Este artigo analisa como se deu o processo de construção do Asylo de Órphãs São Vicente de Paulo, na cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, tendo em vista os diferentes agentes sociais envolvidos no processo: membros da Irmandade do Divino Espírito Santo, as irmãs da Divina Providência, os sacerdotes da Igreja Católica e políticos da região. No asilo, ao longo das primeiras décadas do século XX, a partir do prédio edificado pela Irmandade do Divino Espírito Santo, a ação das freiras junto das asiladas e de um aparato jurídico-administrativo procuraram levar a cabo a assistência às meninas desvalidas na região.
Resumo Este artigo visa demonstrar que as ações de caráter filantrópico em favor das populações infantojuvenis brasileiras pobres foram norteadas por discursos relativos a relações de gênero e de classe social. Inicialmente, com base em análise quantitativa e qualitativa, apresentamos o perfil das meninas pobres acolhidas entre 1904 e 1930 no Asilo de Órfãs São Vicente de Paulo, principal instituição de abrigo do estado de Santa Catarina (Brasil) para meninas. Posteriormente, descrevemos quais foram as atividades desempenhadas pelas meninas após a saída da instituição. Entre as atividades desempenhadas por elas destacam-se os serviços domésticos, o exercício do magistério e a carreira religiosa.
Resenha do livro organizado pelas historiadoras Esmeralda Blanco B. de Moira, Silvia Maria Fávero Arend e Susana Sosenski. As autoras apresentam estudos realizados por historiadores na área das Ciências Humanas e Sociais, especificamente na área da História da Infância e da Juventude nos países latinoamericanos. A temática, segundo as autoras, está presente em vários países da América Latina, sucitando discussões que possibilitam um maior engajamento entre os países latinos.
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