A germinação é uma das etapas de desenvolvimento do vegetal e para que a mesma ocorra, a presença da água é de fundamental importância. Porém, plantas que precisam se desenvolver em solos de regiões áridas e semiáridas se deparam com solos salinizados ou com pouca água disponível. Portanto, a presente pesquisa objetivou avaliar a germinação de sementes de catingueira e angico submetidas a condições de estresse salino e hídrico. Foram utilizadas sementes de Poincianella pyramidalis e Anadenanthera colubrina submetidas à salinidade, induzida pelos cloretos de cálcio e de sódio e à deficiência hídrica, induzida pelo PEG 6000, tendo o rolo de papel como substrato. Os tratamentos foram: controle (água destilada), -0,4MPa (NaCl, CaCl2 e PEG), -0,8MPa (NaCl, CaCl2 e PEG) e -1,2MPa (NaCl, CaCl2 e PEG). Avaliou-se a %G, o IVG e o TMG. Em ambas espécies não houve germinação no potencial osmótico mais negativo (-1,2MPa) de CaCl2 e de PEG 6000. Foi verificado também que a germinação nas duas espécies foi mais afetada pelo CaCl2, não havendo germinação a partir de -0,8MPa de CaCl2. As sementes de catingueira evidenciaram uma maior tolerância ao estresse salino, enquanto que as sementes de angico suportaram melhor a condição de deficiência hídrica.
RESUMO -Em ambientes naturais, a salinidade representa grande empecilho ao desenvolvimento dos vegetais. Visando à melhor compreensão dos efeitos que ela provoca na fisiologia de espécies arbóreas nativas, este trabalho objetivou avaliar o comportamento fisiológico de mudas de jatobá (Hymenaea courbaril L.) submetidas à salinidade em meio hidropônico. Portanto, um experimento foi realizado em casa de vegetação do Laboratório de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal Rural de Pernambuco, adotando-se um delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3 x 2, composto por três tratamentos salinos: Controle (solução nutritiva sem adição de NaCl), Estresse moderado (adição de 50 mM de NaCl) e Estresse severo (adição de 100 mM de NaCl) e duas épocas de avaliação (1ª época: constatação do fechamento estomático; e 2ª época: após a verificação da abertura estomática das plantas submetidas à salinidade), com 20 repetições em cada tratamento. Durante o estudo, foram verificadas as trocas gasosas, as relações hídricas, os teores de pigmentos fotossintéticos e o acúmulo de solutos orgânicos e inorgânicos. Ao final do experimento, observou-se que as mudas de jatobá se ajustaram osmoticamente após a indução do estresse severo, uma vez que acumularam solutos orgânicos que promoveram a elevação da turgescência foliar, resultando na estabilização das trocas gasosas, mesmo após a submissão ao estresse severo.Palavras-chave: Estresse salino; Hymenaea courbaril L.; Osmorregulação. OSMOTIC ADJUSTMENT IN JATOBÁ SEEDLINGS SUBJECTED TO SALINITY IN HYDROPONIC MEDIUM
Objetivou-se verificar a influência de tratamentos pré-germinativos no vigor de germinação e crescimento inicial de mudas de Libidibia ferrea. Foram utilizados 5 tratamentos: controle; ácido sulfúrico; água por 24 h; água quente e escarificação. Para a germinação, avaliou-se a porcentagem (%E), o índice de velocidade (IVE) e o tempo médio de emergência (TME) e para o crescimento inicial, avaliou-se a altura das mudas, diâmetro do caule, número de folhas, matéria seca das folhas, caule e das raízes, e razão raiz/parte aérea. O tratamento com ácido sulfúrico resultou em maior %E e IVE e menor TME, apresentando, também, o melhor crescimento das plantas.
<div><p class="SPabstract">Este trabalho objetivou-se avaliar o efeito da salinidade na emergência e no crescimento inicial de mulungu (<em>Erythrina velutina</em> Willd.). O experimento foi desenvolvido em casa-de-vegetação na Universidade Federal Rural de Pernambuco. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições de 25 sementes cada. Os tratamentos salinos foram: 0, 25, 50, 75 e 100 mM de CaCl<sub>2</sub>. Avaliou-se a porcentagem de emergência (%E), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME) e velocidade média de emergência (VME). Ao final do experimento, mediu-se a altura da parte aérea, o comprimento da raiz, altura total e o diâmetro da plântula, contabilizou-se o número de folhas e determinou-se o peso da matéria seca da parte aérea, raiz e total. Todas as variáveis avaliadas foram afetadas com o aumento do nível salino, onde se observou que a germinação e o crescimento das plântulas foram reduzidos em, aproximadamente, 96% e 100%, respectivamente para o nível mais salino (100 mM de CaCl<sub>2</sub>). Sementes de <em>Erythrina velutina</em> tem sua germinação afetada a partir do nível de 50 mM de CaCl<sub>2</sub>, contudo o desenvolvimento das plântulas é afetado a partir de 25 mM de CaCl<sub>2</sub>.</p></div>
Objetivou-se avaliar a tolerância de sementes e plântulas de Jatropha curcas submetidas a diferentes concentrações de NaCl. Para imposição do estresse salino, as sementes foram postas para germinar em substratos umedecidos com soluções de cloreto de sódio (0, 50, 75 e 100 mM de NaCl), sendo ao final do 14º dia avaliadas quanto a porcentagem de germinação (%G), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação (TMG), crescimento inicial e teores de solutos orgânicos. O IVG e o crescimento inicial foram reduzidos com o aumento da concentração salina, assim como houve aumento no TMG necessário para a germinação das sementes. Os carboidratos solúveis totais e a prolina livre presentes na raiz são reduzidos nas concentrações intermediárias de NaCl. As alterações ocasionadas pelo cloreto de sódio na fisiologia e bioquímica das sementes e plântulas de pinhão manso demonstram que a germinação e o crescimento inicial são prejudicados.
A propagação das sementes de Uma das consequências resultantes do processo de degradação ambiental é a salinização do solo. Uma estratégia para recuperação dessas áreas degradadas seria a inserção e manejo adequado de espécies vegetais, tais como o pinhão manso. Tendo em vista as potencialidades do pinhão manso, a presente pesquisa objetivou avaliar a influencia da salinidade no crescimento inicial de mudas de Jatropha curcas submetidas ao estresse salino. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Fisiologia Vegetal da UFRPE. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado sendo em esquema fatorial 2 x 4 correspondendo a dois períodos de avaliação (15 e 30 dias após a diferenciação dos tratamentos) e quatro tratamentos salinos (0, 50, 75 e 100 mM de NaCl), com seis repetições. Analisou-se o crescimento, a produção da matéria seca e a alocação de biomassa da parte aérea e raiz. A salinidade afetou a altura, o número de folha e o diâmetro das plantas a partir da concentração de 50 mM de NaCl. Foi observada redução na produção da matéria seca da folha, um investimento na produção de matéria seca da raiz e uma alocação de biomassa para o caule. Conclui-se que as variáveis relacionadas ao crescimento, foram afetadas a partir de 50 mM de NaCl, contudo, a produção do sistema radicular e a alocação de biomassa para o caule, foi responsável pela manutenção do crescimento de Jatropha curcas, embora que numa taxa reduzida, até a concentração de 100 mM de NaCl.
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