Apresentamos o curso intitulado“As Diversas Cartografias e Suas Representações: Conflitos Territoriais no Norte de Minas Gerais”, ao 16º Fórum de Ensino, Pequisa, Extensão e Gestão/Unimontes (2022), com a justificativa de ampliar o debate e divulgação da pesquisa . Com base nos conflitos territoriais no Norte de Minas Gerais, as populações originárias (indígenas) bem como as populações quilombolas, as comunidades tradicionais (gerazeiros, caatingueiros, ilheiros, vazanteiros e veredeiros) e assentados de movimentos sociais, reconhecem suas expressões e representações sociais. Ambientalmente, socialmente, politicamente, juridicamente a identidade afirma-se diante de suas representações. Materialmente e imaterialmente a comunicação e a linguagem cartográfica abordam e reconhecem elementos representativos socialmente. O mapeamento dos conflitos são indispensáveis para o desenvolvimento e organização dos processos das relações de territorialidades na região. As populações autocartografam suas realidades com propostas de resoluções e empoderamento socioespacial e sustentável. Como problema, propomos saber se com os usos das diversas cartografias, pode-se minimizar e reconhecer o enfrentamento de conflitos socioespaciais(?). Como objetivo, reconhecer as diversas cartografias e suas representações nos conflitos territoriais no norte de Minas Gerais. A abordagem é acionada e dada em apresentar as representações de automapeamentos e cartografias participativas. Metodologicamente o curso é apresentado com conteúdos teóricos; exemplificações textuais de diversas modalidades cartográficas; prática com mapa mudo e imagens de paisagens; debate e referêncais bibliográficas. O resultado do curso teve abrangência de superação além do contexto geográfico, pois diretamente atingiu acadêmicos dos cursos de Ciências Sociais/Antropologia, Direito, Geografia e Matemática.
No “movimento” empírico com a teoria, investigamos a categoria território e abarcamos duas questões. A primeira, é a multidimensionalidade do território e a segunda, são as relações existentes entre o território e a comunidade em sua “luta e resistência” constante de ampliação até o Rio São Francisco, dentro da dimensão espaço temporal. O objetivo geral é compreender analiticamente o território Xakriabá a partir das suas multidimensionalidades. A metodologia é constituída de trabalhos de campo como pesquisador participante; registros fotográficos; entrevistas semiestruturadas; comparações documentais; cartografias de territórios e a análise de discurso. Concluímos que o reconhecimento do território ancestral se constitui no regaste das representações culturais, nas relações dos saberes e fazeres junto às multiterritorialidades e o contínuo da Ação Territoriar etnogeograficamente. Como citar este artigo:SILVA, C. A. A natureza de um território no sertão do norte de Minas Gerais: a ação territoriar dos Kakriabá. Revista NERA, v. 23, n. 54, p. 284-3020 , mai.-ago., 2020.
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