ResumoEm tempos atuais, a freqüência de casos relatados de brucelose de localização vertebral vem reduzindose a taxas mínimas. Na vigência da expansão da pasteurização do leite e de seus derivados, do maior controle das carnes consumidas e de estímulos à vacinação de animais, aliados a antibioticoterapia corriqueira, abrangente e capaz de proporcionar tratamento eficaz e seguro, obteve-se uma drástica redução de casos de brucelose observados.Tendo por base a patologia em questão e a partir do relato do caso clínico, busca-se proporcionar um subsídio a mais, para ser acrescentado ao conjunto de hipóteses existentes na firmação do diagnóstico diferencial dos variados processos patológicos vertebrais.São discutidos, assim, aspectos clínicos, radiográficos, anatomopatológicos e laboratoriais relacionados a este acometimento vertebral, bem como os resultados obtidos através da terapêutica específica, com a melhora do quadro clínico. Tem-se, portanto, o objetivo de chamar a atenção e conscientizar para o diagnóstico de brucelose. RELATO DO CASOPaciente MCS, sexo feminino, 43 anos, branca, proveniente do meio rural do Estado da Paraíba, foi atendida no ambulatório do Hospital Universitário de Fortaleza com dor abdominal em flanco direito, com início há aproximadamente 90 dias, de curso insidioso e persistente, com irradiação para a região glútea bilateralmente e região posterior da coxa direita, estendendo-se até o joelho. A dor intensificou-se até tornar-se incapacitante, a ponto de dificultar a deambulação da paciente. Concomitantemente, a este quadro, apresentou febre baixa (38 ºC), principalmente no período vespertino, sem calafrios ou sudorese significativa. Apresentou também anorexia, inapetência e perda de cerca de 15kg neste período.Ao exame físico, apresentou-se em regular estado geral, bem orientada no tempo e no espaço, emagrecida, mucosas hipocoradas ++/4, anictérica, eupnéica e acianótica, sem alterações musculares ou cutâneas. Manobra de Lasegue positiva à direita e reflexo patelar exacerbado.
RESUMO -Paralisia supranuclear pro g ressiva (PSP) é uma das principais causas de parkinsonismo-plus não responsivo a terapia. A ocorrência de doença cere b rovascular associada a parkinsonismo não é infre q ü e n t e , no entanto é difícil estabelecer a relação causa-efeito entre ambas. Relatamos o caso de um paciente de 6 5 anos com PSP provável iniciada após infarto cerebral, em que a imagem por ressonância magnética evidenciou sinais de degeneração walleriana do trato córtico-espinhal. Não há relato na literatura pesquisada sobre esta possível correlação.PA L AV R A S -C H AVE: paralisia supranuclear pro g ressiva, doença cere b ro v a s c u l a r, degeneração Wa l l e r i a n a , ressonância magnética.Vascular Wallerian degeneration on magnetic resonance in a patient with probable pro g re s s i v e supranuclear palsy: aetiology or casual link?ABSTRACT -Pro g ressive supranuclear palsy (PSP) is one of the most important causes of parkinsonism non responsive to therapy. Vascular parkinsonism is not uncommon. However, the cause-effect relationship between them is uncertain. We re p o rt on a 65 years old man with probable PSP who developed the clinical f e a t u res of the disease after a ischaemic stroke. Magnetic resonance imaging disclosed a corticospinal tract Wallerian degeneration. There is not such an observation in the literature about this possible correlation.KEY WORDS: pro g ressive supranuclear palsy, cere b rovascular disease, Wallerian degeneration, magnetic resonance imaging.Paralisa supranuclear pro g ressiva (PSP) é uma causa de parkinsonismo com duas formas de apresentação: idiopática e vascular. A forma idiopática a p resenta-se como parkinsonismo simétrico, não responsivo a L-dopa, instabilidade na marcha, quedas freqüentes e paralisia do olhar vertical, sem e v idências de outras etiologias. A forma vascular desenvolve-se de modo semelhante; contudo, os sinais parkinsonianos são, em geral, assimétricos, incontinência esfincteriana e sinais de acometimento vascular nos exames de neuro i m a g e m 1 , 2 . Há, no entanto, controvérsia sobre tal doença. A degeneração walleriana (DW) ocorre quando o axônio é submetido a injúria, seja ela traumática ou isquê-mica, com degeneração do tipo centrífugo 3 . Atualmente, a observação de DW pela ressonância magnética (RM) é muito freqüente, principalmente em processo isquêmicos com acometimento do trato cortico espinhal 4,1 . O objetivo deste trabalho é relatar um caso de PSP provável surgida após um ictus isquêmico, com a observação de sinais de DW na RM . CASOHomem de, 65 anos, caucasiano, re p resentante com e rcial, natural de São Sebastião do Alto, residente em N. Friburgo, com antecedentes de tabagismo, hipert r i g l iceridemia e histórico familiar para doença cere b ro v a s c ular e insuficiência coronariana. Há nove anos foi inter-
We analysed 72 cases of primary intracranial hemorrhage surgically treated from 1970 to 1999. The hemorrhages were diagnosed by computerized axial tomography in 52 patients. Most hematomas were situated in the cerebral hemispheres (30 percent in thalamus-basal ganglia region and 50 percent in the subcortical matter). There were 10 patients with cerebellar hemorrhage. Hypertension (based in blood pressure recordings in the hospital and history) was found in 24 patients (33 percent). The most frequent findings were coma, intracranial hypertension and hemimotor deficit. The death rate registered was 27.7 percent; however, it was found a significant difference in the mortality index when considering the 70-79 decade (62.7 percent) and the 90-99 decade (20.7 percent). A critical analysis was made about depth hematomas, consciousness state and intracranial hypertension with herniation related to surgical procedure.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.