O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi o primeiro componente da Política Nacional de Atenção às Urgências implantado no país no começo dos anos 2000. O artigo analisou o processo de implantação da urgência pré-hospitalar móvel no Brasil. Os métodos incluíram análise documental, entrevistas com coordenadores estaduais de urgência e um painel de especialistas. Utilizou-se o referencial teórico da análise da conduta estratégica da Teoria da Estruturação de Giddens. Os resultados evidenciaram uma implantação do SAMU desigual entre estados e regiões, identificando seis padrões de implantação considerando-se a capacidade dos estados de expandir a cobertura populacional e de regionalizar. As dificuldades estruturais incluíram a fixação de médicos, centrais de regulação mal equipadas e escassez de ambulâncias. Norte e Nordeste foram as regiões mais atingidas. O SAMU está configurado como estratégia estruturante da rede de urgências, mas seu desempenho sofreu o impacto da pouca participação da atenção primária na rede de urgências e principalmente da falta de leitos hospitalares.

Background:The Gorham–Stout syndrome (GSS), also known as phantom bone disease, is a rare bone condition of unknown etiology. Involvement of the spine is described in <50 cases in the literature. Here, we report a case of thoracic spine fracture dislocation in a young female who was known to have GSS.Case Description:A 23-year-old female developed a left spontaneous hemothorax 10 years previously along with left ribs lytic lessions. Pleural and rib biopsies diagnosed angiomatosis and the clinical diagnosis of GSS was established. Following a minor trauma, she presented with a Frankel B deficit attributed to a T3-T4 fracture dislocation with severe spinal cord compression. The patient underwent halo traction with CT. Following reduction, decompression and C5 to T8 with instrumented fusion (posterior only), she neurologically improved to Frankel D, 2 years postoperatively.Conclusion:Although GSS is a rare condition in the spine, it may lead to gross instability and catastrophic vertebral fracture/dislocation with paraparesis. Acute spinal cord decompression with stabilization may be warranted to achieve neurological improvement.