Neste artigo são apresentados alguns dos resultados da pesquisa Da Internet às Ruas: a Marcha do Parto em Casa. Com base na discussão a respeito do papel da comunicação e dos atores coletivos na sociedade, o trabalho teve por objetivo observar se as pessoas envolvidas na defesa da humanização do parto conseguiram, utilizando ferramentas disponíveis na internet e acionando a mídia, ampliar a visibilidade social do tema. Realizou-se uma análise documental, cujo corpus foi composto por peças de comunicação relacionadas ao conflito estabelecido entre as pessoas que defendem o parto humanizado e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). A análise de conteúdo de uma página de evento no Facebook, usada para a organização da Marcha, confirmou que o site teve papel central nesse processo, por isso a metodologia de estudo foi focada nas apropriações tanto da internet quanto das redes sociais. Para esclarecer dúvidas e confirmar ou refutar hipóteses, foram realizadas entrevistas em profundidade com algumas das articuladoras da ação coletiva. Verificou-se que as pessoas envolvidas na mobilização se uniram para defender uma causa — o direito de escolha da mulher em relação ao parto. Para isso, as ativistas realizaram ações de comunicação e mobilização, visando à sensibilização da sociedade para que essa exija o cumprimento dos direitos das gestantes e mudanças do modelo de assistência obstétrica no Brasil.
Há tempos que as narrativas fazem parte da vivência humana e, de certo modo, também a defi nem por meio de suas relações na ação do relato, pela história e pela criação de uma trama que nos motiva a exercer uma infi nita capacidade de expressão. Seja a narrativa jornalística ou a fi ccional do cinema (e, até mesmo, a tênue linha que separa aquilo que se entende por verídico ou não), fato é que a comunicação torna-se, em muitos sentidos, quase um verbete sinonímico da importância das narrativas no cotidiano social.Mais forte ainda se mostra o valor dessas narrativas quando as visualizamos no campo da cultura audiovisual. É nesse específi co espaço que elas potencializam sua expressividade e (por que não?) a necessidade humana de contar, relatar e dramatizar. É na cultura audiovisual que as narrativas ganham corpo, vivacidade e uma existência praticamente autônoma. E está no campo audiovisual aquilo que mais nos torna seres narrativos: a capacidade de criar imagens que tenham um sentido único por meio das cores, da fotografi a, dos ângulos, dos movimentos, das texturas, das músicas, da cultura da oralidade e de produções sonoras presentes em fi lmes, documentários, telenovelas, minisséries, webséries e tantas outras obras audiovisuais.Justamente por entender a relevância das pesquisas no âmbito da cultura audiovisual é que a revista "Ação Midiática -Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura" se dedica a esse tema em sua oitava edição. A fi nalidade desta edição é apresentar textos que tratem de cinema em seus mais variados gêneros, de fi cção seriada televisiva, de narrativas transmídias e de outras formas da cultura audiovisual ligadas ao campo da comunicação. Neste dossiê em específi co, trabalhos vinculados a questões como adaptações, processos produtivos e narrativos, matrizes culturais e representações sociais e políticas, estética da imagem, estética cinematográfi ca, metodologias de análises, formatos e estilística da teledramaturgia, regimes estéticos de interação, estudos de produção e recepção, entre outros exemplos, são apresentados no decorrer da publicação.
O objetivo geral deste trabalho é refletir sobre a práxis da linguagem nas relações públicas comunitárias a partir de uma prspectiva pragmática linguística, ou seja: a partir de uma consideração de língua(gem) enquanto sistema simbólico que existe em/nas práticas sociais de seus usuários e com o qual podemos intencionalmente "criar realidades" e intervir no cotidiano individual e coletivo das pessoas a fim de "dizer criativamente o mundo". Especificadamente, investigar como a língua(gem) que o relações públicas emprega para "dizer as coisas aos outros" deve ser entendida como uma manifestação de crenças e, portanto, como comportamentos valorativos e políticos com potencial (efeitos) para organizar, gerir e transformar o contexto existencial das pessoas em diferentes comunidades. Os resultados irão demonstrar que a metáfora "cooperação" é essencial ao processo de escolhas linguísticas, desde que o termo não seja "descontextualizado" em cada situação.
O jornalista e filósofo Francisco Rüdiger, professor e pesquisador da área de Comunicação, explana, nesta entrevista, seu entendimento de que a Comunicação é "uma senha ou um índice de um problema que emerge com os tempos modernos”, não designando uma área específica de estudo. Discorre sobre a Cibercultura como um estágio superior do conceito de indústria cultural modelado pela Escola de Frankfurt; aborda o papel da atividade de pesquisa como essencialmente formativo e individual, gerando recursos humanos mais competentes e responsáveis; critica a excessiva importância com que os pesquisadores de Comunicação enxergam a sua área; e recomenda, aos jovens pesquisadores, que se aproximem, sobretudo, da Filosofia.
ResumoO artigo propõe o uso da comunicação pública na gestão pública como forma de exercer a responsabilidade social. Analisa brevemente a correlação existente entre ambas, fundamentando aspectos teóricos relevantes sobre o conceito da comunicação pública. Demonstra operacionalmente essa prática, trazendo resultados da pesquisa realizada no Ministério Público do Trabalho no Paraná, ao evidenciar que a opção pela comunicação pública, de fato, promove a responsabilidade social ao favorecer a participação e os interesses da sociedade, na exigência da accountabillity e no alastramento da esfera pública. PALAVRAS-CHAVE: COMUNICAÇÃO PÚBLICA • RESPONSABILIDADE SOCIAL • ORGANI-ZAÇÕES PÚBLICAS • INTERESSE PÚBLICO • RELEASES. AbstractThe article proposes using public communication in public management as a means to exercise social responsibility. It briefly analyzes the correlation between both of them, based on relevant theoretical aspects concerning the concept of public communication. It shows this practice operationally, bringing search results held at the Labor Public Prosecutor's Office in Paraná, to highlight that the choice of public communication, in fact, promotes social responsibility by encouraging participation and interests of society in the demand for accountabillity and in diffusion of public sphere. KEYWORDS: PUBLIC COMMUNICATION • PUBLIC INTEREST • PUBLIC ORGANIZATION • SOCIAL RESPONSIBILITY • RELEASES ResumenEl artículo propone el uso de la comunicación pública en la gestión pública como una forma de ejercer la responsabilidad social. Analiza la correlación existente entre ambas, fundamentando aspectos teóricos relevantes sobre el concepto de la comunicación pública. Demuestra operacionalmente esa práctica, trayendo los resultados de la investigación realizada en el Ministerio Público del Trabajo en el estado de Paraná, Brasil, al demostrar que la opción por la comunicación pública, de hecho, promueve la responsabilidad social al favorecer la participación y los intereses de la sociedad, en la exigencia de la accountabillity y en la propagación de la esfera pública. PALABRAS CLAVES: COMUNICACIÓN PÚBLICA • INTERÉS PÚBLICO • ORGANIZACIONES PÚBLICAS • RESPONSABILIDAD SOCIAL • RELEASES
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.