, Irene Marchesan(4) RESUMO Objetivo: verificar se há predominância de hábitos orais deletérios nos diferentes tipos faciais e aprofundar o estudo da relação entre os hábitos orais deletérios e a oclusão dentária. Método: foram analisados 307 prontuários de pacientes entre 2 e 59 anos de idade de ambos os sexos, encaminhados ao ambulatório do Instituto CEFAC. Foram anotados dos prontuários os hábitos orais deletérios, oclusão dentária, tipologia facial, sexo e idade. Resultados: observou-se que os hábitos com maior prevalência são: chupeta (125 indivíduos), ranger dentes (115 indivíduos) e mamadeira (102 indiví-duos). Dentre as comparações estudadas, as que apresentaram diferença estatisticamente significante foram: a presença do uso da chupeta no grupo de 9 a 12 anos, quando comparado ao de 6 a 9 anos (p=0,0269); presença do hábito de ranger dentes no grupo de 3 a 6 anos quando comparado ao grupo com mais de 20 anos (p=0,0393); presença do hábito de ranger dentes no grupo de oclusão dentária classe I quando comparado ao classe III (p=0,0128) e presença de oclusão dentária classe I no sexo feminino quando comparado ao masculino (p=0,0177). Conclusão: não há relação entre os hábitos orais deletérios e a tipologia facial. Entretanto, há relação entre o hábito oral deletério de ranger dentes com a oclusão dentária Classe I de Angle. Conflito de interesses: inexistente de modo inconsciente. Os principais hábitos que podem suscitar deformidades na oclusão são: onicofagia, bruxismo, mordedura de objetos, mordedura de lábios, além dos mais típicos hábitos de sucção de dedo, chupeta e mamadeira 1,2 . Estes últimos são bastante freqüentes e tendem a perdurar, principalmente em crianças que não receberam, ou mesmo obtiveram de forma satisfatória uma amamentação natural nos seis primeiros meses de vida 1,3,4 . Os hábitos orais deletérios são altamente relacionados com etiologia de más oclusões, principalmente a mordida aberta anterior 5,6 , posterior 7 e alterações de estruturas e funções do sistema estomatognático, tais como, mastigação, deglutição, respiração e fonoarticulação [8][9][10][11] . Outro fator que pode determinar má oclusão é a tipologia facial, que já é determinada, em grande parte, geneticamente, o que a torna fator importante para o diagnóstico e tratamento ortodôntico, uma vez que certos procedimentos realizados podem atenuar ou acentuar a característica facial do indivíduo 5 . DESCRITORES: INTRODUÇÃOHábito é o costume ou a prática adquirida pela repetição freqüente de um mesmo ato, que a princípio se faz de forma consciente e, posteriormente,
OBJETIVO: avaliar a relação do grau de escolaridade, faixa etária e a profissão das mães com a oferta de chupeta e mamadeira a seus filhos MÉTODO: participaram deste estudo 190 mães de crianças entre 0 e 10 anos de idade, com idades de 20 a 45 anos que responderam a um questionário com questões fechadas a respeito de profissão, nível de escolaridade e uso de chupeta e mamadeira de seus filhos RESULTADOS: não foi observada diferença significante entre o grau de escolaridade quanto ao uso de chupeta (p= 0,915). O uso de mamadeira foi significantemente maior nos filhos de mães com ensino superior (p= 0,0124). Não houve diferença significante quanto à faixa etária das mães e a presença desses hábitos nos filhos (chupeta: p=0,427; mamadeira: p=0,427); e, entre mães que trabalham em casa e que trabalham fora de casa (chupeta: p=0,061; mamadeira: p=0,798). Não houve diferença entre mães que trabalham na área da saúde e em outras áreas (chupeta: p=0,339; mamadeira: p=0,455) CONCLUSÃO: as mães com nível superior de escolaridade oferecem significantemente mais mamadeira aos seus filhos, o que não ocorreu quanto ao uso de chupeta. Não foi observada diferença significante quanto ao uso de chupeta e mamadeira em relação à faixa etária e profissão de mães.
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