ResumoEste artigo trata da política de compras da Petrobras para seus empreendimentos offshore no período recente, mais especificamente a partir do governo Lula, e está vinculado à dissertação de mestrado do autor. O governo atual criou alguns mecanismos para estimular a reaproximação da Petrobras com a indústria para-petroleira local, a qual no decorrer de quase uma década de vigência do modelo neoliberal, viu-se órfã do modelo de aquisição local de grande maioria dos materiais e equipamentos necessários à atividade da operadora nacional, ou seja, do modelo substitutivo de importações. A criação do PROMINP é um exemplo claro do objetivo do governo em modificar essa situação. Nosso objetivo neste trabalho é analisar até que ponto a nova política de compras da Petrobras para suas atividades de exploração e produção consegue se desvencilhar do tradicional modelo de substituição de importações, de modo a fomentar a capacitação e aprendizagem tecnológica dos fornecedores locais. Para tanto é feita num segundo item uma revisão bibliográfica apoiada na literatura existente acerca do panorama histórico da política de compras da Petrobras, destacando a questão tecnológica em suas compras. Num terceiro item apresenta-se a análise do PROMINP. Tal análise se apóia em documentos e entrevistas realizadas junto a participantes deste Programa. Finalmente, no quarto item, busca-se analisar, a partir dos elementos apresentados nos dois itens anteriores, se o atual modelo de compras da Petrobras efetivamente cria uma nova oportunidade de aprendizagem e capacitação tecnológica à indústria para-petroleira local.Palavras-chave: política de compras, aprendizagem tecnológica, indústria para-petroleira, PROMINP. IntroduçãoO objetivo deste artigo é examinar a política de compras realizada pela Petrobras ao longo de sua história, enfatizando a questão tecnológica nas aquisições da estatal nacional. Ao período recente é dado especial destaque.Inicialmente é apresentada uma caracterização da indústria em questão, assim como, um histórico da política de compras da Petrobras. As mudanças pelas quais passaram a
Resumo: Em diversos momentos a Petrobras foi utilizada pelo governo brasileiro como mecanismo indutor do desenvolvimento do país, dado o poder de arraste de seus investimentos e demandas sobre a economia doméstica. Essa faceta foi marcante durante os governos Lula e Dilma. Contudo, a partir do governo Temer observa-se uma reorientação na estratégia de atuação da Petrobras, da qual os desinvestimentos e a alteração na política de conteúdo local são evidências. O objetivo deste trabalho é mostrar a Petrobras como agente de desenvolvimento produtivo até 2015 e a descontinuidade dessa política desde então. Para entender a importância das atividades do setor para a economia do país é empregado o método de análise insumo-produto, com base do cálculo de seus índices de ligação e multiplicadores de emprego e produto. Os resultados evidenciam o papel desempenhado pela Petrobras em termos de encadeamentos e seu potencial de geração de produto e emprego.
As micro e pequenas empresas (MPEs) são de fundamental importância para a economia brasileira. O problema é que estas apresentam alta mortalidade devido a uma complexa cadeia causal na qual interagem fatores internos e do ambiente externo. Este estudo investigou condicionantes externos. O principal objetivo foi averiguar se o advento do Simples Nacional em 2007, ao aprofundar reduções e simplificações tributárias, afetou a taxa de falências das MPEs brasileiras. Ademais, foi avaliado se os efeitos de variáveis macroeconômicas e da crise econômica brasileira a partir de 2014 sobre as falências são heterogêneos conforme os portes das empresas. Para atingir estes objetivos, foram realizadas estimações econométricas para séries temporais com dados mensais de 2005 a 2017. Entre outros aspectos, os resultados sugerem que o Simples Nacional impactou negativamente a taxa de falências das MPEs e que estas são mais sensíveis à conjuntura econômica do que empresas de médio e grande portes.
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