O autismo é definido como um transtorno que interfere na interação social e nos padrões repetitivos de comportamento. Sabe-se que pode haver uma mudança na composição da microbiota intestinal de indivíduos autistas, tendo em vista que muitos com autismo apresentam sintomas gastrointestinais evidentes, os quais podem ser causados por populações bacterianas intestinais, sendo o filo Bacteroidetes bastante analisado, pois está envolvido, segundo pesquisas recentes, em doenças inflamatórias intestinais. Em vista disso, o objetivo do presente estudo é analisar o envolvimento entre as alterações relacionadas ao filo Bacteroidetes e sua influência no processo de desenvolvimento do autismo. Foi realizada uma pesquisa utilizando as seguintes bases de dados: Medline, Lilacs, Scielo e Web of Science, empregando os descritores Bacteroidetes e Autism Spectrum Disorder, utilizando o operador booleano “AND”. Ao final do processo de buscas, foram selecionados cinco artigos para servir de base para a escrita deste trabalho. Verificou-se, após análise, que o filo Bacteroidetes está envolvido no processo de desenvolvimento do autismo por causa da síntese de substâncias como os ácidos graxos de cadeia curta, os neurotransmissores, as vitaminas e os moduladores imunológicos, os quais acabam interligando-se com o sistema nervoso central e desencadeando o desenvolvimento patológico do transtorno. A partir disso, conclui-se que mais pesquisas que investiguem o envolvimento do filo Bacteroidetes no autismo são necessárias, com o objetivo de analisar, detalhadamente, seu provável aumento ou diminuição, de modo a relacionar as proporções com o grau do autismo envolvido, para, consequentemente, fornecer mais dados relevantes para melhores opções de tratamentos do espectro.
O transtorno do espectro autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento cujas alterações comportamentaispodem ser investigadas por meio de modelos animais de TEA e pela realização de testes comportamentais para avaliação das alterações. O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica sobre os modelos comportamentais animais que têm sido utilizados para o estudo do TEA e a correlação desses modelos com o comportamento humano no TEA. Para esta pesquisa bibliográfica, foi conduzida uma busca nas bases de dados Medline, Web of Science e Clinical Key, no período de junho a setembro de 2019, por artigos científicos na temática de estudo, sendo selecionados artigos publicados entre os anos de 2006 e 2019. No estudo experimental do TEA, são conduzidos testes comportamentais em animais considerando as características clínicas e manifestações do transtorno. Estes modelos experimentais são utilizados para a avaliação do potencial indutor de substâncias para o desenvolvimento do TEA, como para a avaliação de potenciais fármacos ou terapias não farmacológicas para o tratamento do transtorno. Os testes mais comumente utilizados são: teste de campo aberto, teste de enterramento de esferas de vidro, teste de interação social, teste do comportamento repetitivo de autolimpeza, teste do labirinto em cruz elevado, teste de habituação olfativa e odores sociais e teste claro-escuro. Reitera-se a importância desses testes em modelos in vivo de estudo do TEA, possibilitando uma maior compreensão das alterações comportamentais e um melhor entendimento desse transtorno.
BACKGROUND Chikungunya is an arbovirus caused by the Chikungunya virus (CHIKV). The symptoms are acute onset fever, joint and muscle pain, headache, nausea and fatigue. These symptoms usually disappear after two weeks, but a percentage of patients has joint involvement for months. It is precisely in these cases that point to the relationship between chikungunya and rheumatoid arthritis (RA). The inflammatory stimulus caused by chikungunya can act as a trigger in people with genetic predisposition for the development of RA.
INTRODUÇÃO: A doença causada pelo Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), gerou um fluxo crescente de pacientes infectados que necessitaram de atenção especializada em terapia intensiva, impactando sobremaneira o Sistema de Saúde, repercutindo de forma direta na experiência de Fisioterapeutas Intensivistas, profissionais fundamentais nessa assistência. OBJETIVO: Verificar modificações na prática clínica do fisioterapeuta intensivista durante a Pandemia de COVID-19 e identificar desafios enfrentados durante assistência aos pacientes infectados. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo de campo, exploratório, transversal e quantitativo, realizado de fevereiro a abril de 2021, com fisioterapeutas intensivistas de dois hospitais públicos (um municipal e outro estadual) da cidade de Fortaleza. Foi realizado um cálculo do fluxo de fisioterapeutas atuantes nessas unidades, estimando-se uma amostra de 71 profissionais para compor o estudo. Participaram da pesquisa os Fisioterapeutas Intensivistas que realizaram assistência a pacientes com COVID-19 e que possuíam vínculo com os referidos hospitais. Foram excluídos os fisioterapeutas na função de residentes, estagiários e preceptores presentes. Para coleta de dados utilizou-se formulário on-line viabilizado pela plataforma Google Forms, composto por perguntas objetivas relacionadas aos dados do profissional, infecção destes por COVID-19, presença de fatores de risco, modificações na prática clínica durante assistência, desafios enfrentados, situações vivenciadas e segurança durante atendimento ao paciente crítico com COVID-19. Os dados foram tabulados através do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Utilizou-se estatística descritiva com frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Participaram do estudo 59 fisioterapeutas intensivistas atuantes na linha de frente contra a COVID-19; destes, 40,6% foram infectados pelo vírus SARS-CoV-2. As principais modificações relatadas foram melhora no manejo da ventilação mecânica (86,4%) e melhor integração com equipe multidisciplinar (62,7%). Dentre os desafios enfrentados durante a assistência, o contexto completamente novo (89,9%) e o testemunho de experiências dolorosas de pacientes (76,3%) foram os mais marcantes. CONCLUSÃO: A pandemia proporcionou aos fisioterapeutas intensivistas novos desafios e modificações na prática clínica, requerendo atualização, implantação de novas práticas e maior interação em equipe multidisciplinar
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