS). Education, Graduate; Oncology and Universities (Pesquisados no MESH). 11 estudos compuseram o escopo da presente revisão. Resultados: Identificou-se 08 estratégias de ensino-aprendizagem, são elas: aulas teóricas e práticas; formação complementar através de cursos e disciplinas eletivas; uso de metodologias ativas através da discussão de casos, seminários e atividades educativas junto à população; e ligas acadêmicas. Quanto às estratégias de ensino voltadas aos princípios e diretrizes da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde, identificou-se as abordagens de: Promoção da saúde, prevenção e diagnóstico do câncer; tratamento e cuidados paliativos. Destaca-se que não se identificou estratégias de ensino voltadas às ações de detecção precoce, vigilância, monitoramento e avaliação. Conclusão: Salienta-se a necessidade de mais estudos na área, com o objetivo de promover a discussão de estratégias de ensino nos cursos de graduação da saúde que atendam aos princípios e diretrizes da Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Objetivo: Compreender as ações de Enfermeiros no manejo ao paciente oncológico em tratamento quimioterápico e seus impactos. Metodologia: Trata-se de estudo de revisão integrativa, realizada em seis etapas, com abordagem quantitativa. Foram elencados estudos voltados às ações de Enfermeiros no manejo de pacientes em tratamento quimioterápico, no contexto brasileiro. O recorte temporal abrangeu estudos do período de 2016 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol. Resultados: Foram selecionados 17 estudos, os quais apresentaram os seguintes grupos temáticos: 1) Ações realizadas por Enfermeiros no manejo ao paciente em tratamento quimioterápico e; 2) Impactos gerados pelas referidas ações. No que se refere às ações realizadas, foi possível identificar que essas ocorrem para além da assistência, sendo evidenciadas ações em gestão e em educação em saúde, inclusive na forma de produções tecnológicas que foram amplamente demonstradas nos estudos, com ênfase para elaboração de manuais, protocolos e materiais didáticos. No que tange aos impactos gerados pelas ações dos Enfermeiros, foram elementos de destaque nos estudos: promoção do acesso à educação em saúde; alívio da carga de estresse do paciente e a prestação do cuidado de forma individualizada. Conclusão: Foi possível evidenciar as diversas ações dos Enfermeiros em todos os momentos do processo quimioterápico, indo além do âmbito assistencial, demonstrando a importância de tal categoria profissional no referido contexto. Ademais, foi evidenciado que enfermeiros se utilizam rotineiramente da elaboração de novas tecnologias para melhoria de processos profissionais, gerando impactos positivos e contribuindo diretamente para o aprimoramento do manejo do paciente oncológico.
Objetivo: Identificar o ensino da prática de cuidado em oncologia sob a ótica de discentes de um Curso de Graduação em Enfermagem de uma Universidade Federal. Materiais e métodos: estudo descritivo de abordagem qualitativa, com 54 discentes de um Curso de Graduação em Enfermagem de uma Universidade localizada no estado do Rio de Janeiro, no período entre novembro de 2020 e janeiro de 2021, através de questionário virtual. Realizou-se análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: Três categorias respondem ao objetivo: estratégias de ensino em oncologia; temáticas abordadas na formação; e propostas de discentes para a qualificação do ensino em oncologia. As estratégias de ensino perpassam disciplinas obrigatórias e optativas; além de atividades extracurriculares, voltado ao conteúdo do campo da atenção primária e hospitalar. As estratégias teóricas, mais presentes do que as estratégias de ensino-prático, relacionaram-se aos estágios do câncer, conceitos básicos de oncologia e prática do enfermeiro. Conclusão: Os participantes apresentaram a necessidade de inserção da oncologia nas diversas disciplinas que compõem o currículo e uso de metodologias participativas. Atenta-se para a necessidade de novos estudos que identifiquem o ensino da prática em oncologia na formação de enfermeiros, de modo a qualificar as estratégias e metodologias de ensino.
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