O objetivo do trabalho foi realizar uma caracterização do patrimônio arbóreo-arbustivo das vias e praças públicas das cidades de São Joaquim, Urubici e Urupema, Santa Catarina, Brasil. Para cada indivíduo mensurado foi realizada uma avaliação quali-quantitativa, conforme a metodologia do Grau de Atenção para Árvores Urbanas – GAAU. Posteriormente, foi calculado o índice de diversidade de arborização, para as principias avenidas dos municípios de estudo. Em São Joaquim, Urupema e Urubici foram observados 462, 236 e 201 indivíduos, distribuídos em 35, 26 e 23 espécies, respectivamente. Sobre a origem das espécies, a maior parte delas são exóticas, ou seja, 86,6%, 61,5% e 66,7% das espécies encontradas nos municípios citados acima. Quando aplicado os índices de diversidade observa-se que das oito ruas avaliadas, sete estão com valores abaixo do que é considerada uma diversidade satisfatória (2,45), sendo necessários novos plantios e enriquecimento com novas espécies nativas da região. Logo, com a adição do número recomendado de espécies, o índice de todas as ruas teria uma melhoria, proporcionando desta forma maior qualidade ambiental para a cidade, bem como, a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes.
A legislação ambiental brasileira tem uma base de elaboração com solidez elevada, porém, ainda apresenta limitações, exigindo da sociedade e das instituições, ações que elas, muitas vezes, não são capazes de cumprir. O objetivo do trabalho foi gerar um documento que proporcione um melhor entendimento da legislação ambiental brasileira, especificamente aos Códigos Florestais de 1965 (Lei n° 4.771/65) e 2012 (Lei n° 12.651/12). Diversas alterações foram feitas, principalmente em relação aos regimes de proteção de áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL). Dentre elas, o código atual define as providências iniciais que o produtor rural deve tomar para se adequar à legislação, como a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com a aprovação do novo código, há uma necessidade de um trabalho contínuo nos âmbitos federal (regulamentações e atualizações), estadual e municipal (criação e regulamentação dos códigos florestais respectivos). Ressalta-se também a necessidade da implementação dos mecanismos de incentivos à preservação previstos no código atual, assim como uma atuação efetiva de profissionais com plenos conhecimentos sobre o Código Florestal.
As árvores de rua desempenham um papel crucial na busca por cidades mais verdes e resilientes, pois fornecem diversos serviços ecossistêmicos (SE), melhorando a qualidade do ar, armazenando carbono, proporcionando sombra e diminuindo o efeito de ilha de calor urbano. O objetivo do estudo foi avaliar o nível de conscientização dos moradores da cidade de São Joaquim (Santa Catarina), a respeito das florestas urbanas. Para avaliação da percepção foi empregado um questionário misto, do tipo survey, com elementos predefinidos. Ao todo foram aplicados 300 questionários. A maior concentração dos entrevistados corresponde ao sexo masculino com 50,7%, contra 49,3% do sexo feminino. A questão investir em árvores na cidade é desperdício de dinheiro público, apresentou uma grande concentração nas respostas discordantes, sendo superior a 90%. Esse valor demonstra que os entrevistados são favoráveis que o dinheiro público seja investido na arborização urbana, seja através de novos plantios ou ainda manutenção/manejo e monitoramento. Os entrevistados demonstraram conhecer diretamente e indiretamente os benefícios gerados pelas florestas urbanas. Assim, é necessário a criação de ações coletivas entre gestores públicos e comunidade, com proposito de subsidiar e fomentar a arborização urbana em São Joaquim.
O propósito do trabalho foi avaliar variáveis quantitativas relacionadas às áreas plantadas e com potencial para novos plantios florestais, visando a criação de estratégias para o crescimento da cadeia produtiva de base florestal no município de Dois Vizinhos-Paraná. Com base em análise de imagem de satélite e avaliações in loco, foram estudadas todas as áreas e suas variáveis associadas. O município apresenta uma proporção maior de Área Potencial (AP), com 1.407,4 ha, sendo 0,98% maior do que a área de Floresta Plantada (FP) com 996,4 ha, em relação à área total do município. A classe FP-Eucalipto apresenta maior extensão de área, com 879,9 ha, seguido de FP-Pinus (80,4 ha) e FP-Erva-mate (36,1 ha). Na Classe AP, a que mais se destacou foi pastagem degradada (811,7 ha), seguida de AP-Capoeira (552,1 ha) e AP-Lavoura degradada (42,8 ha). Os produtores vêm investindo no setor florestal nos últimos anos, com grande foco em eucalipto, movido principalmente pelas agroindústrias regionais que demandam aporte de biomassa energética. Há um déficit de matéria prima para usos com maior valor agregado, sendo imprescindível a ampliação do potencial de fornecimento de madeira para estes e outros setores nos próximos anos.
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