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A constatação da violência contra a criança sensibilizou a sociedade e, por conseguinte, as autoridades de saúde do Estado da Bahia têm articulado ações em defesa da população infantil vitimada pela violência, amparadas pela legislação brasileira que assegura a proteção desses indivíduos. <strong>Objetivo:</strong> Verificar as informações sobre a violência contra crianças residentes na<span> </span>Bahia, disponíveis no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN da Secretaria Estadual da Saúde. <strong>Metodologia: </strong>Estudo descritivo que buscou levantar e analisar a totalidade dos registros de violência contra crianças na faixa etária de 0 a 12 anos, notificados pelos profissionais dos estabelecimentos de saúde do Estado da Bahia e posteriormente armazenados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. <strong>Resultados:</strong> Os dados de 2.225 registros foram levantados e analisados revelando que as vítimas mais frequentes foram as crianças menores de 1 ano de idade, do sexo feminino, residentes na zona urbana, mais acometidas pela violência física, atingidas com maior frequência na cabeça ou face e a lesão corporal mais encontrada foi a contusão. <strong>Conclusão: </strong>O setor saúde constitui um dos caminhos para onde afluem as consequências dos atos violentos praticados contra a criança e as instituições de saúde têm um papel essencial na produção e difusão de informações para a prevenção da violência e promoção da saúde.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 22.7pt 0.0001pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 8pt;" lang="EN-US"> </span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 22.7pt 0.0001pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 8pt;" lang="EN-US">Abstract</span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 22.7pt 0.0001pt; text-align: justify;"><strong><span style="font-size: 8pt;" lang="EN-US">Introduction:</span></strong><span style="font-size: 8pt;" lang="EN-US"> Violence is one of the <span style="color: #2a2a2a;">greatest</span><span style="color: black;"> challenges currently faced by health authorities worldwide, since it affects humanity in different ways and in different scenarios. The finding of violence against children has sensitized the society and, therefore, the health authorities of the State of Bahia have articulated actions in order to defend the child population victimized by violence. The Brazilian laws also ensure the protection of those individuals. </span><strong>Objective:</strong> To verify the information regarding<span> </span>violence against children living in Bahia, available in the <span style="color: #2a2a2a;">database of the Information System for Notifiable Grievance</span><span style="color: black;"> - SINAN - the state Department of Health. </span><strong>Methodology:</strong> This is a descriptive study that has sought to raise and analyze all records of violence against children aged 0 to 12 years old, which have been reported by the professionals of the health institutions from the State of Bahia and afterwards stored in the Information System for Notifiable <span style="color: #2a2a2a;">Grievance</span><span style="color: black;"> – SINAN.<span> </span></span><strong>Results:</strong> The data of 2,225 records have been collected and analyzed revealing that the most frequent victims were children under 1 year old, female, living in the city, mostly affected by physical violence, and frequently hit in the head or face. Finally, the most frequent injury was the contusion. <strong>Conclusion:</strong> The health sector is one of the ways where the consequences of violent acts committed against children flock to. Therefore, the health institutions have a key role in the production and dissemination of information regarding violence prevention and health promotion.</span></p>
ResumoObjetivo: estudar os aspectos sócio-demográficos e epidemiológicos da hepatite B no estado da Bahia e avaliar a metodologia da notificação. Metodologia: em estudo descritivo foram avaliados os registros dados de pacientes do estado da Bahia notificados com hepatite B no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A amostra foi de 371 notificações, de janeiro a agosto de 2013. Das 52 variáveis que constituem a Ficha de Investigação (SINAN) foram selecionadas 10 variáveis de importância epidemiológica para hepatite B (HB), por relevância neste estudo, para cálculo das frequências absolutas e relativas. Resultados: em relação aos aspectos sócio-demográficos 53,4% foram do sexo masculino e a média de idade foi de 38 anos, mínima de 4 e máxima de 78 anos. As maiores fontes de transmissão foram a sexual 62,2% pessoa/pessoa 6,4% e transfusão de hemoderivados 4,8%. A variável "ignorados" correspondeu a 47,3% das notificações. Sobre a escolaridade dos infectados 22,9% eram do Ensino Médio Completo e 22,5% Fundamental Incompleto. Salvador foi o município que mais notificou casos do vírus da hepatite B (HBV) com 91, seguido por Jequié 35 e Camaçari 24. Não fizeram uso da vacina contra HBV 76,0%. Na classificação etiológica 97,3% foi de monoinfecção pelo HBV e 2,7% co-infecção com HCV. Na classificação clínica 86,9% apresentaram HB crônica e 10,4% HB aguda. Conclusão: encontrou-se pouca associação entre escolaridade e HB na população. A variável de maior fonte de transmissão registrada foi à sexual. O sexo masculino apresentou maior frequência para o HBV. Observou-se que na maioria dos notificados havia itens importantes não preenchidos. Palavras-chave: Vírus da Hepatite B. Notificação. Hepatite Crônica. Epidemiologia. REVISÃO DE LITERATURAO vírus da hepatite B (HBV) pertence a família hepadnavírus é caracterizado como vírus de DNA circular covalentemente fechado (cccDNA), que possui tropismo por células hepáticas, possuindo período de incubação de 30-180 dias, a infecção habitualmente é descrita por causar doença hepática aguda e crônica, incluindo cirrose e carcinoma hepatocelular (BRASIL. MINISTÉRIO
<p><strong>Introdução:</strong> a violência é um desafio mundial que está presente em todas as sociedades, causando não somente impacto social como também para a saúde da população. Quando a vítima é uma criança, geralmente envolve uma relação assimétrica e desigual de poder, manifestada especialmente pela força física, dominação e opressão familiar. A literatura nacional e internacional revela que o autor principal dos atos de violência contra crianças é alguém de seu círculo de convivência e o ambiente familiar é o lócus principal para a ocorrência dessas agressões. <strong>Objetivo:</strong> verificar o perfil dos autores da violência contra crianças residentes na Bahia, utilizando informações disponíveis no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN da Secretaria Estadual da Saúde. <strong>Metodologia: </strong>estudo descritivo que buscou levantar e analisar a frequência dos casos de violência praticada contra crianças baianas de 0 a 11 anos de idade registrados no SINAN, com referência ao sexo e ao vínculo ou grau de parentesco da criança com a autoria da violência. <strong>Resultados:</strong> analisando-se os dados referentes ao suposto autor da agressão, este estudo apontou que a maioria dos autores pertencia ao sexo masculino, em 1.418 (39,3%) casos notificados pelo menos um dos pais biológicos esteve envolvido com a autoria da violência, constatando-se que em 2.818(78,1%) situações verificadas, o autor foi alguém que a criança já conhecia. Quanto aos meios de agressão utilizados pelos autores da violência, em 1.212(50,3%) dessas notificações, os agressores utilizaram a força corporal para praticar a violência. <strong>Conclusão: </strong>A maioria das crianças foi agredida por indivíduos do sexo masculino, pertencentes ao seu círculo social, com envolvimento de pelo menos um dos pais biológicos. Outrossim, a força corporal foi o meio de agressão mais utilizado pelos autores da violência.</p>
Objetivo: Analisar casos soropositivos e delineamento espacial, para registros de HIV/AIDS, entre adolescentes e adultos jovens, no Estado da Bahia, 2014 a 2019. Métodos: Estudo descritivo, seccional, que envolve a juventude de ambos os sexos, entre 15 e 29 anos. Dados secundários foram coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), variáveis agrupadas em: sociodemográficas; via de transmissão; categoria de exposição; evolução do caso. Para sistematização e análise, foram utilizados: software estatístico SPSS versão 17; programa Microsoft Office Excel (versão 2013), para representação gráfica; Tabwin para descrever padrão de distribuição dos casos por municípios. Resultados: Média de idade 23,8 anos, maior proporção de casos entre 20 e 29 anos, maioria masculina, baixa escolaridade. Principal transmissão via sexual. Expressiva proporção masculina, para exposição homossexual, predominância feminina para heterossexual, baixas proporções (<7%) de coinfecções. Análise geoespacial apontou baixas prevalências de registros no primeiro triênio, com aumento de notificações, no segundo triênio (25 a 76%) na capital (Salvador) e quatro municípios das regiões Sul e Extremo Sul, sede de Núcleos Regionais de Saúde. Conclusão: Perfil epidemiológico predominantemente masculino apresentando maior exposição homosexual, maior proporção entre 20 e 29 anos, baixa escolaridade, geograficamente sinalizou aumento proporcional de casos notificados no segundo triênio.
Introduction In the first year of life, natural deaths represent almost all deaths, however, in this group of causes of death, the frequency falls progressively until the age of 14, when deaths from external causes exceed natural causes. Objective: To describe the mortality profile of adolescents aged 10-19 years in Feira de Santana, Bahia, Brazil, from 2010 to 2020. Methods: Descriptive time-series study that analyzed data from the Mortality Information System (SIM), from 2010 to 2020, regarding deaths in the population aged 10 to 19 years, residents of Feira de Santana, Bahia. Causes of death were identified and mortality rates and respective incidence curves of deaths by age group and cause of death were calculated. Results: Homicide was the predominant cause of death among adolescents aged 15 to 19 years, males, brown and black, with low education. The coefficient of death by homicide was 151.4/100,000 in 2010 and reached 125.9/100,000 in 2020, with a peak of 151.4/100,000 in 2010 in the 15-19 year old age group. Conclusion: It was observed that in the 10 to 14 and 15 to 19 age groups the most frequent causes of death were homicides and events of undetermined intention. Thus, most deaths in these age groups can be avoided with the adoption of preventive measures and health education through public policies aimed at the age group studied and the greater commitment of authorities in the health and public safety sectors.
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