Este artigo tem como objetivo analisar atitudes com relação a materialismo entre consumidores da baixa renda residentes em São Paulo, Capital na ótica da cultura de consumo. Após breve revisão da literatura, apresentam-se resultados de pesquisa empírica realizada junto à amostra de indivíduos selecionados por conveniência em pontos de fluxo na cidade de São Paulo. O constructo materialismo foi analisado de acordo com três componentes: centralidade, sucesso e felicidade. Os resultados apontam correlação para influencia de dimensões culturais, entre as quais atividades de lazer e variáveis comportamentais. Palavras-chave: cultura do consumo; materialismo; consumidor da baixa renda Resumen Este artículo tiene el objetivo de analizar actitudes que se relacionan con el materialismo entre consumidores de baja renta residentes en São Paulo, Capital desde el punto de vista de la cultura del consumo. Después de un breve repaso de la literatura, se presentan resultados de investigación empírica realizada entre personas seleccionadas por conveniencia en puntos de gran movimiento en São Paulo. El constructo materialismo fue analizado teniendo en cuenta tres componentes: centralidad, suceso y felicidad. Los resultados apuntan una correlación para la influencia de dimensiones culturales, entre las cuales actividades de ocio y variables de comportamiento.
O sistema de solução de controvérsias da OMC: a interação entre Estados Unidos, União Europeia e órgão de apelação, e os refl exos positivos para os países em desenvolvimento * The dispute settlement system of WTO: the interaction between the United States, the European Union and the appellate body and the positive consequences for the developing countries Resumo Desde que começou a funcionar, em 1995, o Órgão de Solução de Controvérsias vem ganhando a confi ança dos países integrantes da OMC, no sentido de utilização e de implementação das suas decisões, ainda mais quando comparado aos do modelo GATT. O presente trabalho faz uma análise que envolve a atuação dos Estados Unidos, União Europeia e Órgão de Apelação do OSC. Tal análise, nomeada como política de legitimidade, demonstra os tipos de comportamentos adotados pelos três atores, no sentido de evitar que as regras da OMC sejam desrespeitadas, ou que o Órgão de Solução de Controvérsias seja afrontado em suas decisões por ações unilaterais. Assim, diante do fortalecimento da legitimidade, proporcionado pelos três atores, o trabalho passa a demonstrar o benefício desta política de legitimidade aos países em desenvolvimento.
O objetivo deste artigo é investigar se, na atual governança global, a Organização Mundial do Comércio (OMC) consegue promover accountability no seu âmbito de atuação. Primeiramente, serão apresentados conceitos e elementos básicos de accountability e expostas as dificuldades de transplantá-los diretamente para o âmbito global, vez que não existe uma sociedade global definida. Posteriormente, sob duas linhas teóricas, a intergovernamental e a supranacional, serão definidos os atores aos quais a OMC pode promover accountability ¾ respectivamente, os países membros e a sociedade civil organizada. Nessas linhas, será avaliada se no âmbito interno da OMC é possível identificar a presença de três elementos chaves da accountability ¾ padrões, informações e sanções ¾ tanto numa perspectiva horizontal de accountability, isto é, entre os próprios países membros, ou sob uma perspectiva vertical, com a OMC e os países membros em uma ponta e a sociedade civil em outra. Tal análise leva a conclusão de que se encontram satisfatoriamente todos os elementos de accountability numa perspectiva horizontal, porém, verticalmente não se pode afirmar que a OMC consiga promover accountability. A pesquisa teve que limitar tanto a abrangência do termo accountability a um contexto que possibilitasse a atual análise, como o escopo de sociedade civil particularmente às ONGs devido à própria prática da OMC de considerá-las representações sociais mais aptas de participação. Por fim, a originalidade deste trabalho tem o intuito de reforçar o diálogo em volta de sugestões para promover accountability verticalmente, e consequentemente debater a legitimidade da OMC.
O objetivo deste artigo é investigar se, na atual governança global, a Organização Mundial do Comércio (OMC) consegue promover accountability no seu âmbito de atuação. Primeiramente, serão apresentados conceitos e elementos básicos de accountability e expostas as dificuldades de transplantá-los diretamente para o âmbito global, vez que não existe uma sociedade global definida. Posteriormente, sob duas linhas teóricas, a intergovernamental e a supranacional, serão definidos os atores aos quais a OMC pode promover accountability ¾ respectivamente, os países membros e a sociedade civil organizada. Nessas linhas, será avaliada se no âmbito interno da OMC é possível identificar a presença de três elementos chaves da accountability ¾ padrões, informações e sanções ¾ tanto numa perspectiva horizontal de accountability, isto é, entre os próprios países membros, ou sob uma perspectiva vertical, com a OMC e os países membros em uma ponta e a sociedade civil em outra. Tal análise leva a conclusão de que se encontram satisfatoriamente todos os elementos de accountability numa perspectiva horizontal, porém, verticalmente não se pode afirmar que a OMC consiga promover accountability. A pesquisa teve que limitar tanto a abrangência do termo accountability a um contexto que possibilitasse a atual análise, como o escopo de sociedade civil particularmente às ONGs devido à própria prática da OMC de considerá-las representações sociais mais aptas de participação. Por fim, a originalidade deste trabalho tem o intuito de reforçar o diálogo em volta de sugestões para promover accountability verticalmente, e consequentemente debater a legitimidade da OMC.
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