The Vernier acuity of 50 normal untrained subjects (20 males and 30 females) was measured by the method of adjustment. Subjects were divided into five age ranges with 10 subjects in each age group: 5-10, 11-20, 21-30, 31-40, and 41-50 years. All subjects had normal visual acuity (20/20) and volunteered to participate in the experiment. Children were selected from a local school and adults recruited from the technical staff of the Department of Ophthalmology of the School of Medicine. Vernier acuity was higher in adults compared to children. Intraindividual variability was high and it was estimated that for most individuals of all age groups a range of 100 to 700 trials was necessary to obtain a mean with a precision of 10%. These results suggest that Vernier acuity variability is an obstacle to its use in clinical settings.
Medial and inferior recti enlargement is a strong predictor of new-onset diplopia. A large number of patients who do not report diplopia also present with small-angle deviations.
RESUMOObjetivos: Determinar as variações no ângulo de posicionamento ocular pós-operatório em pacientes submetidos a cirurgias para correção de estrabismo e identificar possíveis fatores de risco associados a tal ocorrência. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo de 819 pacientes portadores de estrabismo submetidos à cirurgia para correção do desvio ocular entre janeiro de 1995 ) among the total of studied patients was 33.5% (274 patients). In those patients, a higher frequency was found in the exotropic direction (178 patients or 65.0%) than in the esotropic direction (96 patients or 35,0%), and this difference was statistically significant (chi-square test; p<0.001). Conclusions: Eye positioning instability can occur over time in patients who underwent strabismus surgery. This incident reinforces the need for the development of alternative therapies in order to INTRODUÇÃOA correção cirúrgica é a principal forma de tratamento para os pacientes portadores de desvios oculares. As técnicas cirúr-gicas empregadas atuam nos músculos oculares externos (MOEs) a fim de restaurar a posição normal dos olhos. Na maioria das vezes, visa modificações nos MOEs, debilitando-os, fortalecendo-os ou alterando a orientação do seu plano de ação. Algumas vezes, é necessário atuar sobre as fáscias ou a conjuntiva, para eliminar restrições mecânicas à movimentação ocular (1) .É de conhecimento dos oftalmologistas que, no seguimento pós-operatório de cirurgias de estrabismo, alguns pacientes perdem a estabilidade do alinhamento ocular com o passar do tempo a despeito de um resultado cirúrgico satisfatório no pós-operatório inicial.Alguns estudos apontam que a taxa de reoperações em pacientes submetidos à cirurgia para correção de esotropia (ET), por exemplo, pode chegar a quase 30% (2)(3)(4)(5) com incidências ainda mais altas em estudos com seguimento mais longo (6)(7)(8)(9)(10)(11) . No caso das exotropias, estudos demonstram taxas de insucesso no alinhamento ocular entre 27% e 86% (12)(13)(14)(15)(16)(17) . O estudo das variações no ângulo de posicionamento dos eixos visuais em pacientes que foram submetidos a cirurgias de estrabismo é de suma importância no entendimento de possíveis fatores de risco relacionados a tal ocorrência e poderá auxiliar no desenvolvimento de abordagens terapêuticas que visem prevenir tal ocorrência.Assim, o presente estudo busca entender melhor possíveis fatores associados (tipo de desvio, idade do paciente, magnitude do desvio) à instabilidade no posicionamento ocular no pós-operatório de alguns pacientes submetidos a cirurgias de estrabismo. MÉTODOSForam avaliados todos os prontuários de pacientes portadores de estrabismo submetidos a cirurgias para correção do desvio
Posição viciosa de cabeça por astigmatismo mal corrigido: relato de caso RELATOS DE CASOSA posição viciosa de cabeça é uma condição compensatória que visa proporcionar aos pacientes melhor rendimento visual. Pode ser causada por problemas oftalmológicos, como distúrbios oculomotores (nistagmos, estrabismos) e altos astigmatismos. No entanto, compromete a estética e, a longo prazo, pode causar transtornos ortopédicos (coluna cervical) e assimetrias faciais. Relatamos o caso de uma garota, JL, 8 anos, com cabeça inclinada para esquerda havia vários anos. Fazia uso de óculos prescritos em outro serviço para correção de astigmatismo misto: OD= +2,00 DE ∩ -5,50 DC a 180º e OE= +2,25 DE ∩ -5,75 DC a 180º. No exame oftálmico, a paciente apresentava cabeça inclinada para a esquerda e acuidade visual com correção de 0,5 no OD e 0,7 OE. Os testes de cobertura simples e alternado não evidenciaram desvio ocular. Rotações oculares, biomicroscopia e fundoscopia também não mostraram alterações. Na refratometria sob cicloplegia e teste de lentes foram encontrados: OD= +3,50 DE ∩ -6,00 DC a 10º e OE= +3,50 DE ∩ -6,00 DC a 170º, com acuidade visual igual a 1,0 nos olhos direito e esquerdo. Foram prescritas as lentes encontradas no exame e a paciente retornou com a correção nova sem a inclinação de cabeça. Erros refracionais mal corrigidos também podem gerar torcicolo e, muitas vezes, passam despercebidos. Refratometria sob cicloplegia e teste de lentes são fundamentais para um diagnóstico preciso. INTRODUÇÃOOs termos posição viciosa de cabeça (PVC) e torcicolo são posições persistentes do segmento cefálico em torno dos eixos: vertical ou súpero-inferior (rotação para a esquerda ou direita), horizontal transversal ou látero-medial (flexão ou extensão do pescoço) e horizontal longitudinal ou ântero-posterior (inclinação para o ombro esquerdo ou para o direito).Podem ser secundárias a alterações ortopédicas (como a fibrose congê-nita do músculo esternocleidomastóideo), neurológicas (como a paralisia supranuclear dos movimentos conjugados e nistagmos) e por problemas oftalmológicos, como distúrbios oculomotores (estrabismo) e altos astigmatismos (1)(2)(3) . Geralmente, a PVC é uma posição compensatória que visa proporcionar aos pacientes melhor rendimento visual (4)(5) . No entanto, ela compromete a estética e, a longo prazo, pode causar transtornos ortopédi-cos (coluna cervical) e assimetrias faciais.Frente a um paciente com PVC, estrabismo e nistagmo são sempre lembrados como causas, mas altos astigmatismos podem levar o paciente a
Purpose – To measure the effect of rim-off deep lateral decompression for Graves orbitopathy on the lateral rectus muscle path and oculomotor balance. Methods – Retrospective analysis of the medical records and pre- and postoperative computed tomography scans of 34 orbits of 23 patients who underwent deep lateral decompression alone. The oculomotor balance of these 23 patients was measured with the alternate cover test and prisms before and after surgery. Bezier functions were used to measure the postoperative path of the lateral rectus in all decompressed orbits. Results – Deep lateral decompression induced a curvilinear deformation of the lateral rectus. There was no significant correlation between the position of the point of maximum muscle displacement and the size of the residual lateral wall. The changes in the lateral rectus path had no adverse effects on the oculomotor balance of the patients. Conclusions – The location of the curvilinear deformation of the lateral rectus do not depends on the residual segment of the lateral wall. The changes of the lateral rectus path have no deleterious effect on the oculomotor balance.
INTRODUÇÃONeurofibromas são tumores benignos originados do tecido endoneural dos nervos periféricos. Histopatologicamente são formados por diferentes combinações de células de Schwann, fibroblastos e axônios (1)(2) . Clinicamente, eles podem-se apresentar ou como massas bem circunscritas, isoladas ou múltiplas, ou como lesões mais infiltrativas de limites imprecisos. Os neurofibromas não mostram predileção por faixa etária ou sexo (3) e podem aparecer em qualquer local, assim como no tecido ósseo (1) . Um outro tumor oriundo da mesma região e com características clínicas semelhantes é o neurilemoma, ou schwannoma (também chamado de neurinoma) (2) . O entendimento da anatomia dos nervos periféricos é essencial para a distinção desses dois tipos de tumores.A maioria dos nervos periféricos é composta por feixes de fibras nervosas, constituídos por um conjunto de axônios. São três as bainhas conjuntivas que entram na formação de um nervo: o epineuro, o perineuro e o endoneuro. O epineuro envolve o nervo como um todo e emite septos para seu interior. Estes septos envolvem os feixes de fibras nervosas constituindo o perineuro. No interior desses feixes, cada fibra nervosa, ou axônio, é envolvida por uma trama delicada de tecido conjuntivo, o endoneuro. Essa camada é formada, basicamente, por fibroblastos imersos numa matriz colá-gena. Na maioria dos nervos periféricos, os feixes de fibras são formados por axônios mielinizados e não mielinizados. A mielina é formada pelas células de Schwann. Embora todos os axônios dos nervos periféricos sejam envoltos por células de Schwann em apenas alguns há a formação de uma verdadeira bainha de mielina (4)(5) . Neurofibroma orbitário isolado e endotropia -Relato de caso e revisão da literaturaOs autores relatam um caso de neurofibroma orbitário, isolado, associado à endotropia do olho esquerdo, incomitante, de aparecimento lento e progressivo há 5 anos, sem referência à diplopia. O exame da sensorialidade mostrava acuidade visual normal em ambos os olhos e ausência de diplopia devido à supressão alternante. Exames de imagem da órbita (tomografia computadorizada e ressonância magnética) revelaram lesão alongada intracônica junto ao músculo reto lateral esquerdo. A paciente foi submetida à orbitotomia para exérese de massa intra-orbitária, sem procedimento específico para a correção do estrabismo, deixada para uma segunda oportunidade. Após a cirurgia, houve diminuição do ângulo do desvio, com manutenção do quadro supressivo. RELATOS DE CASOS
SUMMARYThe authors report a case of a 56-year-old
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