RACIONAL: A desnutrição pode afetar pacientes cirúrgicos, aumentando o tempo de permanência hospitalar, a incidência de complicações pós-operatórias e retardo na cicatrização de feridas, levando ao aumento da morbimortalidade. OBJETIVO: Diagnosticar o estado nutricional de pacientes cirúrgicos. MÉTODO: Avaliaram-se 70 pacientes através de parâmetros antropométricos (peso, altura, Índice de Massa Corporal e percentual de perda de peso) e bioquímicos (albumina, hematócrito e hemoglobina) na admissão e em dois períodos do internamento hospitalar. RESULTADOS: Na admissão detectarou-se maior percentual de desnutrição em idosos (32,4%) e de excesso de peso em adultos (33,4%). Na evolução ponderal durante os 15 dias de internamento, 88,6% teve perda de peso < 5% e redução significativa do Índice de Massa Corporal, mas mantendo-se dentro da normalidade. Os pacientes com doença maligna apresentaram risco nutricional elevado na admissão e associação positiva com hipoalbuminemia. Constatou-se mais desnutridos nesta população quando se utilizou o risco nutricional através do percentual de perda de peso (63%), em comparação com o Índice de Massa Corporal (38%) e albuminemia isolada (17,1%). CONCLUSÕES: 1- Não ocorreu perda de peso moderada ou grave no período estudado; 2 - na admissão e durante o internamento, a perda ponderal foi o melhor instrumento de avaliação do estado nutricional de pacientes cirúrgicos, quando comparada com o Índice de Massa Corporal e com a albumina; 3 - observou-se na admissão percentual significativo de sobrepeso em adultos e idosos.
Introdução: A albuminúria é um importante marcador para o aumento da morbimortalidade em obesos e um parâmetro de rastreio para alterações renais precoces. No entanto, poucos estudos associam o impacto da obesidade na albuminúria. Objetivo: Comparar a albuminúria e fatores de risco para doença renal crônica com a obesidade. Métodos: Estudo transversal com obesos, maiores de 18 anos, sem diagnóstico de doença renal crônica, alocados de acordo com o Índice de Massa Corporal, nos grupos A (30-39,99 kg/m² e 40-49 kg/m²) e B (≥50 kg/m² e ≥60kg/m²). A avaliação renal ocorreu através da aferição de albuminúria, ureia e creatinina. Também foram avaliados perfil lipídico, inflamatório e glicêmico. Foram realizados os testes qui-quadrado, t student, Mann-Whitney e correlação de Spearman, com auxílio do software Statistical Package for the Social Sciences. Os resultados foram analisados considerando nível de significância com p<0,05 e intervalo de confiança de 95%. Resultados: 97 obesos obtiveram frequência de albuminúria de 21,6%, sem diferença estatística entre os grupos. Dos fatores de risco, observou-se que os obesos >40 anos apresentaram maior prevalência de hipertensão. Os níveis séricos diminuídos de HDL e aumentados de PCR quando relacionados ao Índice de Massa Corporal apresentaram p<0,05. A albuminúria apresentou fraca correlação com idade e índice de massa corporal (0,031 e 0,136, respectivamente). Conclusão: A frequência de albuminúria foi elevada, mas não se associou com a gravidade da obesidade. Os obesos adultos de meia idade apresentaram mais fatores de risco para danos renais.
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