O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o crescimento inicial de mudas de Schinus terebinthifolius, Gymnanthes klotzschiana, Luehea divaricata e Lafoensia pacari em área degradada (usada como área empréstimo), submetidas a três níveis de fertilizante NPK 5-20-10 (0, 300 e 500 g por cova) e dois níveis de calagem (calcário dolomítico com 75% de PRNT) (250 e 500 g por cova). As medições das alturas e diâmetros à altura da base foram realizadas após dois anos do plantio no campo. A dose de 250 g de calcário por cova possibilitou, na maioria dos casos, o melhor desenvolvimento das espécies utilizadas no experimento. A dose de 500 g de calcário, em algumas situações, afetou o crescimento das plantas, provavelmente em função do aumento excessivo de pH e consequente diminuição da disponibilidade de micronutrientes e/ou pelo desbalanço nutricional ocasionado. A adubação com fertilizante NPK influenciou de forma distinta no crescimento de cada espécie, apresentando respostas diferenciadas com relação às dosagens utilizadas, de acordo com as necessidades nutricionais da espécie. A espécie que apresentou melhor crescimento sob as condições do experimento, foi Schinus terebinthifolius, com alturas e diâmetro estatisticamente superiores as demais.
Este estudo teve como objetivo avaliar os teores de N-total, N-NH4+, N-NO3- e pH em colunas de lodo de esgoto anaeróbio alcalinizado e na solução percolada, simulando condições reais de armazenamento. O experimento foi desenvolvido em campo, no município de Curitiba (PR), em clima Cfb e pluviosidade de 197 mm durante o período de incubação, que correspondeu a 48 dias. Os fatores testados foram: três tipos de lodo (lodo alcalinizado coberto - LCC; lodo alcalinizado descoberto - LCD, e lodo bruto descoberto - LBD), quatro intervalos de incubação (0; 15; 27; e 48 dias) e cinco profundidades na coluna (0-5; 5-20; 20-50; 50-80; e composta 0-80 cm), com quatro repetições. O líquido percolado foi avaliado no 1º, 5º, 9º, 13º, 27º, 36º e 48º dia. A alcalinização (CaO) foi realizada à proporção de 50 % da matéria seca (MS) do lodo. A cobertura (vedação com lona plástica e tampo de amianto em LCC) teve a finalidade de conter a volatilização de gases, especialmente amônia (NH3). As condições do meio ocasionadas pela alcalinização do lodo reduziram significativamente a intensidade de mineralização de N e a nitrificação. Os lodos brutos e alcalinizados em condição de estocagem apresentaram perdas consideráveis de N-NH4+ e N-org. Os efeitos diluição, volatilização de NH3 e lixiviação organomineral conseqüentes da alcalinização (50 % MS lodo) reduziram os teores de N-total em até 50 %. O processo de alcalinização potencializou perdas de N por meio da volatilização de NH3 e lixiviação de N-NH4+. Entretanto, a cobertura reduziu as perdas de N sob a forma de NH3.
A utilização de lodo de esgoto como insumo para culturas florestais é uma boa opção de destinação e aproveitamento desse resíduo sólido. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de compostos de lodo de esgoto aeróbio com podas de árvores trituradas e substrato comercial na produção de mudas de Anadenanthera colubrina (monjoleiro), com diferentes doses de fertilizante. Três doses de fertilizante de liberação lenta foram testadas (0; 2,7 e 4 g.dm-3) em três tipos de substratos: comercial; composto à base de lodo na proporção 3:1 (v:v); e composto à base de lodo na proporção 2:1 (v:v). Foram mensuradas as seguintes características morfológicas: altura, diâmetro do coleto e massa seca da parte aérea (folhas e ramos). Considerando o crescimento das mudas sem adição de fertilizante, para todas as características morfológicas, os maiores valores foram obtidos com o uso de compostos à base de lodo como substrato em relação ao substrato comercial. Embora apresentados alguns valores superiores para doses mais altas, tanto para o substrato comercial quanto para os com lodo, a dose de 2,7 g.dm-3 de fertilizante já mostrou-se adequada para a produção de mudas de monjoleiro, indicando quantidade suficiente de nutrientes para suprir as necessidades nutricionais para um bom crescimento das mudas, resultando em economia do insumo.
A crescente quantidade de resíduos sólidos produzidos pelo homem gera a necessidade de seu aproveitamento. Uma oportunidade é o uso de lodo de esgoto para atendimento da demanda por insumos alternativos no meio agrícola e florestal. Dessa maneira, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento de Prunus brasiliensis (Cham. & Schltdl.) D. Dietr. (pessegueiro-bravo) em substratos de lodo de esgoto aeróbio compostado com restos de podas de árvores trituradas, com diferentes níveis de fertilizante, e comparar o crescimento destas mudas com as produzidas em substrato comercial, normalmente utilizado em viveiros florestais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação entre julho e outubro de 2008 e em área de rustificação entre novembro de 2008 e fevereiro de 2009, pertencentes à Companhia de Saneamento do Paraná-SANEPAR, localizado no município de Araucária, PR. Foram testados três níveis (0; 2,7 e 4 g dm-3) de fertilizante granulado de liberação lenta (N; P 2 O 5 ; K 2 O-15-9-12) em três tipos de substratos: substrato comercial de casca de pinus (Pinus sp.) compostada e vermiculita e, substratos de resíduos de podas de árvores trituradas compostadas com lodo de esgoto aeróbio nas proporções 2:1 e 3:1 (v:v). Aos sete meses de idade das mudas, foram mensuradas as seguintes variáveis: altura, diâmetro de colo e biomassa seca aérea (folhas e ramos). Os compostos à base de lodo de esgoto indicam crescimento para Prunus brasiliensis maiores aos obtidos pelos tratamentos utilizando substrato comercial à base de casca de Pinus compostada e vermiculita. Para ambos os compostos à base de lodo de esgoto, o nível intermediário de fertilizante (2,7 g dm-3) apresenta resultados similares ao nível superior (4 g dm-3) para a maioria das variáveis testadas. Palavras-chave: biossólido; compostagem, nutrição de plantas; viveiro florestal.
RESUMOO estudo com a erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) foi desenvolvido com o intuito de avaliar o efeito residual da calagem no crescimento e na composição química foliar, transcorridos oito anos da aplicação. O delineamento estatístico utilizado foi de blocos ao acaso com 5 tratamentos, 6 repetições e 16 plantas úteis por parcela. Os tratamentos visaram atingir as seguintes saturações por bases na implantação: T1=11,6% (testemunha); T2=25%; T3=50%; T4=75% e T5=100% em um Cambissolo Álico. Concomitantemente com o plantio foi realizada uma adubação básica com uréia, cloreto de potássio e superfosfato simples. Foram avaliados o diâmetro, a altura da copa, o peso da massa verde, o peso da massa seca e os teores foliares de K, Ca, Mg, Mn, Fe, Cu e Zn, através de digestão sulfúrica. Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis de biomassa analisadas. Não se constatou efeito significativo da calagem na composição química foliar, transcorrido um período de 8 anos. Conclui-se que o efeito da calagem cessou de influenciar as plantas após este período, considerando-se os elementos investigados e o processo analítico. Palavras-chave: calagem, efeito residual, análise de plantas GROWTH AND CHEMICAL COMPOSITION OF ERVA-MATE (Ilex paraguariensis ST. HIL.), AFTER EIGHT YEARS FROM LIMING ABSTRACTThe study was developed with the purpose to detect a residual effect of a liming treatment after 8 years from application on the development and leaf composition of erva mate (Ilex paraguariensis St. Hil). The treatments were arranged in a complete block design. Five levels of base saturation were established: T1=11,6% (control); T2=25%; T3=50%; T4=75% e T5=100%. The soil is a typical "Cambissolo Álico" (Inceptisol). Each experimental unit was represented by 16 plants with 6 repetitions. A basic fertilization with urea, simple superphosphate and potassium cloride was also applied. The plants were measured for height growth and crown diameter. Leaf samples were collected from the middle of the crown and analysed for K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu and Zn by the sulfuric acid method. In this sense, no significant effect of the liming treatment was observed after a period of eight years. The contrary was observed at eight month of age, where significant differences in the leaves were observed for K, Ca, Mg, Mn and Cu according to the liming treatments. Based on the first evaluation at eight months, the results lead to the conclusion that there is no residual effect of liming after that period of time concerning development and leaf composition for the studied elements. Keywords: liming, residual effect, plant analysis INTRODUÇÃOComo inúmeras espécies nativas, a erva-mate também é dependente de informações que maximizem tanto a produção quanto a qualidade. É sabido que o número de consumidores que atentam para as características físico-químicas e organolépticas dos produtos está aumentando progressivamente. Pesquisas recentes têm dado ênfase a essas características (Schenkel et al
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